“Todos concordamos que, sem a interferência dela na vida dele, Conrad ainda estaria vivo.” O que leva uma namorada a incitar o suicídio do companheiro? Como e porque Michelle Carter levou Conrad Roy a tirar a própria vida.
Conrad Henri Roy III nasceu em 12 de setembro do ano de 1995, em Mattapoisett, Massachusetts (EUA). Filho de Lynn Roy e Conrad Roy Jr., ele sempre foi uma pessoa proativa, auxiliando no negócio de serviços marítimos da família desde jovem.
Na escola, seu desempenho era exemplar: tirava notas altas, tendo se formado no ensino médio com as médias de sua classe, e era um atleta de destaque em diversos esportes, incluindo beisebol, remo e atletismo.
Com sua excelência acadêmica, Conrad foi aceito na Universidade Estadual de Fitchburg para cursar Administração. No mesmo ano, 2014, ele havia obtido sua licença de capitão marítimo, se aproximando do seu sonho de trabalhar como capitão de barco rebocador.
Além disso, ele também tinha uma ótima relação com sua família, sobretudo com sua mãe e irmãs, além de ter diversos amigos e uma boa vida social – ou, pelo menos, é a impressão que o rapaz passava. A verdade, no entanto, é que Conrad lidava com ansiedade e depressão havia anos.
O jovem foi diagnosticado depressão e ansiedade social em 2011. Sua condição se agravou quando, no ano seguinte, seus pais se divorciaram. A situação culminou em outubro de 2012, quando Conrad tentou se suicidar enquanto estava na casa do pai.
No entanto, ele contou para uma amiga próxima, Aryanna, sobre o que estava fazendo. Ao tomar conhecimento da situação, ela alertou a mãe de Conrad, que, por sua vez, ligou para a emergência, que conseguiu socorrê-lo antes que fosse tarde demais.
“Parecia um grande pedido de ajuda”, relembrou Aryanna. Para a mãe de Conrad, a amiga teria salvado seu filho. Após retornar para casa, ele prometeu para Lynn que nunca tentaria encerrar a própria vida novamente e, por um tempo, parecia que cumpriria a promessa.
Conrad continuou sofrendo com ansiedade e depressão; contudo, desta vez, ele havia outra pessoa que poderia contar como seu “porto-seguro”: Michelle Carter, uma jovem que conheceu durante uma viagem com a família no estado da Flórida em fevereiro de 2012.
Michelle morava em Plainsville, cidade a cerca de uma hora de Fairhaven, onde Conrad vivia. Na superfície, eles aparentavam estar em situações semelhantes: assim como Roy, Carter era uma estudante exemplar, com diversos amigos e que praticava esportes.
Num evento da turma do último ano do ensino médio de seu colégio, Michelle foi nomeada como a “aluna que provavelmente melhoraria seu dia”. Além disso, também batalhava com seus próprios demônios: ela tinha depressão e desenvolveu anorexia nervosa.
Por mais de dois anos, eles interagiam online frequentemente. Nesse período, Michelle foi a única pessoa com quem Conrad compartilhou seus pensamentos mais sombrios e, por muito tempo, ela tentou ajudá-lo a lidar com suas tendências suicidas.
Assim, a notícia de que Conrad foi encontrado morto em seu carro em julho de 2014 teria sido um choque para todos, incluindo Michelle. Havia uma bomba de água à gasolina no banco de trás que foi utilizada para criar uma substância tóxica e asfixiar quem estivesse no veículo.
“Foi aparentemente um suicídio, e claro que ‘aparentemente’ é a palavra-chave.”, declarou Michael Myers, delegado de Fairhaven. De fato, o que parecia ser o desfecho que Conrad escolheu para sua vida seria, na verdade, resultado de uma coação emocional por Michelle.
Em “Michelle Carter e as Mensagens da Morte”, documentário do discovery+, são revelados detalhes da investigação que levaram a polícia a acreditar que a cena de morte de Conrad não se tratava de suicídio, mas um homicídio ocasionado pela influência de Michelle.
A produção examina a relação dos dois – se eram amigos ou namorados – e as motivações que levaram Michelle a repentinamente mudar sua postura em relação a Conrad: de “porto-seguro” e conselhos para auxiliá-lo a lidar com seus problemas à incitação ao suicídio.
Também é revelado que, pouco antes de sua morte, Conrad gravou vídeos em que falava de sua condição, reconhecendo suas dificuldades, mas demonstrando uma perspectiva positiva. “Eu quero me recuperar disso... só preciso da minha confiança e da capacidade de seguir em frente”.
“Infelizmente, Michelle Carter é quem estava do outro lado do celular”, desabafou a promotora Maryclare Finn. Nos momentos em que mais precisava de ajuda, Conrad recorreu a quem o deu suporte por tanto tempo. Porém, ele acabaria sendo um peão no jogo articulado por Michelle.
“Todos concordamos que sem a interferência dela na vida dele, Conrad ainda estaria vivo”, relembrou o detetive Scott Gordon. O dia da morte, as reações da família e amigos, as notas de suicídio, a falta de evidências no celular de Conrad – tudo estava planejado por Michelle.
O documentário mostra como Michelle manipulou a narrativa do suicídio de Conrad para obter simpatia por ser a namorada de luto, chegando a reconfortar a mãe do jovem por meses e a promover um evento beneficente em homenagem a Roy – sediado em Plainsville em vez de Fairhaven.
Ela não contava, contudo, que Conrad, embora tenha cedido à pressão de Michelle, não apagaria as conversas dos dois de seu celular. Mesmo assim, não seria simples denunciar Carter por um ato que não era considerado crime no estado de Massachusetts.
Mesmo após ser indiciada, o julgamento foi complexo, pois lidava com uma questão sem precedentes naquele estado. A produção do discovery+ mostra as estratégias da promotoria e da defesa e o debate entre o limite que separa liberdade de expressão de ato criminoso.
Também são evidenciadas provas que só ficaram conhecidas no julgamento, como a revelação de que Conrad havia sido agredido pelo pai, que Michelle usou a morte para ser popular e que, antes de julho de 2014, ela teria o impedido de cometer suicídio em outras ocasiões.
O mais perturbador, todavia, foi a revelação de que Michelle estava em ligação com Conrad durante o momento de sua morte, e que uma única frase poderia ter sido a diferença entre a vida e a morte de Roy, que chegou a deixar o veículo após ligar a bomba que o asfixiaria.
Para ter acesso a entrevistas exclusivas, informações inéditas e detalhes sobre as repercussões e legado do caso Conrad, confira o documentário “Michelle Carter e as Mensagens da Morte”, disponível somente no serviço de streaming do @DiscoveryPlusBR !
Em 8 de junho de 2018, Vitória, de 12 anos, saiu de casa para andar de patins e seu corpo só foi encontrado oito dias depois. A menina morava com a mãe e dois irmãos, em Vila Nova, Araçariguama, município de São Paulo.
Seus pais eram separados. Sua mãe, Rosana Guimarães, era professora, enquanto seu pai, Luiz Alberto Vaz, trabalhava em uma empresa de segurança. Segundo Rosana diz, o sonho de Vitória era ser modelo e atriz de telenovela.
CASO VITÓRIA: Corpo da jovem de 17 anos é encontrado. Ela estava com a cabeça decapitada e o cabelo raspado.
A Polícia Civil de São Paulo encontrou, nesta quarta-feira (5), o corpo da jovem Vitória Regina de Souza, em uma região em Cajamar, na região metropolitana de São Paulo. Ela estava desaparecida desde o dia 26 de fevereiro.
De acordo com o delegado Aldo Galeano, da Seccional de Franco da Rocha, a família da jovem de 17 anos não teve dúvida ao fazer o reconhecimento do corpo.
Vitória foi decapitada pelo criminoso, teve o cabelo raspado e foi encontrada vestindo apenas um sutiã. De acordo com os investigadores, o corpo já está em estado de decomposição e foi abandonado na mata há cerca de quatro ou cinco dias.
Assédio, violência, envenenamento, drogas ilícitas e muito mais ocorriam nos bastidores do famoso clássico “O Mágico de Oz”.
O filme “O Mágico de Oz” lançado em 18 de setembro de 1939, dirigido parcialmente por Victor Fleming, tornou-se um filme de enorme sucesso na época. Porém, o que muitos não sabem é que, diferente do maravilhoso sonho da Dorothy no longa, nos bastidores foi um verdadeiro pesadelo.
Uso forçado de drogas ilícitas, assédio sexual, violência, longas horas de trabalho, envenenamento, condições precárias no 'set' de filmagem e muito mais ocorriam nos bastidores. Os atingidos foram os funcionários e principalmente os atores, que foram os mais prejudicados.
A fã de casos criminais que foi morta, violentada e canibalizada por amigo que compartilhava dos mesmos interesses:
Gabriel da Conceição Bento, de 18 anos, e Maria Eduarda Silva Barreto – conhecida como Nyah, de 17 anos – eram colegas de escola e estudavam no Colégio Dr. Newton Alves, em Atafona, São João da Barra, RJ.
Na manhã de 1º de dezembro de 2023, Gabriel atraiu Maria Eduarda até sua residência com o pretexto de presenteá-la com um livro sobre serial killers, demonstrando a premeditação do crime, já que ambos eram aficionados por histórias de assassinos em série.
CASO RAYANA: Homem que sequestrou e abusou sexualmente de uma criança de 9 anos é linchado até a morte pela população.
Um idoso, de 61 anos, que havia sequestrado uma menina de 9 anos, foi morto por moradores da cidade de Tramandaí, no litoral do Rio Grande do Sul, na manhã desta quarta-feira (26).
A Brigada Militar do RS informou que recebeu a denúncia de desaparecimento da criança na noite desta quarta-feira (25). Na manhã de hoje, uma equipe da BM foi informada de que a menina havia sido levada para dentro de um estabelecimento.
O caso Natany Alves: A jovem sequestrada e assassinada a pedradas após sair da igreja.
No domingo, 16 de fevereiro de 2025, Natany Alves Sales, estudante de Química que trabalhava em uma empresa de calçados, participava de um culto em uma igreja evangélica no centro de Quixeramobim, Ceará.
Durante a celebração, Natany saiu para buscar um objeto em seu carro, estacionado na Rua Tabelião Miguel Câmara. Enquanto estava dentro do veículo, três homens se aproximaram com a intenção de roubá-lo. A ação dos criminosos foi capturada por uma câmera de segurança.