Como o “Homem dos doces” e o “Palhaço Assassino”, dois dos maiores assassinos e estupradores em série da história dos Estados Unidos, estavam ligados? Os segredos sórdidos de Dean Corll e John Wayne Gacy:
8 de janeiro de 1973. Houston, Texas. Três adolescentes estão em frente a uma casa. Na entrada da residência, as autoridades chamadas encontram o corpo nu e moribundo de Dean Corll, um eletricista conhecido na vizinhança por ser simpático, cavalheiro e entregar doces a crianças.
Ele era conhecido como “Candyman” em razão desse hábito. Ao entrarem em sua casa, no entanto, ficou claro que ele não era um mero homem dos doces: havia tábuas com buracos e cordas, algemas, brinquedos sexuais, bebidas e maconha, além de outros itens estranhos.
Inicialmente, parecia ser uma orgia regada a álcool e drogas que terminou de forma trágica; porém, a verdade era muito mais sinistra. “Essa é uma história sem redenção. Não há nada além de terror, loucura e dor nela” comentou Skip Hollandsworth, editor executivo do Texas Daily.
Um dos adolescentes, Elmer Wayne Henley, 19, confessou ter matado Corll, alegando legítima defesa. Ocorre que esta não foi sua única confissão: ele passou os próximos dias apontando lugares nos quais a polícia encontraria as vítimas de Corll.
Um galpão de barcos, uma área próxima a uma cabana na floresta e na praia: depois de dias escavando, 27 cadáveres de adolescentes de 13 a 20 anos foram encontrados enterrados. Antes de morrerem, todos haviam sido estuprados e torturados pelo “Homem dos doces”.
Henley e David Brooks, 18, confessaram que foram aliciados para auxiliar Corll nos crimes, sendo pagos por toda vítima que levavam até ele – normalmente oferecendo carona na van do serial killer. No fim, Henley o matou por temer pela própria segurança.
Corll havia o ameaçado, dizendo que se fizesse algo com ele, uma “organização” em Dallas o mataria. Brooks e Henley pegaram prisão perpétua, mas permanecia a pergunta: do que se tratava tal organização? A resposta ficaria mais clara com a prisão de outro serial killer.
John Wayne Gacy, mais conhecido como o “Palhaço Assassino”, era um empreiteiro respeitado de Chicago, Illinois. Era trabalhador, simpático e adorado pelos vizinhos e sócios. Era um palhaço credenciado – chamado “Pogo” – e fazia trabalho voluntário em hospitais com crianças.
Após o desaparecimento do jovem Robert Piest, 16, no fim de 1978, uma investigação foi lançada contra Gacy, a última pessoa com quem “Rob” foi visto. Na casa do empreiteiro, foram encontrados itens “familiares” a outro caso, como tábuas com cordas em buracos e algemas.
Também acharam livros sobre sexo, brinquedos sexuais, diversas chaves de carro, distintivos policiais, carteiras de habilitação, joias e anéis de formatura do ensino médio e pulseiras de identificação. Assim, suspeitava-se de que ele estaria relacionado a mais desaparecimentos.
A suspeita se mostrou bem fundada: depois de Gacy ser preso em flagrante por portar maconha e distribuir a droga a menores, sua casa foi revistada novamente – desta vez, com uma indicação de um dos funcionários de John: cavar embaixo do vão do entrepiso da casa.
Após dias de escavação, os achados foram perturbadores, embora esperados: 29 cadáveres de jovens, todos na mesma faixa etária das vítimas de Corll. Gacy confessou ter jogado outros 4 corpos em um rio há alguns quilômetros de sua casa, incluindo o de Robert Piest.
Na cadeia, Gacy confessou ser o responsável por todos os crimes, até explicando suas táticas – uma delas, um truque para algemar as vítimas e depois amarrá-las em tábuas utilizando cordas e um pedaço de pau que ele teria aprendido com um indivíduo de Houston.
Entretanto, entre as questões remanescentes, um fato inquietava os investigadores: dentre as vítimas dos serial killers, havia indivíduos que haviam desaparecidos em estados diferentes dos EUA, algumas vezes, há milhares de quilômetros de onde seus corpos foram encontrados.
Por mais estarrecedores que fossem os casos de forma individual, a semelhança entre o modus operandi dos assassinos era clara. Contudo, a verdade das conexões entre Gacy e Corll era mais profunda e muito mais perturbadora do que qualquer um poderia imaginar.
No documentário “Segredos Sórdidos – Dean Corll e John Wayne Gacy”, a produção original do discovery+ traz à tona, de forma inédita, as relações de dois dos maiores estupradores e assassinos em série da história com uma rede internacional de tráfico de crianças.
A produção revela como um homem criou a rede de pedofilia na década de 70, incluindo um “banco de dados” de meninos e adolescentes levados à prostituição após serem abandonados, sequestrados ou vendidos pela família e uma longa lista de clientes influentes.
Empresários, juízes, parlamentares e outras autoridades integravam o rol de envolvidos no tráfico de jovens. Em alguns casos, o esquema impregnava instituições importantes: foi o caso de uma tropa de escoteiros de fachada criada para a produção de pornografia infantil.
Também são mostrados detalhes de como panfletos da operação circulavam nos correios – e os conteúdos sinistros que continham. Ainda, é explicado como o caso permaneceu ignorado por muito tempo e que, mesmo após sua divulgação, a maioria dos envolvidos permaneceu impune.
Além disso, o documentário traz uma série de entrevistas exclusivas com investigadores, jornalistas e familiares das vítimas, que detalham as circunstâncias dos casos e como o contexto social da época auxiliou na prática de pedofilia e crimes sexuais em massa.
Ainda, a produção contém as jornadas de um policial, Jason Moran, e uma médica-legista, Sharon Derrick, para identificar as vítimas de Gacy e Corll cuja identidade permaneceu oculta após serem encontradas por não existirem testes de DNA à época dos casos.
“Não saber o destino de uma pessoa amada é pior do que ouviu o que aconteceu”, explicou Moran. O documentário ainda revela áudios nunca antes divulgados de John Gacy, enquanto tentava escapar do corredor da morte. Ele ofereceu uma versão bem diferente daquela que havia confessado
Nesses relatos, dirigidos a um investigador amador que se interessou pelo caso de Gacy, ele alega que, na verdade, ele só seria culpado de “um ou dois” assassinatos, atribuindo os outros a membros da rede de pedofilia que trabalharam para sua empreiteira.
Segundo Gacy, sua casa teria sido usada como uma área de desova pelo grupo. Por fim, Jerome Elam, uma das vítimas do esquema de tráfico de garotos, conta como foi sua experiência: sua venda aos 5 anos, os sete anos sendo abusado e molestado por quem pagasse e seu escape.
Elam também chama atenção ao legado do caso: foram criados diversos mecanismos legais de proteção à criança e ao adolescente; contudo, ele ressalta que vivemos numa era em que, em vez de o problema ser resolvido, as redes de pedofilia apenas aumentaram.
Homem russo força o estuprador de sua filha a cavar a própria cova e se matar:
Vyacheslav Matrosov, russo de 35 anos, é casado e pai de duas filhas. Em setembro de 2021, ele estava com seu melhor amigo, Oleg Sviridov, 32, quando pegou o celular do parceiro. Enquanto olhava a galeria, Matrosov encontrou um conteúdo perturbador: Sviridov abusando de sua filha
No vídeo, Sviridov força uma das filhas de Matrosov, de apenas 8 anos, a realizar atos sexuais nele, enquanto se escuta a menina dizendo, em prantos, “Oleg, já chega, não aguento mais. Eu quero ir para casa”. Após ver a filmagem, o pai da vítima espancou o pedófilo.
Corpo de adolescente que estava desaparecida há 1 ano é encontrado sem vida em carro de artista. Entenda o caso D4vd e Celeste:
Um caso ganhou repercussão internacional neste mês de setembro. O corpo de Celeste Rivas Hernández, de 15 anos, foi encontrado em avançado estado de decomposição dentro de um Tesla registrado em nome do cantor David Anthony Burke, conhecido como d4vd, de 20 anos, em Los Angeles.
A descoberta aconteceu no dia 8 de setembro de 2025, quando funcionários de um pátio de reboque, em Hollywood Hills, acionaram a polícia após sentirem um forte odor vindo do veículo.
Entenda o caso Iryna Zarutska, a ucraniana que foi brutalmente assassinada dentro de um trem nos Estados Unidos:
Na noite de 22 de agosto de 2025, a vida de Iryna Zarutska, de 23 anos, terminou de forma brutal dentro de um metrô em Charlotte, Carolina do Norte. Refugiada ucraniana, ela havia deixado Kiev em 2022, fugindo da guerra.
Nos Estados Unidos, trabalhava em uma pizzaria, estudava, falava inglês fluentemente, se dedicava à arte e sonhava em ter uma vida tranquila. Seus amigos e familiares a descreveram como uma jovem que era gentil, criativa e apaixonada por animais.
🚨Menina de 11 anos morre após ser espancada por cinco colegas dentro da escola, após se recusar a “ficar” com um deles:
Alícia Valentina Lima Santos Silva, de 11 anos, faleceu no domingo (7), no Hospital da Restauração, em Recife, após ser brutalmente espancada por colegas dentro da Escola Municipal Tia Zita, em Belém do São Francisco, no Sertão de Pernambuco.
Segundo o boletim de ocorrência registrado na segunda-feira (8) e lido durante reportagem da TV Globo na terça-feira (9), Alícia foi violentamente agredida por quatro meninos e uma menina no banheiro da escola, na última quarta-feira (3).
O bizarro caso da mulher que apareceu morta após dizer que estamos em uma matrix. “É tudo um jogo, um experimento social”:
Erin Valenti, de 33 anos, nasceu em Greater Salt Lake City, em 1986. Ela completou seus estudos na University of Internacional Business and Economics. Segundo artigos, Erin foi CEO Fundadora da TINKER, uma startup tecnológica de aplicativos corporativos de Utah (EUA).
Em outubro de 2019, Erin viajou a negócios para Palo Alto, Califórnia; segundo os pais, Erin ligou para eles e teve uma longa conversa: na ligação ela reclamava que havia deixado a amiga em um local e que no momento não encontrava nenhum carro para alugar.
🚨Adolescente tira a própria vida com ajuda de IA e pais processam o ChatGPT após encontrarem mensagens perturbadoras:
A morte de Adam Raine, de 16 anos da Califórnia, nos Estados Unidos, se tornou um dos processos mais importantes já movidos contra uma empresa de inteligência artificial. O jovem usava diariamente o ChatGPT, desenvolvido pela OpenAl, e tirou a sua própria vida em abril de 2025.
Agora, seus pais processam a companhia alegando que a ferramenta não apenas falhou em oferecer apoio em momentos delicados, como também teria contribuído para que ele avançasse em seus planos de autoagressão.