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Aug 4, 2022 17 tweets 6 min read Read on X
☕️ O quê é OOP?

Sei que vocês estão cansados de ver artigos e threads do tipo, mas vamos nesta 🧵 de 15 passos tentar dissecar algumas características primordiais de OOP através de uma simulação de OOP em, isso mesmo, Bash script.

OOP em Bash, a thread 👇
Se você não tem hábito em Bash script, não há problema.

Os conceitos aqui explicados não exigem conhecimento avançado de Bash, a ideia é apenas tentar entender e simular OOP.
Para implementar OOP, precisamos obedecer algumas regras elementares:

* ter uma forma de representar o estado do objeto
* permitir execução dinâmica de ações no objeto

Claro que há mais coisas envolvidas, mas estas 2 são primordiais para se ter um mínimo de OOP.
Com Bash, conseguimos cumprir estas 2 regras? Vamos tentar demonstrar aos poucos, começando pela primeira.

Criamos então uma estrutura (função, pois não existem classes em Bash) que irá representar o template de um objeto
Okay. Agora, vamos ver como seria a uma potencial utilização desta função para criarmos objetos.

Basicamente é passar argumentos para a função.

"$1": tipo do objeto
"$2": referência para o objeto

demais args: key-pair que deve representar o estado inicial do objeto
Para fazer este truque funcionar, a função Object deve iterar por todos os args e criar o estado do objeto.

Mas onde fica tal estado, uma vez que Bash não é OOP?

Podemos deixar no estado global do script (credo, eu sei), onde cada atributo precede com a referência do objeto
Okay, resolvemos a primeira regra, garantindo que o objeto tem um estado único e acessível (mas infelizmente global devido à característica léxica da linguagem).

E quanto à segunda regra, a ~execução dinâmica de ações no objeto~, ou comportamento?

Algo assim hipoteticamente:
Mas "chamar uma função" em um objeto não é possível, pois Bash não tem ~escopo léxico~, que é uma característica importante para que tenhamos o despacho dinâmico de mensagens em tempo de execução.

Entretanto podemos recorrer a outro truque.
Dá pra guardar a função em uma variável associada ao objeto, e *posteriormente* passar a referência desse mesmo objeto para a função, que será então executada.

Começamos por definir, na criação do objeto, um argumento a mais que representará o comportamento.
Então, definir a função em si que recebe a referência do objeto como primeiro argumento
Para então, modificar Object que agora também precisa saber fazer parse do argumento "fn_xxxx" que representa uma função do objeto, e guardar a referência da função em um atributo global de account (por isto o kind)
Com isto, podemos começar a criar objetos e chamar a função display neles.

Super YAY, mas dá pra melhorar isto.
Indo além, dá pra criar outra função chamada "Account", que será um wrapper para criação de objetos do tipo Account, assim dá pra agrupar todas as funções relacionadas à account dentro desta mesma estrutura.

Tá parecendo uma classe em OOP, não? :P
Implementação completa de Object
Agora, é só brincar com OOP em Bash
O código completo bem como uma explicação mais detalhada em inglês está neste Gist:

gist.github.com/leandronsp/5e7…

A ideia desta thread foi mostrar como que com 2 truques em Bash conseguimos simular 2 características primordiais de OOP.

Dá aquele RT maroto, gratidão ♥️
artigo quentinho publicado no #DEVCommunity

dev.to/leandronsp/sim…

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Jan 24
Não costumo dar dica de inglês pq não sou professor, mas tá aqui oq funcionou pra mim lá atrás qdo tudo era mato e não tinha internet nem dinheiro pra pagar cursinho de inglês.

Short🧵

(tldr; imagem já é pequeno spoiler) Image
Disclaimer

Assumindo que vc, assim como
eu, não nasceu com o c# virado pra lua e nao teve acesso a bons cursos de ingles com a devida frequencia. +
Basics

Pra correr atras do preju, esse livro é gold. Mesmo.

Ajuda a dar o up necessario na gramatica.

Cada pagina é uma lesson diferente com explicacao e exercicios. That’s enough, tudo oq nós mortais precisamos. Next.

+ Image
Read 11 tweets
Sep 6, 2023
Alguns ajustes no NGINX e PostgreSQL e minha versão Ruby ganha um aumento de tput que garante 46k inserts.

"Ajuste pra cima", eles dizem.

Não. É pra baixo.
As queries são rápidas, ñ preciso floodar a stack toda com mtos requests à espera: latência gera custo.

Detalhes na 🧵
Image
Image
TL;DR

- API com I/O assíncrono
- NGINX com 256 worker connections
- NGINX com least_conn para não jogar mais requests em upstream muito ocupado
- PostgreSQL com 30 max connections e tbm com 30 acessos simultâneos ao I/O
- Connection pool de 15 em cada API
Image
Image
Configuração do NGINX

Se eu abrir a torneira no NGINX pra sei lá, 10 mil conexões, ele vai tentar jogar o máximo possível no socket.

Eu teria que ter capacidade de vazão na API... +
Read 19 tweets
Aug 26, 2023
pessoal, apesar da zuera do Java não ter estado no TOP 15 da @rinhadebackend (kkkkk), queria deixar aqui algumas impressões sobre aspectos de concorrência em sistemas,

e que a natureza do desafio não coloca nenhuma lang em demérito, apesar da _zuera never ends_™️

as always, 🧵
quando um programa ou processo precisa realizar alguma computação, este é colocado pelo sistema operacional (SO) em uma fila,

tão logo a CPU fica disponível, o processo é atribuído à CPU e ganha uma fatia de utilização definida pelo escalonador do SO, que faz +
a troca de contexto entre diferentes processos na CPU.

processos não compartilham memória a princípio, e acontece que dentro de certos processos, podem ainda ser utilizadas outras estruturas menores de concorrência no SO, que compartilham memória, tbm chamadas de threads +
Read 23 tweets
Jul 11, 2023
xargs for the rescue

nesta pequena 🧵, iremos ver como utilizar xargs pra resolver o problema ali proposto pelo Seraphini. sem precisar de ferramentas adicionais, xargs funciona out-of the-box em qualquer sistema UNIX-based.

cada opção do comando será explicada ao detalhe 🔎 https://t.co/MLAVd4XLyI
um background super simples

vamos partir com a premissa que temos uma função simples que dorme meio segundo e será nosso "background job"
pretty neat. agora, vamos utilizar brace expansion no Bash para gerar um range, por exemplo, de 1 a 10.

cara número no range será usado posteriormente como argumento na função `process $1`
Read 15 tweets
Apr 17, 2023
Já ouviu falar de concorrência e paralelismo, mas os conceitos ainda dão nó quando as pessoas falam de threads, coroutines, canais, async etc?

Nesta 🧵, vou tentar trazer alguns pontos essenciais, passando por breve história dos computadores modernos e sistemas operacionais.
🔵 Cartões Perfurados

Nos anos 40 surgiram computadores capazes de interpretar programas que eram "persistidos" em cartões físicos perfurados.

Esses computadores eram lentos e executavam um programa por vez, ou seja, não permitiam o enfileiramento de programas. +
Algumas décadas mais tarde, computadores ficaram menores e mais rápidos.

Cartões perfurados foram substituídos por métodos mais sofisticados de armazenamento, tais como fita magnética. +
Read 42 tweets
Feb 22, 2023
Finalizei minha saga aprendendo (e escrevendo sobre) Tekton CI/CD.

Esta série de artigos é um ciclo completo e automatizado de entrega de uma aplicação simples que tá no Github.

Aqui nesta 🧵 vou dar um overview de cada artigo com o devido link.

0/6

#Kubernetes #Docker
Um pequeno disclaimer

Embora Tekton sirva para rodar o próprio CI no Kubernetes, os conceitos aqui apresentados podem ajudar a *entender melhor* de sistemas CI/CD no geral, inclusive os que trabalhamos no dia-dia, tais como Github, Gitlab, CircleCI etc

+
O primeiro foi uma introdução aos 3 principais componentes do Tekton: Step, Task e Pipeline.

São peças importantes que têm sua lógica fundamentada em diversos outros sistemas de CI/CD.

1/6

dev.to/leandronsp/tek…
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