#BolsonaronoJN disse que não existiram casos de corrupção durante seu governo. Gostaríamos de lembrar alguns dos casos de corrupção que foram amplamente divulgados pela imprensa para refrescar a memória do presidente 👇
Ainda em 2018, ficamos sabendo do Laranjal do PSL, que levou o ex-ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a ser acusado de falsidade ideológica eleitoral e organização criminosa por fraudes em candidaturas femininas e desvio do fundo eleitoral. poder360.com.br/governo/minist…
O ex-ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, caiu após a PF apontar fortes indícios de seu envolvimento em um esquema de exportação ilegal de madeira. Após o escândalo, diretores e o presidente do Ibama foram afastados de seus cargos. exame.com/brasil/pf-apon…
Com o apoio do Centrão, Bolsonaro criou um esquema que já repassou mais de R$ 3 bilhões dos cofres públicos através de emendas parlamentares. Sem transparência ou distribuição justa de recursos, os indícios de mau uso das verbas públicas são abundantes. politica.estadao.com.br/noticias/geral…
Durante a pandemia, suspeitas de um grande esquema de corrupção na compra das vacinas Covaxin chegaram ao presidente, mas nenhum inquérito chegou a ser aberto pela Polícia Federal para investigar o assunto. www1.folha.uol.com.br/poder/2021/06/…
No MEC, um grupo de pastores ligados ao ex-ministro Milton Ribeiro cobrava propina de prefeitos de todo o Brasil para liberar verbas destinadas à educação. As suspeitas levaram à prisão preventiva do ex-ministro. jota.info/jotinhas/ex-mi…
Estes são só alguns dos casos de corrupção que envolvem diretamente o círculo mais íntimo do atual governo.
Jair Bolsonaro pode até “esquecer” seletivamente tudo isso, mas quem sentiu na pele os efeitos da corrupção durante seu governo não se esquecerá.
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PERIGO REAL: No contexto de autoritarismo e disputa eleitoral do país, o uso disseminado de ferramentas de espionagem digital pode ser explosivo. O descontrole aumentou graças a uma reforma na surdina da Lei das Organizações Criminosas. Entenda 👇
A Lei 12.850/2013, também chamada de Lei das Organizações Criminosas, foi promulgada há quase 10 anos e trouxe inovações importantes para o combate ao crime organizado, incluindo grandes esquemas de corrupção. Ela regulamentou, por exemplo, as delações premiadas.
Mas, em 2015, uma emenda "jabuti" foi aprovada sem nenhum alarde e alterou a Lei das ORCRIMs, criando uma enorme e perigosa brecha. Foram adicionados 2 parágrafos ao Art. 3º, que trata dos meios lícitos de investigação e obtenção de prova. O texto legal ficou assim:
O “Estado de Emergência” é da democracia. A Constituição foi alterada no episódio mais radical do autoritarismo legislativo imposto ao país por Lira e Bolsonaro. Se não houver controle do Judiciário, será mais um largo passo rumo ao arbítrio. As manobras avassaladoras:
A PEC Kamikaze pegou “carona" em um texto sem vínculo direto, mas que estava pronto para o plenário. O pacote eleitoreiro foi enxertado numa proposta cuja ementa original era "Altera o art. 225 da CF para estabelecer diferencial de competitividade".
A sessão de votação na Câmara foi mantida suspensa por um dia inteiro, com uma canetada que descumpre o limite de suspensão de até no máximo uma hora. Lira utilizou da sessão não encerrada para alterar o Regimento e garantir a votação.
Fundamental à defesa de direitos, a advocacia deve ser valorizada e defendida. Mas, por ser uma atividade com alto risco de corrupção, precisa ser regulada e fiscalizada. Artigos da Lei 14.365, sancionada hoje, aumentam gravemente os riscos de corrupção.🧵 valor.globo.com/politica/colun…
O novo § 4º inserido ao Art. 2º do Estatuto da Advocacia autoriza expressamente a prestação de serviços apenas verbais e sem requisitos básicos de formalização e documentação, o que agrava muito mais o risco de serviços fictícios para lavagem de dinheiro.
Os § 14º, 15º, 16º do Art. 7º retiram do Ministério Público e do Poder Judiciário a competência de analisar e decidir sobre a prestação de serviços e cobrança de honorários suspeitos de lavagem de dinheiro e outros crimes, transferindo este poder à própria OAB.
O gabinete paralelo do MEC é mais um grave episódio no processo de captura do Estado brasileiro pela aliança Bolsonaro-Centrão.
Não é “só” corrupção. É o desmanche acelerado das instituições que sustentam a nossa democracia.
A lista de casos é imensa e não para de crescer 👇🧶
No Ministério da Saúde, ocupado por militares sem formação técnica em saúde pública em meio à pandemia, foram denunciados esquemas de corrupção que ocorreram sordidamente às custas da maior tragédia humanitária da história brasileira. g1.globo.com/politica/blog/…
No Ministério do Meio Ambiente, o aparelhamento dos cargos resultou no sucateamento da capacidade de fiscalização e culminou em um escândalo que chocou o mundo: o ex-ministro Salles investigado pela PF por esquema de tráfico internacional de madeira. politica.estadao.com.br/noticias/geral…
DENUNCIAMOS ao Grupo de Trabalho Antissuborno da OCDE o desmanche sem precedentes das estruturas de enfrentamento da corrupção no Brasil, que levaram décadas para serem construídas. bit.ly/34wz7Pu
DENUNCIAMOS a ingerência política do governo federal e a perda de independência de órgãos fundamentais para o combate à corrupção, como a PGR, a PF, a Receita Federal e o Coaf.
DENUNCIAMOS o desmonte de órgãos e leis ambientais (catapultando a criminalidade ambiental e as violações de direitos), os retrocessos na transparência e os ataques inaceitáveis contra ONGs, acadêmicos e jornalistas.
A condenação de Cabral anulada hoje pela 2ª Turma do STF incluía um esquema de corrupção que desviou R$ 600 milhões de um hospital no Rio e causou enorme sofrimento a milhares de pessoas. As vítimas são pacientes de traumas, amputações e má formação que buscavam tratamento.
As operações Fatura Exposta e Ressonância investigaram contratos celebrados desde a década de 90 entre a Secretaria Estadual da Saúde do RJ e o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, que envolveriam um esquema duradouro de fraudes em licitações para compras na Saúde.
O esquema incluía impostos de importação na compra de produtos licitados (o que não existe qdo a importação é feita por gestor público). O valor "a mais" era dividido pelo alto escalão do gov. e empresas vencedoras, inclusive com confissão de propina de grandes multinacionais.