Surtos de agentes infecciosos podem trazer grandes impactos para a sociedade, trazendo risco de espalhamento para mais regiões.
Temos em mente os coronavírus, mas há outros vírus que devemos ficar atentos também.
Eis uma breve lista de 10 vírus para ficar de olho 👇🧶
AVISO: a intenção desse post não é alarmar para qualquer coisa. É simplesmente um compilado de várias publicações (abaixo), que alertam para ficarmos de olho daqui pra frente
AVISO 2: eu cito família de vírus, mas também ex. específicos. Mas, segundo a própria @WHO , há um "incentivo nos esforços de pesquisa em classes inteiras de vírus (p.ex., flavivírus), em vez de apenas cepas individuais (p.ex., zika vírus)" para uma melhor resposta futura.
1⃣ GRIPE AVIÁRIA (#H5N1 e outros Influenza vírus )
Tu deve ter visto notícias sobre esse vírus, cuja capacidade de infecção de diferentes mamíferos (terrestres a marinhos) tem preocupado, pois pode oportunizar adaptações para nos infectar também.
Mesmo considerando esse cenário, a @WHO reconhece que o risco para humanos ainda permanece baixo. Mas é um caso que precisa ser monitorado de perto, e precisamos estar preparados para qualquer mudança nesse cenário
Recentemente, tivemos um surto de Ebola da Rep. Dem. do Congo, além de surtos anteriores (África Ocidental, 2014). Apesar de precisar de contatos próximos com fluidos para se transmitir, seu ressurgimento requer monitoramento constante
Esse vírus pertence a mesma família do Ebola, apresentando sintomas e forma de transmissão parecidos, e riscos para a doença severa. Tivemos surtos em 2017, em Uganda, e 2005 na Angola.
Infelizmente, temos um vírus aqui que causa surtos com alguma frequência na Ásia, um continente conhecidamente populoso, e pode levar a doenças severas. Tivemos um surto em 2018, além de alguns casos recentes como o comentado abaixo.
7⃣ Flavivírus, como Dengue (DENV), Zika (ZIKV) e Febre do Nilo Ocidental (WNV)
Esse grupo de vírus pode ter, como vetor, alguns tipos de mosquitos. Com mudanças climáticas, podemos ver mudanças no comportamento de seus vetores, alcançando novas regiões
Assim como Ebola e Marburg, a Febre de Lassa também causa uma doença hemorrágica, debilitando muito o indivíduo e trazendo riscos. Alguns ratos podem transmitir a doença, observada em alguns países da África Ocidental
Estima-se que entre 100 a 300 mil casos da Febre de Lassa podem ocorrer anualmente, considerando regiões endêmicas. Porém, com baixa vigilância, esses números podem estar subestimados, principalmente se não considerarmos as regiões não endêmicas (link ☝️)
9⃣ Febre do Vale do Rift (FVR)
Transmitida por mosquitos entre animais, essa doença pode afetar pessoas "quando entram em contato com fluidos corporais, como sangue ou leite, de animais infectados". Surtos dessa doença foram vistos na África, com expansão para o Oriente Médio
Porém, "como uma doença particularmente sensível ao fenômeno El Niño, o aumento de eventos climáticos extremos, relacionados às mudanças climáticas, aumentam o risco de propagação" desse agente infeccioso.
Aqui temos um nome que representa "o conhecimento de que uma grave epidemia internacional pode ser causada por um patógeno atualmente desconhecido como causador de doenças humanas"
Há uma variedade enorme de animais que podem abrigar agentes infecciosos que conhecemos e que desconhecemos! Com mudanças nos ecossistemas (incêndios florestais, atividade humana, etc...) podemos possibilitar uma aproximação com essas espécies, propiciando eventos zoonóticos
Comentei bastante sobre o impacto da atividade humana nas mudanças climáticas e nos ecossistemas nos fios abaixo:
A @WHO pretende divulgar publicamente uma lista revisada no primeiro semestre de 2023, "para desenvolver roteiros globais de Pesquisa e Desenvolvimento para cada patógeno prioritário", permitindo ações rápidas durante possíveis epidemias
O objetivo desse documento é "acelerar a disponibilidade de testes, vacinas e medicamentos eficazes que possam ser usados para salvar vidas e evitar crises em larga escala"
Além dos links que citei no segundo tuíte, recomendo muito as playlists de Vírus e Epidemias do pessoal do @olaciencia que tem feito conteúdos super legais nesse sentido.
Aqui um exemplo de playlist:
De novo: não há necessidade de alarmismo. Mas para nos prepararmos melhor para futuros surtos e epidemias, é preciso rastrear quem pode causá-las. Essa lista é extremamente simples, mas fica de exemplo sobre a importância de investir CONTINUAMENTE em ciência!
Segundo o Ministério da Saúde, a decisão se baseou em dados de diferentes países que demonstram segurança e eficácia do reforço em menores de 5 anos. A info completa pode ser vista aqui no link acima da @SBIm_Nacional
Ainda em Dez/22, o @US_FDA aprovou o reforço atualizado bivalente pra todos com idade a partir de 6 meses nos EUA. No nosso caso, o reforço parece ser monovalente (vacinas que já estavam aprovadas) que segue protegendo principalmente contra a doença! amp.cnn.com/cnn/2022/12/14…
Muita fake news sendo requentada, reapresentada e, no fim, são as mesmas que circulam há tempos já. Se questionem: com bilhões de doses aplicadas da vacina, já não teríamos tido uma ação contundente das agências reguladoras se algum desses eventos sérios fossem para além do raro?
Perguntem-se o que é mais lógico: as principais agências reguladoras do mundo pertencerem a uma grande conspiração, ou se realmente esses eventos, que estão sendo monitorados, não estão colocando em questão o custo-beneficio da vacinação?
A batalha contra as fake news não tem soluções rápidas ou simples: conviveremos com elas, e precisamos de um apoio do governo (o que inclui o @minsaude ) pra conscientizar com potência a população daquilo que de fato conversa com sua saúde e bem estar.
TEMOS RISCO DE PANDEMIA AGORA? Nesse momento, mesmo considerando esse caso, não temos indicativo pra isso. Mas essa detecção reforça como temos que estar preparados para identificar novos casos e fazer esse rastreio, alem de investir em potenciais vacinas. healthnews.com/news/8-viruses…
O paciente em questão não era um trabalhador de saude, mas tinha comorbidades e desenvolveu sintomas de desconforto no tórax, dificuldades respiratórias e febre. O paciente apresentou, ao longo do tempo, melhora clinica e foi liberado dia 16/01/23 segundo o link da @WHO
A Síndrome de Tourette (TS) ganhou novamente atenção após Cara de Sapato (#BBB23 ), revelar o diagnóstico na infância.
A TS é um transtorno do neurodesenvolvimento caracterizado por "tiques", que podem ser espasmos, movimentos ou sons súbitos que são feitos repetidamente 👇🧶
Antonio Carlos, conhecido como Cara de Sapato, recebeu o diagnóstico da Síndrome de Tourette (TS) aos 7 anos. Normalmente, o diagnóstico vem antes dos 18 anos. Ainda, ansiedade, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) e TDAH também podem estar presentes cnnbrasil.com.br/entretenimento…
A ST é caracterizada pela presença dos chamados tiques, variando entre vocais (cantarolar, limpar a garganta ou gritar uma palavra ou frase, p. ex.) ou motores (como piscando, encolhendo os ombros ou sacudindo um braço, p. ex.)
Estudo da BMJ com 23 milhões de pessoas revela que:
▫️ A miocardite causada pela COVID-19 traz riscos MUITO MAIORES pra insuficiência cardíaca, do que a vacinação
▫️ Os riscos pela COVID-19 são maiores inclusive em pessoas jovens e sem comorbidades
Tem muita desinformação circulando baseado em estudos que estão sendo distorcidos. Recentemente, eu comentei sobre uma informação de que derrames estariam associados com a vacinação. O que o dado realmente mostra está descrito no fio abaixo:
Segundo os dados, "a miocardite relacionada à doença de covid-19 foi associada a um risco acentuadamente maior de insuficiência cardíaca ou morte dentro de 90 dias após a internação em comparação com a miocardite associada à vacinação" bmjmedicine.bmj.com/content/2/1/e0…
O @minsaude divulgou hoje o cronograma de vacinação de 2023!
Em Fev, teremos a vacinação com as vacinas atualizadas bivalentes para mais de 52 milhões de pessoas pertencentes ao público alvo. Comento abaixo sobre isso, e o que vai rolar mês a mês 👇🏼
Público-alvo vacina atualizada contra COVID-19 em fevereiro:
• Pessoas com maior risco de formas graves de Covid-19;
• Pessoas com mais de 60 anos;
• Gestantes e puérperas;
• Pacientes imunocomprometidos;
• Pessoas com deficiência;
• Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
• Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
• Trabalhadores e trabalhadoras da saúde.
Março: Intensificação da vacinação contra Covid-19
Público alvo:
• Toda a população com mais de 12 anos