1. Um dos pontos que explica a reação do Conselho Nacional de Secretários de Educação em relação a reforma do ensino médio é a sua cooptação pelos atores privados da educação.
Essas entidades se enraizaram nos Estados, independentemente da posição ideológica dos Governos.
2. O grau de presença cresceu a partir da reforma do ensino médio para auxiliar na sua implementação, o que não deu certo, claramente.
A tomada de decisão da política educativa não pertence aos Secretários de Educação, a fragilidade política, técnica e intelectual facilitou a… twitter.com/i/web/status/1…
3. O fato de não se ter feito a revogação da reforma do ensino médio passa por isso também, esses mesmos ex governadores passaram a compor o Governo Lula.
A cuca feita por um discurso sobre evidências educacionais interessado para ser desfeita não é como uma volta no parque.
4. O problema não são as evidências científicas, a Universidade tem centenas delas mostrando os gravíssimos problemas e o equívoco de concepção da reforma do ensino médio.
O problema é que só são aceitas as evidências que encaminham para aquisição de materiais didáticos,… twitter.com/i/web/status/1…
5. Isso se limita ao Brasil? Não. Essa visão de mundo sobre educação e políticas educativas é parte de uma articulação internacional que agora recebeu o nome de Comunidade Araucária.
É a foto que ilustra o primeiro Tweet desse fio em que estão presentes os dirigentes do CONSED.
É mais um programa lançado pelo MEC no atual governo, agora o foco é o ensino de matemática na educação básica.
Assim como existe o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, passa a existir o Compromisso Nacional Toda a Matemática.
Ambos os compromissos são formas de exercer o poder coordenador da política educativa que cabe ao MEC, utilizando-o no sentido de articular Estados e Municípios para um objetivo comum.
Não preciso repetir aqui os resultados de matemática da educação básica, sabemos que não são bons.
Entre fazer nada e fazer algo, o MEC escolheu fazer algo cujo grau de dificuldade é enorme, pois demanda mobilizar as redes municipais e estaduais do Brasil.
Redes que de modo geral oferecem um ensino de baixa qualidade em escolas precárias sem a configuração mínima de uma escola moderna.
El Salvador é um pequeno país da América Central, tem o tamanho de Sergipe e 6,3 milhões de habitantes.
Virou um país-prisão agora à serviço dos Estados Unidos.
Quando vi a polêmica do corte de cabelo nas escolas de lá me perguntei
se não existem outros problemas na educação de El Salvador.
Claro que existem, os dados disponíveis mostram inúmeros problemas, contudo, todo regime autoritário dos tempos atuais vive de maquiagens, troca o principal pelo acessório.
Senão vejamos
1. A escolaridade obrigatório em El Salvador é de 12 anos, mas a maioria da população possui no máximo 10 anos de escolaridade, sendo que os adultos e mais velhos tem entre 8 e 5 anos de escolaridade.
O Relatório "Education and climate change: learning to act for people and planet" da UNESCO aponta que a educação ainda é subestimada quanto ao seu papel no enfrentamento das mudanças climáticas.
As mensagens-chave do Relatório são 🧶
1. Conteúdo desbalanceado
- Análises em 76 países mostram que termos como BIODIVERSIDADE (12%) e MUDANÇA CLIMÁTICA (21%) têm pouca presença nos currículos, especialmente nos anos iniciais e em disciplinas de humanas versus ciências .
2. Foco excessivo em teoria
- Nos relatórios de países à ONU, 67% das referências à educação climática priorizam conhecimento teórico, contra apenas 7% para habilidades socioemocionais e 27% para AÇÕES PRÁTICAS.
Domenico De Masi fez uma pesquisa sociológica sobre o Brasil, publicada em 2015.
A partir de painéis de especialistas e do uso do método Delphi desenhou cenários de futuro para 2025.
Um deles foi:
"Em 2025 o país será menos
tolerante com governos e acontecimentos que dificultem o acesso ao consumo de bens e a melhoria de vida (saúde, transporte e educação). O brasileiro cordial se tornará um ativista muito mais violento em suas reivindicações".
Além disso, situa a Redemocratização:
"Em 2025, a redemocratização brasileira após a ditadura (1964-1985) completará 40 anos e estará em pleno florescimento cultural uma geração nascida e criada sob o regime democrático, com realização regular de eleições.
"Os efeitos principais dessa progressiva mudança serão