#NumDiaComoHoje mas em 2017, Mariano Marcondes foi denunciado pelo MPF por corrupção ativa e lavagem de dinheiro em meio às investigações da Lava Jato. Ele foi acusado de pagar propina de US$ 868.450,00 para que a empresa Decal do Brasil renovasse contrato com a Petrobras. +
Mariano era executivo do Grupo Trafigura, mas, em novembro de 2016 renunciou aos cargos que ocupava no grupo.
De acordo com a força-tarefa, em 2006, a Petrobras contratou a Decal do Brasil para a prestação de serviços de armazenagem e acostagem de navios no Porto de Suape. +
O contrato tinha validade de cinco anos.
As investigações indicaram que, terminado o prazo, havia resistência da estatal em relação à renovação.
Ainda conforme a Lava Jato, diante do impasse, Mariano teria ajustado o pagamento de propina com Paulo Roberto Costa. +
"O então diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa não só solicitou e aceitou o oferecimento da vantagem indevida em razão do cargo, como efetivamente recebeu a vantagem indevida repassada por Mariano Marcondes Ferraz. +
Além disso, praticou e omitiu atos de ofício com infrações aos deveres funcionais no interesse do referido contrato e da empresa contratante", diz um trecho da denúncia.
O MPF afirma que os US$ 868.450,00 foram pagos via offshore no exterior.
A série #NumDiaComoHoje retrata notícias da Lava Jato do mesmo dia em que são publicados os posts, mas em anos anteriores. +
Informações sobre investigações, denúncias e condenações não implicam culpa, pois a Constituição brasileira presume todos inocentes até o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. +
Ao longo das investigações e processos que se seguiram ao evento noticiado, investigados, acusados ou condenados podem ter sido absolvidos ou ter tido seus casos trancados, anulados ou prescritos. +
Acreditamos no combate à corrupção e em trabalhos técnicos e eficientes como a Lava Jato, que prenderam corruptos e recuperaram bilhões. Infelizmente, contudo, o sistema político reagiu. +
O combate à corrupção foi destruído e lutamos por uma série de reformas do sistema de justiça para que o combate à corrupção seja retomado no país.
No romance “1984” de George Orwell, o Ministério da Verdade é o órgão responsável pela máquina de propaganda do governo totalitário e se ocupa das notícias, entretenimento e educação. +
O clássico retrata uma distopia em que o governo controla todos, ditando qual é a verdade: tudo sempre deve condizer com o que o Partido diz ser verdadeiro. O governo Lula parece ter se inspirado no livro para criar, na última semana, um órgão de controle da verdade. +
Lula criou, por meio de decreto, nova estrutura dentro da Advocacia Geral da União: a Procuradoria Nacional de Defesa da Democracia. Sua função será combater as fake news. +
O atual governador do Amapá, Waldez Góes (PDT), foi indicado nesta quinta-feira para ser o Ministro da Integração Nacional do Governo Lula. Mais uma vez, o petista escolhe se cercar de condenados. +
Nomeia alguém que foi sentenciado pelo STJ a mais de seis anos de prisão em regime semiaberto em 2019. Também foi determinado pela corte que Góes devolvesse R$ 6,3 milhões aos cofres públicos.
Você deve estar se perguntando: "como é possível que ele esteja solto?'' +
Bem, os advogados caríssimos de Góes entraram com um habeas corpus no STF e, em 2020, o ministro Dias Toffoli suspendeu, em caráter liminar, a condenação. Sabe qual era a tese? A de que o tribunal que julgou não era competente para julgar o caso. +
#NumDiaComoHoje mas em 2016, o MPF denunciou o ex-presidente Lula pelos crimes de corrupção passiva e de lavagem de dinheiro por contratos firmados entre a Petrobras e a Odebrecht. +
Lula foi apontado como o "responsável por comandar uma sofisticada estrutura ilícita para captação de apoio parlamentar, assentada na distribuição de cargos públicos na administração federal". Esta foi a quarta vez que Lula foi denunciado na Lava Jato. +
Segundo a denúncia, R$ 75,4 milhões supostamente foram repassados a partidos e políticos que davam sustentação ao governo de Lula. Esse valor era o equivalente a percentuais de 2% a 3% dos oito contratos celebrados entre a Petrobras e a Odebrecht. +
#NumDiaComoHoje mas em 2015, a Lava Jato denunciou Bumlai, o ex-tesoureiro do PT Vaccari e outras 11 pessoas por corrupção envolvendo esquema para a contratação da Schahin Engenharia, em 2009, como operadora do navio-sonda Vitória 10000 pela área Internacional da Petrobras. +
Segundo a força-tarefa da operação Lava-Jato, o grupo havia sido responsável pelo desvio de R$ 18 milhões para financiar o PT. Bumlai foi apontado como operador do partido, segundo o MPF. Os procuradores pediram a reparação mínima de R$ 53,5 milhões. +
O MPF afirmou que o esquema de corrupção teve 3 etapas: o primeiro em outubro de 2014, quando Bumlai avalizou, no banco Schahin, empréstimo de R$ 12 milhões destinado ao PT. Segundo a investigação, a operação financeira não tinha lastro ou garantia real. +
RARA VITÓRIA DA LAVA JATO: a 2ª Turma do STF formou maioria para manter condenação de Sérgio Cabral no caso Comperj. Cabral foi condenado a mais de 400 anos de prisão em vários processos. Mesmo assim, Cabral ainda pode ser solto. Segue o fio pra entender: +
Os ministros Fachin, Kassio Nunes e André Mendonça formaram maioria na 2ª Turma para manter a condenação de Cabral a 14 anos e 2 meses de prisão, pelo recebimento de R$ 2,7 milhões em propina. Os ministros entenderam que a vara de Curitiba era sim competente para julgar o caso. +
Entretanto, há ainda 1 pedido de revogação da prisão preventiva de Cabral que poderia libertá-lo caso acolhido, pois no BR a pena só pode ser cumprida após o trânsito em julgado. O placar no STF está 2 x 2 e quem vai decidir é o min. Gilmar Mendes, que tem até sexta para votar.
#NumDiaComoHoje mas em 2017, o MPF denunciou José Antônio de Jesus, ex-gerente de Suporte Técnico de Dutos e Terminais Norte-Nordeste da Transpetro, e mais três pessoas pela prática dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, pelo recebimento de R$ 7,5 milhões em propinas. +
As provas levantadas durante a investigação apontaram que José Antônio recebeu propinas de um executivo da NM Engenharia, por 63 vezes entre 2009 e 2014. Os subornos eram pagos em função de licitações, contratos e aditivos firmados entre a NM Engenharia e a Transpetro. +
Os subornos correspondiam a 0,5% dos 49 contratos e 14 aditivos, que totalizaram aproximadamente R$ 1,5 bilhão. Os recursos ilícitos eram divididos entre o ex-gerente e integrantes dos Partidos dos Trabalhadores (PT). +