Ross Ulbricht, conhecido pelo seu pseudônimo online "Dread Pirate Roberts", foi o fundador e administrador do site Silk Road, uma plataforma online que operou de 2011 até sua descoberta e fechamento em 2013.
+
A plataforma era usada para comercializar itens "alternativos", utilizando o #Bitcoin como sua principal forma de pagamento.
Para ele, a Silk Road poderia ajudar a aliviar os efeitos da guerra às drogas, deixando indivíduos tomarem suas próprias decisões sobre o que consumir.
+
Ele via o site como meio de defender a liberdade individual, a privacidade e a livre escolha.
Logo a operação da Silk Road foi ameaçada pelas autoridades dos EUA, que acusaram Ross de conspiração para tráfico, assassinato, lavagem de dinheiro e outros crimes.
+
Em 2013, a agência de aplicação da lei dos EUA, a DEA (Drug Enforcement Administration), iniciou uma operação para capturar o fundador do Silk Road. Armaram uma complexa emboscada para descobrir a localização de Ulbricht e prendê-lo.
+
Em 2015, Ulbricht foi condenado a duas penas perpétuas sem possibilidade de condicional, mais outros 10 anos de prisão, além de uma multa de US$ 183 milhões. Ulbricht argumentou não ter conhecimento das atividades que ocorriam no site, sendo apenas o dono do software.
+
Um ponto pouco dito são as controvérsias quanto à corrupção da DEA envolvida no caso. Alguns acreditam que agentes da DEA usaram informações obtidas ilegalmente para pegar Ulbricht, e que ele foi condenado com base em evidências obtidas de forma ilegal.
+
Alguns veem Ross como defensor da liberdade individual e privacidade na era digital, enquanto outros o veem como um criminoso que incentivou o comércio ilegal. Independentemente do ponto de vista, a história de Ulbricht e a criação da Silk Road trazem uma importante reflexão.
+
A reflexão sobre o papel da tecnologia e da privacidade na sociedade moderna, nos fazem questionar se os modelos de estrutura jurídica e social estabelecidos também não seriam tecnologias que ficam obsoletas com o tempo.
Mas não é só isso.
+
A utilização do Bitcoin pela Silk Road é um momento importante na história da rede, sendo uma das primeiras aplicações práticas e amplamente conhecidas de seu uso.
+
O fato de uma rede de trocas tão controversas ter operado por dois anos, usando uma tecnologia descentralizada, mas ainda pioneira, mostrou aos olhos do mundo o real poder do #Bitcoin de desafiar as ordens de pretensas autoridades.
+
"Quero usar a teoria econômica como um meio de abolir o uso da coerção e da agressão entre a humanidade. Assim como a escravidão foi abolida em toda parte, creio que a coerção de uma pessoa sobre outra pode chegar ao fim."
- Ross Ulbricht
O UASF (User Activated Soft Fork) é um mecanismo de ativação de atualizações de protocolo do #Bitcoin que é acionado pelos noderunners.
+
Essa abordagem foi desenvolvida como resposta a uma situação em que uma atualização do protocolo era necessária, mas os mineradores se recusaram a adotar a atualização proposta. O UASF permite que os nodes forcem os mineradores ou a seguir a atualização ou a saírem da rede.
+
O UASF é implementado como um soft fork, o que significa que a nova regra é retrocompatível com a versão antiga do protocolo. Isso significa que os nós que não atualizaram para a nova versão ainda se comunicarão com os nós atualizados sem nenhum problema.
A Lightning Network é uma solução de escalabilidade de segunda camada para o #Bitcoin. O protocolo foi criado com o objetivo de aumentar a velocidade e reduzir as taxas de transação, tornando o #Bitcoin acessível para uso cotidiano.
+
A Lightning Network funciona criando canais de pagamento fora da cadeia principal. Os canais permitem aos usuários a realização de transações sem a necessidade de confirmá-las na Timechain.
+
Os usuários podem realizar transações dentro do canal de pagamento, com apenas uma transação final sendo registrada na cadeia principal.
Isso porque cada canal é uma carteira multisig, logo, não há nada se movendo na cadeia principal.
O tempo é fundamental para o funcionamento da Timechain do #Bitcoin, já que garante a integridade e a segurança da rede.
A validação das transações depende do consenso entre os nós, que precisam verificar se as transações estão de acordo com as regras da rede.
+
Para que o consenso seja alcançado, é necessário que haja um registro de tempo preciso e confiável.
A solução encontrada pelo Bitcoin foi utilizar um sistema de cronometragem distribuído e descentralizado, baseado no protocolo Network Time Protocol (NTP).
+
Esse sistema permite aos nós da rede sincronizarem seus relógios baseados numa fonte de tempo confiável.
Dessa forma, a rede do Bitcoin é capaz de registrar com precisão a ordem das transações, evitando que transações inválidas sejam incluídas na rede.
Satoshi Nakamoto é o pseudônimo usado pelo descobridor (ou descobridores?) do #Bitcoin . A identidade real de Satoshi ainda é desconhecida (e que assim permaneça!).
Satoshi publicou o whitepaper descrevendo o Bitcoin no dia 31 de outubro de 2008 na mail-list cypherpunk.
+
No dia 3 de janeiro de 2009, o software foi lançado na cerimônia do simbólico Bloco Gênesis.
Satoshi Nakamoto se identificava como um japonês nascido em 5 de abril de 1975. Mas não há provas concretas dessa afirmação devido o seu alto grau de privacidade e proteção.
+
A última INTERAÇÃO com a comunidade de Satoshi foi em 2011.
Desde então, MUITOS têm tentado descobrir sua identidade, sem sucesso.
Apesar do desconhecimento sobre sua identidade, Satoshi é amplamente reconhecido como a figura central da descoberta do Bitcoin.
O #Bitcoin é mais do que apenas uma tecnologia - ele é uma ferramenta poderosa para a defesa dos direitos humanos. A natureza DESCENTRALIZADA do Bitcoin significa que ele não pode ser controlado por nenhum governo ou entidade central.
+
Mas quais são as implicações do #Bitcoin para a privacidade e a liberdade?
A privacidade financeira é o direito fundamental das pessoas manterem o fruto do seu trabalho fora do alcance do governo ou de outras partes.
+
No entanto, em países como o Brasil, as transações financeiras são vigiadas de perto, e as informações são armazenadas pelo governo sem o consentimento dos trabalhadores.