Os assassinatos em série que quebraram famílias, levaram a prisões injustas e mudaram uma comunidade para sempre: o caso Eric Edgar Cooke, o "Visitante Noturno".
Perth é a capital da Austrália Ocidental, estado australiano. Nos anos 1960, Era um lugar tranquilo: crianças brincavam nas ruas, portas das casas ficavam destrancadas e as janelas abertas. A cidade é dividida pelo rio Swan, a separando entre a parte sul e os subúrbios.
A paz daquela comunidade foi desafiada pela primeira vez em janeiro de 1959, quando uma mulher foi encontrada nua, ensanguentada e morta ao lado da porta de sua casa, que estava aberta. Era Pnina Berkman, modelo e atendente de loja que havia se mudado para Perth recentemente.
Quem encontrou o corpo foi Fotis Fountas, um locutor de rádio famoso na região. Eles haviam saído na noite anterior. Ele a viu pela manhã enquanto ia para o trabalho, a encontrando com ferimentos no rosto e no peito, onde havia sido esfaqueada e morta.
A polícia acreditava que ele seria o culpado, mas não havia provas concretas para denunciá-lo. Ainda assim, Fountas retornou para Grécia, seu país natal, pouco tempo após o crime. O caso chocou a comunidade, mas não o suficiente para mudarem sua rotina.
Esse foi o caso pois Pnina havia se mudado a pouco e era uma mãe divorciada, algo mal visto pela população local, e por ter ocorrido na parte sul, de menor “prestígio”. Entretanto, uma nova vítima alertaria a comunidade: Jillian Brewer, 22, foi assassinada em sua própria cama.
Jillian, socialite que morava nos subúrbios e vinha de uma família rica, fora atingida na cabeça e entre as pernas com uma machadinha e esfaqueada no peito com uma tesoura. Ela sobreviveu por horas antes de morrer. Era mais um caso de uma mulher atacada e morta em sua cama.
A comunidade exigia uma resposta e a polícia, mesmo com poucas pistas, logo deu uma: Daryl Raymond Beamish, um jovem “incomum”, descrito como alguém isolado, que tinha tendências de observar pessoas em suas casas, foi preso pelo assassinato de Jillian.
Antes tido como alguém que “olhava mas não tocava”, desta vez ele teria confessado o crime, descrevendo como invadiu a casa, cometeu o crime e que o fez por estar “louco”. Daryl foi condenado à prisão perpétua. Mesmo assim, muitos ainda achavam que havia algo errado...
Dia da Austrália (26 de janeiro), 1963. Cerca de quatro anos após as mortes de Pnina e Jillian, Perth vira palco de um massacre, iniciado durante a madrugada. Começa com um casal namorando em um carro. A mulher percebe a presença de alguém na área e pede para irem embora.
Um tiro penetra a janela do veículo e quase atravessa a cabeça do rapaz, que pisa no acelerador e deixa o local. Mais tarde, um contador, que também trabalhava como salva-vidas, é baleado na cabeça enquanto dorme. Pouco depois, um universitário é vítima do mesmo destino.
Na rua seguinte, um homem atende a porta volta das 4h da manhã. O esperando, estava a ponta de um rifle. Foi baleado e morreu uma hora depois. Todos os casos ocorreram nos subúrbios. A partir dali, o terror domina a cidade de Perth. Quem seria a próxima vítima?
Portas trancadas, janelas gradeadas, armas debaixo da cama. A comunidade havia mudado, temendo um novo ataque. Duas semanas depois, uma jovem – Rosemary Anderson – é atropelada por um carro enquanto andava sozinha à noite numa rua escura.
O principal suspeito? Seu namorado, John Button, com quem havia tido uma discussão no mesmo dia e quem a encontrou e levou para a emergência. O carro dele estava danificado: para-choque quebrado, gotas de sangue no capô e meias-calças e cinta encontradas no banco traseiro.
Também havia um amasso raso no capô, do tamanho de uma cabeça. Ele explicou que o para-choque teria sido amassado em um acidente semanas antes, mas não conseguiu explicar o sangue no capô. Para a polícia, era definitivo que ele seria culpado, motivado por raiva e desejo sexual.
A versão de John, de que a seguiu após a discussão até perdê-la de vista e a encontrar ferida e inconsciente do lado da rua foi descartada. Ele foi interrogado continuamente, até de forma supostamente agressiva, até desembuchar uma confissão após saber da morte de Rosemary.
Mais tarde, afirmou que confessou por conta da pressão policial. Contudo, o júri o declarou culpado por homicídio culposo e John recebeu pena de 10 anos, sendo libertado em condicional após 5. Seis meses depois desses eventos, a comunidade relaxou.
O atirador parecia ter saído de atividade, até, em agosto de 1963, o corpo de Shirley McLeod, universitária, ser encontrado sem vida na sala da residência onde estava atuando como babá. Mais uma vez, era uma vítima de um tiro na cabeça; porém, uma digital foi encontrada na cena.
Uma campanha de coleta de digitais foi lançada na região; contudo, nenhuma batia com a do assassino. A comunidade permanecia com medo e continuava demandando que a polícia encontrasse o responsável. Pouco tempo depois, surge uma esperança.
Na parte sul de Perth, um rifle é abandonado em um arbusto e encontrado por transeuntes que tentavam colher flores. A balística concluiu que era o rifle usado para matar Shirley. Foi bolado um plano para atrair o atirador. A arma foi retornada ao local e a polícia aguardou.
Semanas depois, Eric Edgar Cooke é preso após tentar recuperar a arma. Ele já havia sido detido várias vezes por vadiagem e furto. O motorista de caminhão confessou ter assassinado de Shirley, mas, inicialmente, negou ter cometido crimes além de furtos nos subúrbios.
Eventualmente, no entanto, ele fez uma confissão completa. As revelações não apenas apontavam a identidade do serial killer de Perth, seu modus operandi e suas motivações, como também indicavam que a polícia teria prendido dois homens inocentes de forma deliberada.
O documentário “O Chamado da Noite”, disponível exclusivamente no @DiscoveryPlusBR , detalha as investigações dos assassinatos que assolaram uma comunidade por anos, mostrando como Perth foi da paz ao medo da noite ao dia com entrevistas à população que vivenciou os eventos.
A produção dá ênfase à relação entre a polícia e a população, revelando como a pressão do público levou as autoridades a tomarem medidas extremas para trazer à tona responsáveis pelos atos – e como isso levou a 21 anos de cumprimento de pena injustos.
O documentário também conta com entrevistas exclusivas à jornalista investigativa Estelle Blackburn, que descreveu sua jornada para inocentar Button e Beamish, desde a biografia “Vidas Quebradas”, que narra a vida e crimes de Cooke, até a batalha judicial para limpar seus nomes.
Por fim, a produção mostra como os assassinatos em série continuam assolando a comunidade de Perth até hoje – incluindo a família de Cooke. Para conferir a história completa, com informações inéditas e exclusivas, assista a “O Chamado da Noite”, somente no discovery+!
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O documentário pode ser acessado pelo link abaixo:
A garota que foi sequestrada e ficou presa em uma caixa durante 7 anos:
⚠️ ATENÇÃO: O conteúdo a seguir retrata violência sexual e tortura. Caso não se sinta confortável, recomendamos que não prossiga com a leitura.
Em 1977, nos Estados Unidos, pegar carona era algo comum. As pessoas naquela época viam isso como algo normal, já que casos de sequestro ainda não haviam chamado tamanha atenção ao ponto de se tornar um problema para a polícia e a segurança pública.
Após aceitar ajuda de um desconhecido para trocar o pneu do carro, jovem é morta. Conheça o caso Mariana Bazza.
Mariana Bazza era uma jovem de 19 anos, que estudava fisioterapia em uma universidade particular de Bauru.
Dia 24 de setembro de 2019, uma terça-feira normal na vida de Mariana, a jovem foi até a academia que frequentava, na Avenida José Jorge Resegue, conhecida também como Avenida do Lago, pela manhã. Ao sair, percebeu que o pneu do seu carro estava vazio.
A misteriosa morte da família Pesseghini: teria um garoto de 13 anos sido o assassino?
No dia 5 de agosto de 2013, o casal de policiais, Andreia Regina e Luis Marcelo, foi encontrado morto, ao lado do filho de 13 anos, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini. A avó do menino, Benedita Oliveira, e a tia-avó, Bernardete Oliveira da Silva, também foram alvos da chacina.
Segundo a denúncia realizada às 18h, cinco pessoas da mesma família teriam sido assassinadas dentro da própria casa, na Brasilândia, em São Paulo. O local não foi isolado e mais de 200 oficiais estiveram presentes na cena do crime.
O caso Elliot Rodger, o incel que fez um massacre na cidade dele. “Garotas, tudo o que eu queria era te dar amor e carinho. Se eu não posso ter vocês, então vou destruí-las”
Elliot Rodger nasceu no dia 24 de julho de 1991 em Londres, Reino Unido. Aos 5 anos de idade, ele e seus pais se mudaram para Los Angeles, Califórnia (EUA), para que o pai de Elliot pudesse perseguir mais oportunidades em sua carreira como diretor cinematográfico.
Elliot descreveu sua vida, num texto autobiográfico que enviou a 34 pessoas, dentre as quais seu psicólogo, seus pais e outros familiares, amigos de infância e ex-professores, entre outros, como “uma guerra contra a cruel injustiça”.
Juntos para sempre: foi a frase deixada em um quarto de motel brasileiro. Na cama, uma menina de apenas 13 anos, com seu professor de 31, agonizando juntos até a morte, pelo "relacionamento" deles não ser aceito.
Gabriela Muratt, de apenas 13 anos, morava em Porto Alegre, era inteligente e extrovertida, uma das melhores jogadoras de vôlei de sua escola, onde cursava a oitava série. Ela morava com os pais em um bairro de classe média, e entrou em uma escola de música por amar instrumentos.
Lá, seu professor era Marcos Maronez Júnior, que tinha 31 anos e ensinava Gabriela a tocar piano. Até que, depois de um tempo, eles começaram a ficar cada vez mais próximos, e iniciaram trocas de mensagens.
O Serial Killer que se vestia com roupas femininas, máscaras de rostos maquiados e posava para fotos imitando suas vítimas mortas: BTK.
Nascido em 09 de Março em 1945, em Pittsburgh, no Kansas (EUA), Dennis Rader era o mais velho entre três irmãos. Na infância, tinha o hábito de maltratar animais, sobretudo gatos. Nessa época, se juntou ao um grupo de escoteiros e participava de atividades de jovens da igreja.
Desde jovem, ele tinha fantasias de dominação, escravidão e controle sobre mulheres. Contudo, ele levava uma vida comum. Nos anos 60, Dennis serviu a força aérea dos EUA e se tornou presidente do conselho da Igreja Luterana de Cristo. Em 1971, se casou com Paula Dietz.