• Ela diz ter documentos dele da época da Lava Jato
• Cita evasão de divisas e sonegação dos Bolsonaros
• Diz que Valdemar usou um milhão do dinheiro do partido para comprar a auditoria (talvez não seja segredo)
• Diz que a executiva do PL é comprada por Valdemar
• Diz que Bolsonaro está picotando documento enquanto ocorre a transição
• Diz que Valdemar tem passado sujo com o Porto de Santos, com aeroportos e com tráfico de drogas
• Diz que Valdemar tem uma relação pouco republicana com um desembargador
• Diz que Valdemar tem o fiofó sujo (foi uma metáfora)
• Diz que o avô de Valdemar matou a avó na frente da mãe
• Diz que Valdemar chamava Bolsonaro de burro e já teve um caso com Michelle (imagino que antes de Michelle se envolver com Bolsonaro)
• Tem uma história de Taiwan que pode voltar à tona e interessar aos Estados Unidos
• Diz que Valdemar tem conta fora do país e sociedade com um tal de Fernando Simões
• Diz que Valdemar apoia “situações paramilitares”
• Diz que um tal de Coronel Nacarrarada trabalhava para Valdemar e “apagava quem fosse” e que tem a ver com uma feira do Bom Retiro já investigada por Ivan Valente
• O “cara da Funchal” deve aparecer de novo, tem algo a ver com malas que Valdemar levava
• Diz que Valdemar saiu de Mogi das Cruzes, mas Mogi das Cruzes não saiu de Valdemar (grave)
Deve haver material para três ou quatros CPIs nesse vídeo. Fica a dica.
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Agora vai uma opinião possivelmente minoritária: Alexandre não cometeu quase nenhum erro nos últimos anos. Era cobrado com base em critérios técnicos. Mas, por tais critérios, Bolsonaro teria sido reeleito em primeiro turno, com padre Kelmon de principal adversário…
A real é que vivemos em uma situação anômala desde que Bolsonaro montou no Planalto um gabinete só para produzir mentiras, e uma agência clandestina de espionagem. O STF percebeu o problema ainda em março de 2019. E entregou a missão a Alexandre.
Contudo, enquanto o inimigo comandava as Forças Armadas e a Polícia Federal, Alexandre só tinha papel e caneta. Como se ataca em tamanha desvantagem? Bom… Alexandre deu um jeito.
Como sobreviver à apuração da eleição presidencial em 2022
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Escrevi esta thread no intuito de tentar acalmá-los quanto ao que deve ocorrer neste domingo quando o TSE passar a contabilizar os votos do segundo turno da disputa entre Lula e Jair Bolsonaro pela Presidência da República.
Creio que minha primeira missão é oferecer a vocês uma explicação plausível para o que aconteceu no primeiro turno. Deixa eu ver se consigo.
Ibope de 6.10.2018, véspera da votação do primeiro turno. Bolsonaro 41% a 25% Haddad.
Resultado na urna:
46% a 29%
A pesquisa errou, certo? Errado.
No domingo, o Ibope fez uma boca de urna.
Deu 45% a 28%. Muito eleitor, uns 10 milhões deles, decidem do sábado pro domingo.
Você não conhece o brasileiro? Você não sabe que brasileiro está pouco se importando com eleição pra senado, governo e de deputado? Vocês não têm primo que na fila de votação mandam Zap perguntando em quem votar? Então por que o espanto?
O que eu queria escrever hoje, eu já escrevi em 1º de maio passado. Mas vou transformar em thread, pois noto a preguiça do internauta em clicar em um link.
O título era:
O problema não são as fake news de Bolsonaro, mas as verdades
Com o tempo, meus ouvidos aprenderam a ignorar a presença do fornecedor de frutas. O volume da própria voz sempre chamava a atenção da lanchonete. Os erros no português entregavam as dificuldades no aprendizado.
O suor na testa, a rotina pesada que enfrentava. E a sujeira no caixote, que ainda estava longe de vencer na vida.
Eu acho que a explicação é mais simples: uma grande parcela dos eleitores só decide o voto no dia do primeiro turno. Como a apuração é rápida demais e os institutos não mais veem sentido em fazer boca de urna, faz a foto da véspera, que logo envelhece.
Esse fenômeno atinge principalmente governadores e senadores, escolhas que costumam ficar reféns da decisão do voto para presidente. E se desfaz no segundo turno, pois a decisão já está tomada desde o primeiro.
Também é nítido que, desde FHC, o candidato dos eleitores mais humildes sempre surge na urna com menos voto do que apontado na pesquisa. Eleitor pobre tem mais dificuldade para se deslocar. E, na real, acredita bem menos na própria capacidade de mudar o sistema a seu favor.