"Eles me adotaram para ser um escravo". Filho adotado por músicos que atuaram no filme “Chappie” relata ter sido abusado sexual e psicologicamente por eles:
Gabriel du Preez, mais conhecido como “Tokkie’, cresceu no bairro Vrededorp, em Joanesburgo, África do Sul, com sua mãe e irmãos. Ele nasceu com uma doença cutânea rara conhecida como displasia ectodérmica hipohidrótica.
A condição causa anomalias na pele, cabelo, unhas e dentes e impede o portador de suar. Quando possuía apenas 9 anos, Tokkie foi visto por Ben Jay Crossman, diretor dos vídeos do grupo Die Antwoord, enquanto voltava da escola, que tirou fotos dele para mostrar à banda.
Anri du Toit e Watkin Tudor Jones, mais conhecidos por seus nomes artísticos, Yolandi Visser e Ninja, se interessaram pelo garoto por conta de sua aparência peculiar e decidiram adotá-lo para que aparecesse nos vídeos do grupo, que eram tão controversos quanto os membros da banda
Assim, em 2010, Yolandi e Ninja fizeram um acordo com a mãe de Tokkie, que não estava em boas condições financeiras, para adotar ele e sua irmã mais nova. Os termos do ajuste determinavam que as crianças deveriam receber tudo de essencial para seu bem-estar.
Além disso, foi previsto que ficariam em um ambiente “saudável, seguro e positivo”, prosseguiriam com os estudos em instituições de ensino e poderiam visitar a mãe nos fins de semana. Contudo, conforme denunciado por Tokkie, a realidade foi contrária aos termos do acordo.
“Eles me adotaram para ser um escravo”, declarou Tokkie em uma entrevista a Ben Jay, que não trabalhava com Die Antwoord havia anos, em abril de 2022, quando já possuía 20 anos. Pouco tempo após passar a viver com o casal, ele afirmou que o fizeram acreditar que era o “diabo”.
Em um vídeo gravado enquanto possuía apenas 10 anos, Tokkie aparece falando que é o diabo e que queimaria no inferno qualquer um que fosse para a casa de Yolandi. O casal também o fez acreditar que ele poderia “trazer a escuridão sobre o mundo”.
Desde tenra idade, Tokkie foi incentivado a se comportar de forma ofensiva e agressiva, utilizando palavrões e empregando termos preconceituosos. Ele chegou a ser instruído por Ninja para gravar um vídeo no qual desmerece sua família biológica por serem pobres.
Não só era incentivado, como também celebravam quando cometia atos considerados ruins ou até criminosos. A maior prova disso foi quando, após esfaquear seu irmão mais velho três vezes por conta de uma briga, seus pais adotivos o parabenizaram.
O casal teria dito que não esperavam que ele seria “homem o suficiente” e que o que fez foi “incrível”. Anos mais tarde, no vídeo da música “DntTakeMe4aPoes” (2019), remontaram o momento do esfaqueamento, na qual Tokkie era a vítima e uma criança, o agressor.
Além disso, o ambiente “saudável e seguro” prometido por Yolandi e Ninja era, na verdade, regado a sexo, álcool e drogas. Tokkie também era exposto a brinquedos sexuais e a conteúdo pornográfico, que chegava a ser mostrado diretamente pelo pai adotivo.
O jovem também relembrou de experiências perturbadoras. Tokkie e sua irmã, cerca de 6 anos mais nova, eram obrigados a provar as roupas novas que recebiam dos pais adotivos, devendo trocar de roupa e ficar pelados em frente ao casal, sob pena de serem castigados.
Ademais, Tokkie recontou uma ocasião em que, quando tinha 13 anos, durante uma festa na mansão de Yolandi e Ninja, a mãe adotiva a chamou para ir ao quarto dela. Ele descreveu que ela estava nua, “deitada com as pernas abertas como a boneca [sexual] no meu quarto”.
Yolandi, que estava bêbada e vomitando, pediu que Tokkie chamasse Ninja, que estava em outro cômodo, para o quarto. “Ver a minha suposta mãe bêbada, nua e querendo que eu passasse um tempo com ela no quarto... isso me incomodou muito”, desabafou.
Tokkie e sua irmã também estavam envolvidos em supostos rituais. Para tanto, eram regularmente levados a uma clínica privada para extração de sangue. Segundo o jovem, observou Ninja carregando garrafas com o sangue e encontrou materiais como patas de animais e bonecos de voodoo.
Conforme foi crescendo, além de ter de participar de clipes e shows da Die Antwoord, Tokkie também se tornou uma espécie de faz-tudo para Yolandi e Ninja, embora já não morasse mais na mansão da família – o casal alugou um quarto para o adolescente em uma casa num bairro próximo.
"Eu tinha de acordar às 05:00 para ter certeza de que estaria na casa deles às 06:00 para levar as crianças para a escola. Eles também tinham outros motoristas, mas eu fazia a maior parte da direção e outras coisas para eles”. Tokkie parou os estudos para trabalhar para o casal.
Após anos de abuso, Ninja e Yolandi cortaram os laços e o contato com Tokkie, que teve de se mudar, juntamente ao irmão, para uma casa deixada por sua mãe biológica, que faleceu em 2015. Os dois vivem em um quarto, tendo de alugar o resto dos cômodos para sobreviver.
A irmã mais nova de Tokkie, Meisi, agora com 15 anos, ainda está sob a guarda dos pais adotivos. No entanto, atualmente, ela está vivendo com outra família em Joanesburgo e não deseja visitar Ninja e Yolandi. Conforme a menina contou ao irmão, o casal insistia em vê-la nua.
Em dezembro de 2021, Ninja teria solicitado que Meisi tirasse a roupa e entrasse em uma sauna onde havia vários adultos nus. “Por que Ninja quer ver minha irmã nua? Ela é tão pequena. É muito estranho, parece uma vibe perversa para mim que Ninja quer ter com minha irmã”, indagou.
A última interação direta entre Tokkie e seus ex-pais adotivos foi em fevereiro de 2022, quando eles solicitaram que ele participasse de um vídeo de reunião da família Zef (movimento de contra cultura sul-africano). Na gravação, Ninja relembra de tudo que teriam feito pelo jovem.
Durante o vídeo, Tokkie é humilhado e acusado de ser mentiroso. Por fim, Ninja dá 5000 rands (cerca de R$ 1.400) para o jovem para que pudesse realizar um curso de soldagem, que estava adiando por meses por ter de utilizar todo o dinheiro do aluguel para suas necessidades básicas
Tokkie também contou que, após o fim do vídeo, que foi produzido com o intuito de demonstrar uma suposta generosidade do casal, que também doou pares de tênis para crianças da comunidade, e denegrir sua imagem e credibilidade, Ninja o ameaçou de morte.
Segundo Tokkie, Ninja teria dito que, caso se metesse com ele ou com sua família novamente, ele encomendaria sua morte. Embora esse seja o escândalo mais recente relacionado às estrelas da Die Antwoord, Ninja e Yolandi já se envolveram em diversas controvérsias.
Em 2012, a dupla foi acusada de racismo pelo uso de blackface no clipe da música “Fatty Boom Boom”. No mesmo ano, foram gravados utilizando termos homofóbicos em uma discussão com o DJ Andy Butler, que é gay. No vídeo, Ninja cospe no rosto do músico.
Ninja já recebeu diversas acusações de abuso sexual. A rapper australiana Zheani Sparkes afirmou que foi vítima de tráfico humano em 2013, quando possuía apenas 19 anos, e foi levada para a África do Sul pela dupla. Lá, foi levada para uma área remota, drogada e estuprada por ele
Ainda, teria disseminado fotos explícitas de Zheani para amigos. A cantora italiana Dionna Dal Monte também acusou Ninja de abuso sexual em 2014. Recentemente, em junho de 2022, o rapper Danny Brown relatou em uma entrevista que Watkin tentou violentá-lo em uma festa após um show
Ademais, Ninja teria um histórico de comportamento agressivo contra mulheres, incluindo Yolandi. Ele teria estrangulado a vocalista de uma banda local contra a parede antes de um show e agredido a parceira em um ensaio no qual ela não estava acertando uma coreografia.
A dupla sempre negou todas as acusações. Em resposta às acusações de estupro, Ninja declarou: “Não acredito que a mídia está perdendo seu tempo seguindo essas histórias malucas e sem fundamento de pessoas que têm uma agenda óbvia e animosidade contra mim”.
Pessoas próximas à dupla reforçaram a tese de Ninja, afirmando que a maior parte das acusações contra a banda estão direta ou indiretamente ligadas a Ben Crossman, ex-cinegrafista da Die Antwoord, que teria promovido uma campanha contra o grupo após ser demitido.
Mesmo com todas as acusações, Yolandi e Ninja nunca fora denunciados formalmente, mas foram removidos de diversos festivais e tiveram de cancelar vários shows. Die Antwoord lançou seu último álbum, "HOUSE OF ZEF", em 2020, e não se apresenta ao vivo desde fevereiro de 2022.
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Grupos se organizam para agredir o “profeta” Miguel Oliveira em frente à igreja.
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