Como não fazer juízo político sobre o #impeachment de @dilmabr / #golpe de 16?
Realizado pelo congresso, o juízo a respeito foi político.
Foi antes de tudo econômico. Ora, "é a economia, imbecil!", diria Batman num meme. (segue o fio)
Não foi a Economia Real, aquela que vem da labuta pro bolso, daí pra mercearia é depois pra mesa de trabalhadoras e trabalhadores.
Foi a economia dos mais ricos, defendida pelo grosso de um legislativo empossado graças ao poder do capital financeiro e de suas corporações, +
... com destaque também para as bancadas/cambadas do boi, da bala e da bíblia.
O que aconteceu como consequência do golpe travestido de impeachment?
De @MichelTemer, o assinalado golpista, a @jairbolsonaro, o genocida (golpista também), vimos o desmantelamento do Estado, +
... a farra entreguista, a extinção de direitos de cidadania, a sede privatista, o avanço do poder do grande capital em espezinhar a vida coletiva e o meio-ambiente.
Em 16 tivemos um golpe. Ele se estendeu, se agravou, veio resultar em genocídio e +golpes, uma sucessão de golpes
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O que pode ser comparado com os atos antidemocráticos (terroristas) do dia 8 de janeiro? Alguma coisa parecida em 2013, 16 ou 17?
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Como nos diz @Safatle_oficial, naqueles momentos tivemos "manifestantes que lutavam contra aumentos abusivos de tarifas de transportes, contra o esvaziamento da democracia parlamentar, contra os gastos com a Copa do Mundo e a corrupção." mtst.org/noticias/liber…
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A manipulação política (e também golpista) de movimentos sociais e da opinião pública em geral não esteve ausente àqueles atos, mas ainda assim, com efeito se podia afirmar que uma legítima contestação do poder se fazia aí presente, a ela se misturando o sorrateiro golpismo.
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@ggreenwald diz não entender como é possível defender a democracia cerceando a "liberdade de expressão" de políticos que receberam um expressivo número de votos.
A questão remete ao caráter formal da democracia. O cerne da vida democrática estaria no voto ou na comunicação? +
Ao mesmo tempo em que fetichizamos o voto como expressão da democracia, quer parecer que negligenciamos as assimetrias da comunicação.
Devemos permitir que o poder de alcance de um gabinete do ódio produza votos em favor do autoritarismo, sim, do fascismo? +
Ou, em favor da democracia, o q devemos é conter o império tirânico da mentira, do fascismo? A democracia tem em si tal paradoxo. É preciso enfrentá-lo consequentemente. De outro modo, por inércia ou permissividade, a democracia será colonizada pelo fascismo. E aniquilada. +