1/5 Já ouvimos áudio do PCC falando que querem Lula no governo do país. E ontem vimos o candidato do PT fazendo comício com “apoio” do Comando Vermelho, no meio do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
Que a bandidagem das organizações criminosas está fechada com Lula, ⬇️
2/5 não há a menor dúvida! Eles esperam que com um “aliado político” deles, os prejuízos que estão tendo com o aumento exponencial do número de apreensões de drogas, ocorrido durante o Governo Bolsonaro, diminuam, por exemplo - além de outras ações de combate ao crime. ⬇️
3/5 Lula vai perder a eleição, para o bem de nosso país! Ou caso contrário nos transformaremos de vez, sem a menor sombra de dúvida e sem se poder relativizar a afirmação, em um narco-Estado.
Não podemos permitir isso jamais!
Mas está na hora de a gente pensar no seguinte: ⬇️
4/5 como será a reação da bandidagem à vitória de Bolsonaro? E se a coisa já tiver sido deixada engatilhada para, em caso de derrota do “companheiro Lula”, os seus apoiadores nas facções criminosas retaliarem a sociedade de bem?
A esquerda é criminosa! Ela é muito perigosa, ⬇️
5/5 e capaz de tudo. Quem ainda não reconheceu isso está se recusando a enxergar a realidade.
Se existem livros “perigosos”, e que por isso mesmo devem ser lidos, compreendidos e estudados, “psicologia das multidões” certamente é um desses.
Escrito em 1895 na França por Gustav Le Bon (foto), um antropólogo e psicólogo que dedicava a vida a estudar a natureza humana, no que se refere a ações e meios de influência psicológica de uns sobre outros.
É um livro de mais de 100 anos, que dissecou de uma maneira ímpar o comportamento das multidões, especialmente no universo político e sob regimes ditatoriais e tirânicos.
Deixo aqui, de presente aos quem me honram com a leitura do texto, o encerramento da obra. Dividirei o trecho em 3 partes, para caber na formatação admitida aqui no X.
Peço que leiam com muita atenção, mas muita mesmo, especialmente os parágrafos finais, e reflitam.
Boa leitura.
1/3
“A criação contínua de leis e regulamentos restritivos, que rodeiam de formalidades ridículas os mínimos atos da nossa vida, tem como consequência fatal limitar cada vez mais o círculo em que os cidadãos se podem mover livremente. Vítimas da ilusão de que a igualdade e a liberdade ficam melhor asseguradas com a multiplicação das leis, os povos vão dia-a-dia
aceitando entraves cada vez mais pesados. E não é impunemente que o fazem. Habituados a suportar todos os jugos, acabam por procurá-los e perdem toda a espontaneidade e energia. Não passam de sombras vãs, de autômatos passivos, sem vontade, sem resistência e sem força. O homem vê-se então forçado a procurar no exterior o impulso que já não encontra em si próprio. A indiferença e incapacidade crescente dos cidadãos faz com que o papel dos governos seja forçosamente aumentado. Assim, os governos têm de ter o espírito de iniciativa, de empreendimento e de conduta que os indivíduos perderam. Têm de empreender tudo, dirigir todo, proteger tudo, e o Estado torna-se então um deus todo-poderoso. Mas a experiência ensina-nos que o poder de tais divindades nunca foi nem forte nem duradouro.
A progressiva restrição de todas as liberdades que se pode observar em certos povos, apesar de uma permissividade que lhes cria a ilusão de as possuírem, parece ser consequência tanto do seu envelhecimento como da ação de um regime qualquer, e constitui um dos sintomas precursores daquela fase de decadência a que nenhuma civilização pôde até hoje escapar.
2/3
A avaliarmos pelas lições do passado e pelos sintomas que por todo o lado se manifestam, algumas das nossas civilizações atingiram o período de extremo envelhecimento que antecede a decadência. Há certas evoluções que parecem inevitáveis para todos os povos, pois tantas vezes as vemos repetirem-se na história. É fácil determinar resumidamente as diversas fases destas evoluções, e é com esse resumo que concluiremos esta obra.
Se encararmos nas suas grandes linhas a gênese da grandeza e da decadência das civilizações anteriores à nossa, que vemos?
Na aurora dessas civilizações, uma nuvem de homens, de origens diversas, reunidos pelo acaso das migrações, das invasões e das conquistas. De sangue diferente, de línguas e crenças também diferentes, estes homens só têm em comum a lei semi-reconhecida de um chefe. Nessas aglomerações
confusas podemos encontrar os caracteres psicológicos das multidões no mais elevado grau: a coesão momentânea, os heroísmos, as fraquezas, os impulsos e as violências. Mas nada de estável. São apenas bárbaros.
Depois, o tempo realiza a sua obra, e a identidade do meio, a repetição dos cruzamentos, as necessidades de uma vida comum vão agindo
lentamente. A aglomeração de unidades dessemelhantes começa a concretizar-se e a formar uma raça, isto é, um agregado que possui caracteres e sentimentos comuns que a hereditariedade fixará depois progressivamente.
A multidão tomou-se um povo e este povo vai poder sair da barbárie. Todavia, só sairá completamente quando, após prolongados esforços, lutas
incessantemente repetidas e inúmeros recomeços, tiver adquirido um ideal. Pouco importa a natureza desse ideal. Seja ele o culto de Roma, o poder de Atenas ou o triunfo de Alá, será o bastante para dotar todos os indivíduos da raça em formação de uma perfeita unidade de sentimentos e de pensamentos.
1/4 Vi um carinha na internet escrevendo num desses blogs/perfis sobre morar fora do Brasil o seguinte:
“AIIIN, A ITÁLIA É HOSTIL COM IMIGRANTES”.
Queria dizer a ele que não; o país não é hostil a imigrantes. A questão é que aqui ninguém passará a mão na sua cabeça, ⬇️
2/4 ninguém jamais terá “pena” de você. O máximo que conseguirá, se vitimizando, é fazer com que as coisas se tornem ainda mais difíceis, até o ponto de você desistir e sair por aí falando mal do país.
São 2500 anos existindo, de pé, resistindo a toda e qualquer tribulação. ⬇️
3/4 A Itália tem uma cultura milenar, com peculiaridades que vão bem além do que imagina a cabeça de muitos que emigram para cá sem saberem das coisas.
Quem acha que vai chegar aqui e pegar tudo pronto, e que ao primeiro sinal de dificuldades basta gritar ou chorar, ⬇️
1/6 Às vezes fico refletindo aqui se o que eu estou fazendo é errado. Estou em uma jornada introspectiva e de auto-conhecimento há quase um ano.
Muitos apontam o dedo assim, para mim:
“Um advogado, escritor, que conhece filosofia e história, ir se ‘enterrar’ na Itália para ⬇️
2/6 viver como imigrante!”
Pois eu respondo:
Eu não ligo para as coisas mundanas. E reconheço que é dificil de fato as pessoas me entenderem…
Definitivamente, o que atrapalha o mundo é o orgulho do qual são providos muitos.
Para mim, o exercício da minha intelectualidade⬇️
3/6 é a absorção de experiência, encaixada na bagagem de vivência que tenho e no cabedal cultural que possuo.
É assim que vivo a minha intelectualidade. Reaprender a viver de acordo com os mais básicos conceitos, aprender a se comunicar em um idioma que não é a minha ⬇️
1/4 Talvez o estudante de direito que dissesse que um juiz, em um processo, poderia, para atingir uma única pessoa, determinar que outras centenas de milhares também fossem envolvidas na sua decisão e sofressem os seus efeitos, receberia uma vergonhosa nota 0 imediatamente. ⬇️
2/4 Imagine passar do estudante para o juiz: isso é um erro tão grave, mas tão grave, que denota evidente má-fé por parte do magistrado, pois é impossível que ele não saiba que suas decisões só podem atingir os participantes do processo. Existe uma corrente doutrinária que ⬇️
3/4 sustenta que os juízes devem ser responsabilizados pessoalmente em caso de dolo. A matéria não é nova. Tem um livro clássico a respeito, de um grande processualista italiano chamado Cappelletti. É preciso debater sério esse tema. ⬇️