Na maioria das vezes, um cenário de recessão significa mais dificuldades financeiras para a economia e para a população, podendo, ainda, afetar os investimentos.
A recessão é um quadro que se caracteriza pela retração da atividade econômica de um determinado mercado. Um período de recessão pode ser curto ou longo, dependendo da magnitude de suas causas e das medidas adotadas por governos, por exemplo.
Para identificar essa situação, há a definição de que a recessão acontece quando o Produto Interno Bruto (PIB) trimestral de uma economia apresenta 2 quedas consecutivas.
Essa situação de retração econômica, que resulta no recuo dos resultados das empresas, envolve o bear market
O bear market se refere, normalmente, à queda no mercado de ações em um determinado período. O nome tem relação com o movimento dos ursos, que atacam suas presas de cima para baixo — assim como ocorre com os preços dos ativos no mercado durante uma recessão.
Além de entender o que significa a recessão, vale saber que ela pode ocorrer por diversos motivos. Por exemplo, uma alteração no cenário econômico, financeiro ou político pode gerar um quadro desse tipo.
É o que ocorreu de modo global por causa da pandemia de covid-19.
Como múltiplas atividades tiveram que ser suspensas temporariamente, muitos mercados encararam a recessão, com retração do crescimento.
Outro motivo para esse cenário pode ser a aceleração da inflação.
Devido à perda do poder de compra da população, é comum haver a implementação de uma política monetária de aumento de juros. Isso encarece o crédito, diminui o consumo e pode frear o desenvolvimento da economia.
Ainda, é preciso considerar que uma recessão pode ocorrer devido à configuração externa, em vez de se concretizar apenas por condições do mercado interno. É o que acontece, por exemplo, quando a economia dos Estados Unidos entra em recessão.
Sendo esse o principal mercado do mundo, o que ocorre naquele país tende a se refletir em outros mercados e gerar uma recessão global. Foi o que ocorreu na crise de 2008 e pode se repetir a partir de 2022, devido à desaceleração econômica do país causada pela inflação persistente
Uma certeza que você deve ter no momento de investir é que não há investimento livre de risco. Mesmo as aplicações de renda fixa apresentam riscos, ainda que sejam mínimos em alguns casos. Logo, você precisa aprender formas de proteger o seu capital.
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No mercado financeiro, uma das estratégias de proteção mais conhecida se chama “hedge” — você já a conhece? Ela é usada para proteger um portfólio ou um investimento contra a volatilidade, podendo ser colocada em prática de diferentes maneiras.
A proposta é trazer mais previsibilidade e equilíbrio para o seu portfólio, auxiliando na prevenção de perdas financeiras — especialmente em períodos de grande volatilidade.
Um cenário de recessão econômica significa que pode ocorrer uma piora nas condições gerais do mercado e o aumento dos riscos. Por isso, é fundamental saber como investir para se proteger diante de um quadro de recuo da economia.
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1.Identifique seu perfil de risco e os objetivos financeiros
Antes de tomar qualquer decisão de investimentos, é essencial entender suas características como investidor. Diante de um quadro de recessão econômica e crise financeira, é ainda mais importante focar nesses aspectos.
Comece analisando o seu perfil de investidor, que pode variar entre conservador, moderado e arrojado. Ele indica qual é o seu nível de tolerância ao risco. Assim, você saberá quais oportunidades podem ser interessantes e quais mecanismos de proteção são mais relevantes para você.
Vale conhecer algumas formas de se proteger contra os seus efeitos, resguardando seu patrimônio e o alcance dos seus objetivos — especialmente no longo prazo.
Veja como se proteger dos cisnes negros:
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1.Monte uma reserva de emergência
Montar uma reserva de emergência é dispor de um montante disponível para superar imprevistos. Pode ser composta pelo valor correspondente a 6 meses do seu custo de vida. Também é importante investi-la em alternativas seguras e com alta liquidez.
2.Diversifique
É uma estratégia que prevê fazer investimentos com níveis de riscos distintos. Assim, ao compor uma carteira com investimentos de diferentes classes, setores e mercados, você tem a chance de diluir parte dos riscos e ampliar o potencial de retorno do portfólio.
No Brasil a semana passada foi ditada pelo mesmo sentimento de apreensão e incerteza que observamos no mercado global.
Segue o fio!
Essa generalizada aversão ao risco teve seus efeitos nos índices locais, e a ausência de tração dos principais setores que compõem o índice, como commodities e bancos, reforçou a situação negativa e contribuiu para a volatilidade do pregão no fim da semana.
Mesmo diante da divulgação IGP-M (que recuou 0,57% na 2º prévia de agosto)e do reforço da tese de que superamos o ciclo de aumento do juros no Brasil,a semana foi ditada pelo sentimento internacional e pela realização de posições.Por isso,registramos a 1º queda semanal em um mês
Falando um pouco de mercados globais, podemos dizer que essa semana foi bem diferente das últimas semanas positivas que observamos ao longo do mês.
Segue o fio ⤵️
O que permanece é a ideia de que os movimentos são ditados pelo sentimento geral do mercado: enquanto nas semanas passadas os agentes de mercado sustentavam visões otimistas sobre o futuro da condução da política monetária pelas autoridades americanas...
Nessa semana um sentimento negativo cresceu às vésperas da conferência de Jackson Hole.
Durante esse simpósio, que ocorre anualmente e tem como foco discutir a condução da política econômica dos bancos centrais, teremos falas de autoridades estaduais e também de Jerome Powell.