#1 Tratar a indicação de @dilmabr para presidência do Banco dos Brics (@NDB_int) com foco no salário, pode induzir ao erro de pensar que a indicação é apenas um cabide de emprego. Ou ativamente, ou como figurante, ela tem uma missão aparentemente clara que não pode ser esquecida.
#2 Em mais de uma oportunidade, a ex-presidente deixou claro que para ela (ou que disseram para ela) os Brics devem ser uma trincheira. Uma aliança antidolar em contraposição aos EUA.
#3 Uma das melhores fontes para aprender sobre as ideias mais recentes de Dilma sobre os Brics, América Latina, Brasil, Estados Unidos e China é o vídeo abaixo, gravado para o @ProgresaLatam.
#5 Dilma diz que ainda acredita no socialismo como modelo, mas reconhece que todas as experiências até então não chegaram lá. A esperança é a #China. Uma "evolução" que vai além dos conceitos e se encaixa com perfeição no projeto chinês de "normalização" de seu modelo e expansão.
#6 Frases de 2021.
#7 Com Dilma ou sem Dilma, China e Rússia seguiriam o plano de usar a expansão dos Brics e de seu banco para ajudar a criar modelos alternativos/competitivos (e quem sabem capazes de enfraquecer) sistemas como o #Swift e o dólar como moeda em operações comerciais.
#8 O salário de Dilma assusta por vários motivos. Por ser alto demais, se comparado com a realidade brasileira. Por ser ainda mais alto, se tratando de quem vai receber. Isto é secundário considerando o projeto do qual a ex-presidente foi escalada.
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#1 As tarifas impostas pelos EUA ao Brasil têm sido mal interpretadas. Muitos enxergam nelas uma punição pelo caso Bolsonaro. No entanto, se esse fosse o principal motivo, a Casa Branca teria sancionado indivíduos, não o país. Explico na minha coluna. gazetadopovo.com.br/vozes/leonardo…
#2 O alvo real das tarifas (que na verdade são sanções) é a guinada geopolítica do Brasil sob Lula. Trata-se de um sinal de alerta, não sobre um ex-presidente, mas sobre o papel que o @LulaOficial tem assumido como facilitador do discurso antiamericano dentro e fora dos BRICS.
#3 Lula adotou uma retórica cada vez mais hostil aos EUA. Para China, Rússia e Irã, contar com o Brasil como escudo é uma vantagem. Lula usa seu prestígio remanescente e a democracia brasileira para brigar em nome de autocracias amigas. gazetadopovo.com.br/vozes/leonardo…
#1 In January 2017, Iran's then-president Mahmoud Ahmadinejad made a request to his closest friend in Latin America, Venezuela's Hugo Chávez. He asked Chávez to convince Argentina's Néstor and Cristina Kirchner to share the Agentina's nuclear secrets. veja.abril.com.br/coluna/veja-in…
#2 During the Iran-Iraq War, the Bushehr power plant was destroyed. For two decades, with the help of the USSR and then Russia, the Iranians tried to rebuild the plant. The key was Argentina, which had an identical plant in operation.
#3 Coincidentally, in 2010 (just three years after Chávez was brought in as an intermediary) the Iranians finally managed to get Bushehr up and running. This heavy water plant produces plutonium as a byproduct. It's an input for nuclear weapons.
#1 Há uma barulheira desgraçada em torno de um suposto contrabando de urânio do Brasil para o Irã. É pura desinformação. A tal amostra de 8 gramas (oito gramas!) não serve para nada. Os aiatolás já são donos de toneladas de material nuclear enriquecido.
#2 As duas ampolas que desapareceram em 2023 continham 8 gramas de hexafluoreto de urânio (UF₆). Trata-se, sim, de um gás vital para o processo de enriquecimento de urânio. Para se ter um a ideia são necessários 160 quilos de UF₆ para enriquecer 1kg urânio a 60%.
#3 A Agência Internacional de Energia Atômica afirma que o regime tem 142 quilos de urânio enriquecido a 60%, violando os acordos nucleares. Além da quantidade, a qualidade coloca o Irã muito perto de produzir uma bomba. iaea.org/newscenter/sta…
#1 Na coluna da semana passada escrevi sobre como, sob o pretexto da "interação regional", os governos da América do Sul estão trabalhando (e torrando uma fortuna) para ajudar a China a viabilizar rotas alternativas na região. gazetadopovo.com.br/vozes/leonardo…
#2 Aparentemente, tudo tem se dado em função de um terminal que a China construiu no Peru e todo mundo passou a chamar de "Megaporto". Mas será que o tal Porto é mesmo "mega"? A resposta está implícita na pergunta, para não dizer evidente. Não é não. Mega é apenas a propaganda.
#3 Comparado com os demais portos da América Latina, o "megaporto" chinês ocupa a 18ª posição em capacidade de movimentação de contêineres. No quesito movimentação de cargas, o "mega" não consegue se posicionar sequer entre 30 maiores da região.
#1 Segundo informa o site @Metropoles, interceptações e quebras de sigilo realizadas em uma investigação do @mpsp_oficial mostram que integrantes do PCC se reuniram com o "pessoal da Embaixada da Rússia", que teria prometido ajudá-los a ter acesso privilegiado ao STF.
#2 A troca de mensagens indica que o "pessoal da Embaixada da Rússia" não estava ciente dos objetivos do PCC com o Supremo, mas isso não permite afirmar que eles desconheciam estar reunidos com membros do PCC. Eis a história completa. metropoles.com/distrito-feder…
#3 O mais razoável é supor que o "pessoal da embaixada" também não soubesse que estava sentado à mesa com membros da maior organização de crime transnacional da América do Sul. No entanto, isso não tira a gravidade do caso, que revela o nível de acesso do PCC.
#1 A história sobre como as gangues de estupradores de menores atuaram impuneme no Reino Unido me faz lembrar do esforço de algumas autoridades, entidades e personalidades brasileiras para desacreditar as denúncias de abuso de menores no #Marajó. telegraph.co.uk/news/2025/01/0…
#2 Durante anos, a polícia, os promotores e as instituições de assistência social no Reino Unido ignoraram as denúncias das vítimas. Um relatório de 2014 fala em pelo 1.400 menores violentadas, apenas em Rotherham, a cidade epicentro do escândalo. rotherham.gov.uk/downloads/file…
#3 Como se não bastasse, as meninas - todas elas em situação de vulnerabilidade econômica ou social - eram tratadas como cúmplices ou culpadas. Depois de anos de abusos, a história de algumas delas virou série de TV. Mas o problema central foi ignorado. theguardian.com/uk-news/2022/a…