O plano B de Lula com D de Dilma, indicado para ministro da Previdência Social após escândalo de corrupção no INSS que derrubou Carlos Lupi 14 anos após ter saído do Ministério do Trabalho de Dilma 1 pelo mesmo motivo.
QUEM É WOLNEY QUEIROZ MACIEL?
Em fevereiro de 2023, foi nomeado por Lula como secretário-executivo do Ministério da Previdência Social, ou seja, era o número 2 da pasta, abaixo apenas de Lupi.
Em março de 2023, foi nomeado por Lupi, juntamente com André Paulo Félix Fidelis (um dos investigados pela Polícia Federal no escândalo de corrupção do INSS), para presidente substituto e suplência, REPRESENTANTE DO GOVERNO FEDERAL, no Conselho Nacional de Previdência Social.
Em 2015, enquanto Carlos Gabas era Ministro da Previdência Social, foi designado por Elisete Berchiol, Presidente do INSS subordinada a Gabas, para Gerente da Agência de Previdência Social Vila Velha.
1.2. CARLOS LUPI TEM QUE CAIR!
Governo Lula 3
Em março de 2023, foi designado para função Executiva de Assessor da Diretoria de Benefícios e Relacionamento com o cidadão do INSS por Carlos Lupi (PDT), atual Ministro da Previdência Social de Lula.
"A concepção de Cristo como um homem político, revolucionário, como o subversivo de Nazaré, não correspondia à catequese da Igreja".
O então prefeito para a Doutrina da Fé, Joseph Ratzinger, futuro Bento XVI, havia punido vários teólogos, acusando-os de uma análise marxista da Bíblia. Um desses teólogos foi o brasileiro Leonardo Boff.
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VELHOS CONHECIDOS
Em 2014, o Vaticano, sob Francisco, permitiu a reabilitação de teólogos como Leonardo Boff, líder da Teologia da Libertação no Brasil, que havia sido afastado nos anos 1980 por suas posições marxistas. Embora Boff tenha deixado o sacerdócio, ele elogiou Francisco por resgatar o espírito da Teologia da Libertação.
O JUIZ BRASILEIRO ENFRENTANDO
A EXTREMA-DIREITA DIGITAL
Os esforços de Alexandre de Moraes para combater o extremismo online o colocaram em confronto
com Jair Bolsonaro, Elon Musk e Donald Trump.
Por Jon Lee Anderson, 7 de abril de 2025
“Se Goebbels estivesse vivo e tivesse acesso ao X, estaríamos condenados,” disse de Moraes. “Os nazistas teriam conquistado o mundo.” Fotografia de Fábio Setti para The New Yorker.
O Supremo Tribunal Federal brasileiro, um edifício amplo, baixo, com fachada de vidro e colunas curvadas, está localizado perto do legislativo nacional e do palácio presidencial, em uma vasta extensão pavimentada conhecida como Praça dos Três Poderes. É um lugar tão público quanto se pode encontrar em Brasília. No entanto, poucas pessoas pareceram notar quando, no dia 13 de novembro, um homem de meia-idade vestido como o Coringa estacionou perto do tribunal, caminhou alguns passos para longe e detonou um dispositivo explosivo improvisado dentro de seu carro, gerando uma bola de fogo que subiu acima do pavimento. Ele se dirigiu à frente do tribunal, onde uma escultura da Justiça vendada está segurando uma espada sobre o colo. O homem pegou uma mochila, retirou um pano e o lançou na estátua, aparentemente
com a intenção de incendiá-la. Então, enquanto os seguranças se aproximavam, ele lançou mais duas bombas contra o edifício
e abriu seu casaco para mostrar que estava usando um colete suicida. Enquanto os guardas observavam, ele se deitou em frente à Justiça e acionou outra explosão, que trovejou pela praça, matando o homem, mas deixando a estátua ilesa.
O bombardeiro era Francisco Wanderley Luiz, um serralheiro de cinquenta e nove anos de uma pequena cidade no sul do Brasil. Quando uma equipe de busca da polícia localizou o apartamento
onde ele estava hospedado, enviaram primeiro um robô controlado remotamente - uma precaução sábia, como se revelou. Wanderley havia preparado um armário com outro dispositivo explosivo, que explodiu quando o robô se aproximou.
Na febril atmosfera política do Brasil, o suicídio público de Wanderley inevitavelmente teve implicações partidárias. Investigadores descobriram que ele havia concorrido uma vez, sem sucesso, para o conselho municipal, como membro do partido dominado pelo ex-presidente de direita Jair Bolsonaro. Durante vários anos, Bolsonaro se envolveu em uma feroz rixa com o Supremo Tribunal Federal - e particularmente com Alexandre de Moraes, um jurista belicoso que às vezes é descrito como o segundo homem mais poderoso do Brasil. Depois que Bolsonaro assumiu o cargo, em 2019, de Moraes liderou uma série de investigações em constante expansão sobre ele e sua família. Enquanto os apoiadores de Bolsonaro formavam “milícias digitais” que inundavam a internet com desinformação - alegando que opositores políticos eram pedófilos, espalhando mentiras flagrantes sobre suas políticas, inventando conspirações - de Moraes lutou para forçá-los a sair do ar. Concedido poderes especiais pelo judiciário, ele suspendeu contas pertencentes a legisladores, magnatas dos negócios e comentaristas políticos por postagens que ele descreveu como prejudiciais à democracia brasileira. Seus detratores o chamaram de tirano e autoritário, alegando que ele
estava violando seus direitos.
No outono de 2022, Bolsonaro concorreu à reeleição contra Luiz Inácio Lula da Silva, um veterano político que tem sido a base
da esquerda brasileira por décadas. Bolsonaro insistiu durante toda a campanha, sem evidências, que falhas de segurança nas máquinas de votação tornavam possível roubar a eleição. Em um ponto, ele advertiu: “Se necessário, iremos à guerra.”
Depois que Lula assumiu o cargo, uma multidão de alguns quatro mil apoiadores de Bolsonaro se reuniram na mesma praça onde Wanderley mais tarde se explodiu. Em um acesso de raiva, eles depredaram o Supremo Tribunal,
a legislatura e o palácio presidencial—uma estranha reprise do ataque ao Capitólio dos EUA dois anos antes.
Bolsonaro negou qualquer envolvimento, e seus apoiadores protestaram que ele nem estava no Brasil na época. Mas, para os investigadores, até mesmo sua ausência na inauguração de Lula, na semana anterior, parecia suspeita. Em vez de observar o costume de entregar a faixa ao novo Presidente, Bolsonaro voou para a Flórida, onde permaneceu por três meses aparentemente sem rumo, vagando pelos shoppings de Orlando e tirando selfies com expatriados brasileiros.
Eventualmente, Bolsonaro retornou ao Brasil, e em junho de 2023, ele foi considerado culpado de "abuso de poder político"
e do "uso impróprio de canais de comunicação" para semear desconfiança no sistema eleitoral—não eram ofensas passíveis
de prisão, mas que o barraram do cargo por oito anos. Seus seguidores reclamaram que ele era a vítima de uma campanha de "lawfare", e Elon Musk assumiu a causa. No X, Musk atacou repetidamente de Moraes, referindo-se a ele como um "ditador maligno se passando por juiz", e pedindo seu impeachment. Em comícios, os apoiadores de Bolsonaro agitaram faixas com a imagem de Musk e gritaram: "Obrigado, Elon!" Depois que Wanderley realizou seu ataque suicida, de Moraes o descreveu como mais uma manifestação da retórica virulenta que havia permeado an internet brasileira. "Cresceu sob a aparência de um uso criminoso da liberdade de expressão para ofender, ameaçar, coagir", disse ele. O chefe da polícia federal, Andrei Passos Rodrigues, deixou claro que concordava.
@elonmusk … Esse é o tamanho do prejuízo inicial que uma decisão inconstitucional e ilegal causará à prestação do serviço público (além do prejuízo dos demais clientes) de quase todos os estados do Brasil. @MarioNawfal @cb_doge