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Apr 6, 2023 53 tweets 12 min read Read on X
Thread sobre Pólio:

1. A história da poliomielite que você aprendeu está errada.
É uma das sequências de eventos mais incompreendidas nos últimos duzentos anos.
Quero explicar algo sobre a doença para ajudar as pessoas a entender o q aconteceu.
👇🏻 Image
2. O primeiro relato moderno de algo parecido com a poliomielite foi em 1789.
Um médico chamado Michael Underwood descreveu uma doença em crianças q chamou de “Debilidade das extremidades inferiores”.
Ele atribuiu isso à dentição e intestinos fétidos.

archive.org/details/b28771…
3. Uma das próximas menções foi da Louisiana em 1841.
Algumas crianças ficaram paralisadas.
A suposta causa: dentição.
Por que a dentição estaria associada à paralisia?

books.google.es/books?id=yzlmy…
4. Várias histórias surgiram ao longo de 1800 de crianças com paralisia, quase sempre nas pernas.
Muitas pessoas a chamavam de “paralisia da dentição”, mas outras se fixavam em “paralisia infantil”.
5. Este era um fenômeno novo: os médicos nunca o tinham visto antes e não sabiam por que estava acontecendo.
A pesquisa começou a revelar que a causa da paralisia eram lesões na parte cinzenta da medula espinhal.
6. Se você desenvolvesse uma lesão na medula espinhal, eles chamavam isso de “poliomielite”.
Pólio = cinza.
Mielite = inflamação da medula espinhal.
7. A poliomielite era uma lesão na medula espinhal.
É possível de que mais de uma pessoa desenvolva isso, porém, eles não sabiam por que as crianças começaram a desenvolver, aparentemente do nada.
8. Os cientistas realizaram pesquisas em animais envenenando-os propositalmente com arsênico, um ingrediente de remédios populares da época.
O resultado?
Paralisia nas patas traseiras.

collections.nlm.nih.gov/ext/dw/1015021…
9. Ao fazerem as autópsias dos animais, descobriram lesões na medula espinhal.
Os animais tinham o que chamavam de “poliomielite”.
10. Durante o século XIX, os tratamentos médicos mais comuns para qualquer doença continham mercúrio – para limpar os intestinos.
Os bebês receberam pó de dentição contendo mercúrio. Image
11. Este não era um tratamento marginal, mas algo tão comum quanto o Tylenol pode ser considerado hoje.
Se o metal arsênico era conhecido por causar poliomielite, então talvez o mercúrio também pudesse.
12. Ao longo do século XIX, houve alguns casos de paralisia infantil que apareceram aqui e ali.
Na verdade, não há epidemias.
Na década de 1890, algo mudou.
13. Um novo pesticida foi inventado em 1892, chamado arseniato de chumbo, perto de Boston, Massachusetts, para combater a disseminação de um invasor estrangeiro — a mariposa cigana.
Combinava chumbo e arsênico porque não podia ser facilmente lavado.
14. O pesticida começou a ser pulverizado de forma agressiva e, em dois anos, as primeiras epidemias reais de poliomielite (paralisia infantil) começaram a aparecer no nordeste dos Estados Unidos.
15. Essas epidemias afetaram as crianças mais do que ninguém, mas tiveram outro estranho conjunto de vítimas: os animais.
Cavalos, cachorros, galinhas, porcos. Todos mortos de poliomielite - lesões na medula espinhal que causaram paralisia e morte.

archive.org/details/infant…
16. Estranho porque o poliovírus não afeta animais (exceto Macacos do Velho Mundo).
Esses primeiros surtos são referidos como os primeiros surtos de poliomielite nos EUA, mas sabemos que não poderia ter sido devido ao poliovírus se os animais estivessem sendo atingidos.
17. Outro evento confundiria os cientistas da época - um efeito que é a principal razão pela qual as pessoas interpretam a história da poliomielite de forma tão errada até hoje: os Postulados de Koch.

medicinenet.com/kochs_postulat…
18. Os Postulados de Koch eram algumas diretrizes de pesquisa que basicamente estipulavam que havia um único micróbio causador de cada doença.
ERA verdade para todas as outras doenças: cólera, febre tifóide, difteria.
19. Nos anos seguintes, os cientistas descobriram que muitas coisas poderiam causar a poliomielite – não era apenas o arsênico.
Havia vários outros vírus e bactérias que, se injetados diretamente no sistema nervoso, poderiam causar lesões que desencadeariam paralisia.
20. Mas a nuvem dos Postulados de Koch pairava sobre suas pesquisas, e muitos cientistas achavam que — como todas as outras doenças — a poliomielite TINHA de ser devida a UMA coisa: uma bactéria ou um vírus.
Eles só tinham que encontrá-lo.
21. Pode-se ver a mudança no pensamento deles nessa época.
Passam a referir-se à doença como um nome próprio:
Poliomielite, ao invés de usá-la como sintoma:
O paciente tem poliomielite.
22. Nessa época, ainda era muito difícil trabalhar com vírus.
Eles não podiam vê-los, apenas deduzir sua presença pelos sintomas que poderiam causar.
Em 1908, descobriu-se que um vírus era capaz de causar paralisia em macacos.
23. Deram-lhe o nome de “poliovírus”, porque poderia causar poliomielite nos macacos.
Outros vírus e bactérias podem causar a mesma coisa: coxsackievirus, echovirus, D68, etc.
24. Com os Postulados de Koch guiando sua busca, eles começaram a focar neste vírus como a causa da poliomielite, apesar de saberem que havia muitas outras causas.
Esse erro criaria sofrimento para milhões de pessoas nas próximas décadas.
25. A questão é se vírus e bactérias PODEM causar poliomielite, por que somente então, e não antes?
Por que as epidemias de poliomielite apareceram repentinamente nos anos 1900, quando não existiam antes?
26. Alguns sugeriram melhorias no saneamento como a causa.
Eles sugerem que um melhor saneamento impediu que as pessoas pegassem as infecções quando crianças, quando eram protegidas pelos anticorpos do leite materno de suas mães.
27. Essa hipótese é fraca.
A doença foi chamada de paralisia infantil por muitos, mesmo na década de 1940, porque parecia sempre atingir bebês.
Se o melhor saneamento fosse a causa, adolescentes ou adultos deveriam ser os únicos com problemas.
28. Além disso, os primeiros surtos ocorreram sempre em áreas rurais, onde houve pouca mudança nas práticas de saneamento.
Não por acaso, essas áreas rurais foram submetidas a pesadas pulverizações de agrotóxicos.
29. A verdadeira questão é se a medula espinhal estava bem protegida dessas infecções paralíticas, por que de repente ela pareceu ficar vulnerável a partir dessa época?
30. Alguns creem que os pesticidas ingeridos, conhecidos por causar disfunção da membrana celular, criaram um caminho direto dos intestinos para a parte inferior da medula espinhal, localizada logo atrás, para os vírus e bactérias se instalarem.
31. É por isso que vários vírus (poliovírus, coxsackievírus, echovírus, etc.) começaram a paralisar as crianças nessa época.
Não foi uma mutação genética.
Não foram melhorias sanitárias.
Foi uma alteração física da integridade do intestino por pesticidas.
32. Os cientistas modernos dirão que o vírus entra no sangue e atinge a medula espinhal dessa maneira.
Mas por que a infecção quase sempre afetou a parte inferior da medula espinhal, quando o suprimento de sangue chega uniformemente a toda a medula?
33. É por isso que bebês e crianças foram os mais afetados.
A parte inferior da medula espinhal infantil (a parte que controla as pernas) fica diretamente atrás dos intestinos. Image
34. À medida que você cresce, a medula espinhal não cresce tanto quanto as vértebras e, nos adultos, a parte inferior da medula espinhal acaba sendo muito mais alta em relação aos intestinos – bem fora do alcance da maioria das agressões tóxicas ou microbianas. Image
35. É por isso que a vacina injetável Salk contra a poliomielite funcionou tão mal.
Criou anticorpos para apenas um dos muitos vírus que podem paralisar e criou anticorpos no sangue - uma defesa inútil contra uma infecção intestinal.
36. Como o arseniato de chumbo caiu em desuso devido à sua toxicidade, um novo conjunto de pesticidas sintéticos entrou em ação e tornou esse problema muito pior.
37. Após a Segunda Guerra Mundial, o DDT começou a ser aplicado em todos os lugares, pulverizado diretamente na comida das crianças, em suas roupas, roupas de cama, etc.
Isso deixou as pessoas muito doentes e a paralisia da poliomielite explodiu.
Foi horrível.

Image
Image
Image
38.Em 1952, ficou claro que muitos dos insetos estavam se tornando resistentes ao DDT, e sua toxicidade começou a preocupar as pessoas.
Eles começaram a usar pesticidas mais seguros e,com o arsenato d chumbo também desaparecendo de cena,a paralisia infantil começou a desaparecer. Image
39. Mesmo o Steedman's Teething Powder, o produto contendo mercúrio administrado por tanto tempo a bebês em fase de dentição, mudou sua fórmula.

trove.nla.gov.au/newspaper/arti…
40. Em 1960, a ineficácia da vacina Salk preocupou os cientistas e eles se reuniram em Chicago para discutir o problema.
As pessoas ficavam paralisadas mesmo depois de 4 ou mais doses.

manmadedisease.s3.amazonaws.com/ThePresentStat…
41. Eles tb estavam preocupados com o estudo em Detroit,onde coletaram amostras d fezes d quase 1.000 pessoas diagnosticadas com poliomielite.
Apenas 1/3 das pessoas testadas realmente tinha poliomielite.
Os outros tinham algum outro vírus paralisante.
jamanetwork.com/journals/jama/…
42. Isso representa um problema pq muitas pessoas foram informadas de que tiveram “poliomielite” quando foram afetadas quando crianças.
A realidade é q os médicos não poderiam saber o q causou a paralisia.
Pode ter sido um dos muitos vírus, pesticidas ou até bactérias diferentes Image
43. A vacina Sabin oral contra a poliomielite logo começou a ser usada e pode realmente controlar a infecção pelo poliovírus no intestino - onde realmente fez a diferença.
Mas isso não importava.
Afetava apenas o poliovírus — nenhum dos outros micróbios paralisantes.
44. Nessa época (1963), a poliomielite (também conhecida como “pólio”) havia praticamente desaparecido.
Acontece que nenhuma das vacinas era realmente necessária.
A vacina Salk foi horrível na prevenção da paralisia, e a vacina Sabin chegou tarde demais para fazer a diferença.
45. Hoje, os países que usam pesticidas tóxicos ainda lutam contra a paralisia infantil, também conhecida como poliomielite.
O uso de vacina oral extremamente agressiva contra a poliomielite pode ajudar a controlar infecções por poliovírus...

publications.aap.org/pediatrics/art…
46. ...mas com vários outros vírus paralisantes existentes, não é a panacéia que as pessoas acreditam que seja.
Para complicar as coisas, a própria vacina oral contra o poliovírus ocasionalmente cria paralisia.

npr.org/sections/goats…
47. Então, o que se pode tirar de tudo isso?
A “pólio” é um problema criado pelo homem.
A paralisia causada pela exposição direta a pesticidas OU pela entrada de vírus na medula espinhal pode ser atribuída diretamente a uma causa provocada pelo homem.
48. Apareceu de forma epidêmica na década de 1890 com a introdução do arseniato de chumbo e desapareceu na década de 1950 quando o uso do DDT caiu.
Como sabemos que foi causado por muitas coisas diferentes, o efeito de uma vacina de vírus único em seu declínio é mínimo.
49. Você pode ler mais a respeito deste assunto neste livro, escrito por @forrestmaready

amazon.com/Moth-Iron-Lung…
@forrestmaready Ainda há mais escândalos sobre a pólio vindo a tona.
Sigam o fio 🧵 👇🏻
@forrestmaready “Algumas vacinas orais contra o poliovírus foram contaminadas com o SV40 infeccioso depois de 1961 | Pesquisa sobre câncer | Associação Americana para Pesquisa do Câncer”

Via @kacdnp91

aacrjournals.org/cancerres/arti…
@forrestmaready @kacdnp91 CDC admite que 98 milhões de americanos receberam vacina contra poliomielite em um período de 8 anos, quando ela foi contaminada pelo vírus do câncer

wakingtimes.com/cdc-admits-98-…

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Feb 5
POEJO

Poejo, conhecido cientificamente como Mentha pulegium, é uma erva aromática da família Lamiaceae, amplamente utilizada por suas propriedades medicinais. Aqui estão algumas de suas principais propriedades:

- Digestivas:
Poejo é conhecido por suas propriedades carminativas, ajudando a reduzir gases intestinais, melhorar a digestão e aliviar cólicas abdominais.

- Expectorantes:
A planta é usada para tratar problemas respiratórios como tosse, gripes, resfriados, bronquite e asma, ajudando a liberar muco acumulado nas vias respiratórias.

- Antissépticas:
Possui propriedades antissépticas, o que pode ser útil para tratar inflamações cutâneas e infecções bacterianas ou fúngicas.

- Calmantes:
Tem efeitos calmantes sobre o sistema nervoso, podendo ajudar com ansiedade, insônia e dores de cabeça.

- Antiespasmódicas:
Ajuda a relaxar os músculos, o que pode aliviar cólicas menstruais e espasmos intestinais.

- Emenagogas:
Pode estimular a menstruação, mas deve ser usado com cautela por mulheres grávidas devido ao risco de aborto provocado pela pulegona, um dos seus componentes tóxicos.

- Repelente de Insetos:
O óleo essencial do poejo é utilizado como repelente de insetos, incluindo pulgas.

Atenção para as Contraindicações:

- O consumo de poejo, especialmente em grandes quantidades ou de forma concentrada como óleo essencial, pode ser hepatotóxico e abortivo, sendo contraindicado para grávidas, lactantes e crianças pequenas.

- Também é recomendado evitar seu uso em pessoas com problemas hepáticos ou renais sem supervisão médica.Image
As propriedades digestivas do poejo (Mentha pulegium) incluem:

- Carminativo:
Ajuda a expelir gases do sistema digestivo, aliviando flatulência.

- Estimulante da digestão:
Pode melhorar a função digestiva, facilitando a digestão de alimentos pesados.

- Antiespasmódico:
Relaxe os músculos do trato gastrointestinal, reduzindo cólicas e espasmos intestinais.

- Antiemético:
Em alguns casos, pode ajudar a reduzir náuseas e vômitos.

Apesar desses benefícios, o uso de poejo deve ser moderado devido à presença de pulegona, um composto potencialmente tóxico para o fígado.
Recomenda-se consultar um profissional de saúde antes de usar poejo para fins medicinais, especialmente para tratamentos prolongados ou em casos de condições preexistentes.
O mecanismo de ação digestiva do poejo pode ser explicado pelos seguintes pontos:

1. Estimulação da Secreção de Suco Gástrico:
O poejo contém compostos que podem estimular a produção de sucos digestivos no estômago, ajudando na digestão dos alimentos ao aumentar a acidez gástrica.

2. Atividade Carminativa:
Os componentes voláteis do poejo, como mentol e mentona, têm propriedades que facilitam a expulsão de gases do intestino, reduzindo o desconforto causado por flatulência.

3. Efeito Antiespasmódico:
Através de seus componentes, como a pulegona, o poejo age relaxando os músculos lisos do trato gastrointestinal. Isso ajuda a aliviar espasmos e cólicas abdominais, proporcionando um efeito calmante e antiespasmódico.

4. Ação Antiemética:
Embora menos estudado, há indicações de que o poejo pode ajudar a acalmar o sistema digestivo, potencialmente reduzindo náuseas e vômitos através de um efeito sedativo sobre o estômago.

5. Melhora da Motilidade Intestinal:
Ao estimular a secreção de enzimas digestivas e melhorar o ambiente digestivo, pode-se inferir que o poejo auxilia na motilidade intestinal, ajudando a mover o alimento através do trato digestivo de maneira mais eficiente.
Read 8 tweets
Jan 28
ASTRÁGALO

O astrágalo (Astragalus membranaceus) é uma planta medicinal originária da China, amplamente utilizada na medicina tradicional chinesa.

- Planta: Pertence à família das leguminosas (Fabaceae).

- Parte Usada: Principalmente a raiz, que é seca e usada em forma de extrato, pó ou chá.

Propriedades:

- Imunomodulador: É conhecido por fortalecer o sistema imunológico, ajudando na prevenção de infecções.

- Antioxidante: Contém compostos que ajudam a combater o estresse oxidativo no corpo.

- Anti-inflamatório: Pode ajudar a reduzir inflamações em várias condições.

- Adaptógeno: Ajuda o corpo a se adaptar ao estresse, tanto físico quanto emocional.

- Cardioprotetor: Estudos sugerem que pode ter benefícios para a saúde cardiovascular, ajudando a regular a pressão arterial e melhorar a função cardíaca.

- Diurético: Promove a eliminação de líquidos do corpo, o que pode ser útil em casos de retenção de líquidos.

- Antiviral: Algumas pesquisas indicam propriedades antivirais.

Usos Comuns:

- Fortalecimento do sistema imunológico.
- Suporte durante a recuperação de doenças.
- Tratamento de cansaço crônico.
- Melhoria da função renal.Image
O astrágalo (Astragalus membranaceus) tem sido associado a vários benefícios para a saúde do coração:

- Melhora da Função Cardíaca: Estudos mostram que o astrágalo pode ajudar a melhorar a função ventricular esquerda e a capacidade de exercício em pacientes com insuficiência cardíaca.

- Regulação da Pressão Arterial: Alguns compostos no astrágalo podem ajudar a dilatar os vasos sanguíneos, o que contribui para a redução da pressão arterial.

- Redução do Colesterol: Há evidências de que o astrágalo pode ajudar a reduzir os níveis de colesterol LDL (o "mau" colesterol) e aumentar os níveis de HDL (o "bom" colesterol).

- Antioxidante e Anti-inflamatório: As propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias do astrágalo podem ajudar a proteger o coração contra danos causados por radicais livres e reduzir a inflamação nas artérias, prevenindo assim a aterosclerose.

- Proteção Contra Ataques Cardíacos: Alguns estudos demonstram que o astrágalo pode ter um efeito protetor contra infartos do miocárdio, possivelmente devido à sua capacidade de melhorar a circulação sanguínea e proteger as células do coração.

- Melhora na Circulação: Ao fortalecer os vasos sanguíneos e melhorar a microcirculação, o astrágalo pode ajudar na prevenção de doenças cardiovasculares.

É recomendável que a suplementação com astrágalo seja feita sob orientação médica, especialmente para pessoas com condições cardíacas pré-existentes ou que estejam tomando medicamentos para o coração, devido ao risco de interações medicamentosas.
Aqui estão alguns dos estudos mais notáveis sobre o uso de astrágalo na insuficiência cardíaca:

1. Estudo sobre a Função Cardíaca:

- Estudo: "Effect of Astragalus on left ventricular function in patients with heart failure" (2002) por Zhang et al.

- Resultados: Este estudo mostrou que o astrágalo, quando combinado com tratamento convencional, melhorou significativamente a função ventricular esquerda em pacientes com insuficiência cardíaca congestiva.
Eles observaram melhorias na fração de ejeção e na capacidade de exercício.

2. Estudo sobre Qualidade de Vida e Capacidade de Exercício:

- Estudo: "Astragalus in the treatment of heart failure: a systematic review and meta-analysis" (2016) por Liu et al.

- Resultados: Uma revisão sistemática e meta-análise que avaliou vários ensaios clínicos concluiu que o astrágalo, além da terapia convencional, melhorou a qualidade de vida, a capacidade de exercício e os parâmetros hemodinâmicos em pacientes com insuficiência cardíaca.

3. Estudo sobre Biomarcadores e Mortalidade:

- Estudo: "Effects of Astragalus Membranaceus on Heart Failure: A Systematic Review and Meta-Analysis" (2019) por Wang et al.

- Resultados: Esta análise sugeriu que o astrágalo pode reduzir os níveis de biomarcadores de insuficiência cardíaca como BNP (peptídeo natriurético tipo B) e melhorar a mortalidade e a hospitalização relacionada à insuficiência cardíaca.

4. Estudo sobre Remodelamento Cardíaco:

- Estudo: "Astragalus polysaccharides attenuates cardiac remodeling by inhibiting cardiac fibroblasts proliferation and collagen synthesis" (2013) por Li et al.

- Resultados: Em modelos animais, foi observado que o astrágalo pode inibir a proliferação de fibroblastos cardíacos e a síntese de colágeno, reduzindo assim o remodelamento ventricular adverso na insuficiência cardíaca.

5. Estudo sobre Inflamação e Estresse Oxidativo:

- Estudo: "Astragalus polysaccharides alleviates cardiac dysfunction in heart failure via suppressing inflammation and oxidative stress" (2020) por Chen et al.

- Resultados: Este estudo indicou que o astrágalo pode mitigar disfunções cardíacas em modelos experimentais de insuficiência cardíaca, em parte, através da redução da inflamação e do estresse oxidativo.
Read 5 tweets
Jan 14
Disfunção Erétil:

A disfunção erétil (DE), também conhecida como impotência, é a incapacidade persistente de alcançar ou manter uma ereção suficiente para uma atividade sexual satisfatória.

Causas:

- Físicas:
- Doenças cardiovasculares (como hipertensão, colesterol alto)
- Diabetes
- Obesidade
- Problemas hormonais (baixos níveis de testosterona)
- Lesões na medula espinhal ou na região pélvica
- Efeitos colaterais de certos medicamentos (antidepressivos, anti-hipertensivos)
- Tabagismo, uso excessivo de álcool ou drogas

- Psicológicas:

- Estresse
- Ansiedade (especialmente ansiedade de desempenho)
- Depressão
- Problemas de relacionamento ou conflitos emocionais

Sintomas:

- Dificuldade em obter uma ereção
- Dificuldade em manter uma ereção durante a atividade sexual
- Redução da rigidez da ereção

É importante notar que a disfunção erétil pode ser um sintoma de outras condições de saúde mais sérias, como problemas cardíacos. Se você ou alguém que você conhece está enfrentando esses sintomas, é recomendável procurar um profissional de saúde para uma avaliação adequada, diagnóstico e tratamento.Image
Estilo de Vida para combater a DE:

- Exercício Regular: Atividade física pode melhorar a função erétil ao melhorar o fluxo sanguíneo e reduzir o estresse. Exercícios cardiovasculares são particularmente benéficos.

- Dieta Saudável: Uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais, e pobre em gorduras saturadas e açúcares pode ajudar. Alimentos que são bons para o coração também são bons para a função sexual.

- Perda de Peso: Se você está acima do peso, perder peso pode melhorar significativamente a função erétil.

- Gestão do Estresse: Orar, desenvolver espiritualidade, fé e confiança em Deus.

- Eliminar o Consumo de Álcool e Tabagismo: Ambos podem contribuir para a disfunção erétil. Reduzir ou eliminar o consumo pode ter um impacto positivo.

- Sono Adequado: A privação de sono pode afetar a saúde sexual. Certifique-se de dormir o suficiente.

Tratamentos Alternativos:

- Fitoterapia:

- Ginseng: Há evidências de que o ginseng pode melhorar a função erétil.

- Maca Peruana: Algumas pesquisas sugerem que pode melhorar o desejo sexual e a função erétil.

- Yohimbe: Embora tenha sido usado para tratar DE, seu uso deve ser cauteloso devido a possíveis efeitos colaterais.

- Suplementos como L-arginina: Este aminoácido pode ajudar na produção de óxido nítrico, que é crucial para a ereção.

- Terapia Sexual: Trabalhar com um terapeuta sexual pode ajudar a superar problemas psicológicos que contribuem para a DE.

É recomendável consultar um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tratamento, especialmente com suplementos ou ervas, devido ao potencial de interações medicamentosas ou efeitos colaterais.Image
O exercício físico pode ter efeitos positivos significativos na disfunção erétil (DE) por várias razões:

- Melhora do Fluxo Sanguíneo: O exercício aeróbico, como correr, nadar ou andar de bicicleta, aumenta a saúde cardiovascular, o que melhora a circulação sanguínea. Uma melhor circulação é essencial para alcançar e manter ereções, já que a ereção depende de um bom fluxo de sangue para o pênis.

- Controle do Peso: A obesidade é um fator de risco para DE. Exercitar-se regularmente pode ajudar na perda de peso ou na manutenção de um peso saudável, reduzindo assim a pressão sobre os vasos sanguíneos e melhorando a função erétil.

- Redução do Estresse: Atividades físicas como yoga, pilates, ou mesmo exercícios aeróbicos podem atuar como um alívio do estresse. O estresse e a ansiedade são fatores psicológicos que podem contribuir para a DE.

- Regulação Hormonal: Exercícios podem ajudar a equilibrar os níveis de testosterona e outras hormonas associadas à função sexual. A resistência ao exercício, em particular, tem sido associada ao aumento dos níveis de testosterona.

- Melhora da Saúde Geral: Exercitar-se regularmente melhora a saúde geral, incluindo a saúde do coração e dos vasos sanguíneos, o que é crucial para a função erétil. Condições como hipertensão, colesterol alto e diabetes, que podem levar à DE, são melhor controladas com um estilo de vida ativo.

- Efeito Psicológico Positivo: A prática regular de exercício pode aumentar a autoestima e a confiança, o que por sua vez pode melhorar a performance sexual, reduzindo a ansiedade de desempenho.

Estudos específicos têm mostrado que:

- Exercícios Aeróbicos Um aumento na capacidade aeróbica está correlacionado com melhorias na função erétil.
- Treinamento de Resistência: Pode melhorar a função erétil ao aumentar a testosterona e melhorar a composição corporal.
- Exercícios de Kegel: Específicos para melhorar o controle muscular pélvico, podem ajudar a melhorar a função erétil e o controle da ejaculação.

É importante notar que enquanto o exercício pode ser benéfico, ele é parte de uma abordagem mais ampla para o tratamento da DE. Indivíduos devem combinar exercício com outras intervenções recomendadas por profissionais de saúde, especialmente se houver causas subjacentes que necessitem de tratamento médico.Image
Read 5 tweets
Jan 13
Cirrose Hepática:

Cirrose hepática é uma condição crônica do fígado na qual o tecido hepático saudável é substituído por tecido cicatricial, resultando na perda de função do fígado. Isso ocorre devido a danos contínuos ao órgão.

Causas:

- Consumo excessivo de álcool:
É uma das principais causas da cirrose, conhecida como cirrose alcoólica.

- Hepatite viral: Hepatite B e C são causas comuns de cirrose.

- Esteatohepatite não alcoólica (NASH): Relacionada à obesidade, diabetes e resistência à insulina.

- Doenças autoimunes: Como a hepatite autoimune.

- Doenças genéticas: Hemocromatose, doença de Wilson, etc.

- Doenças biliares: Colangite biliar primária ou esclerose biliar primária.

- Obstrução prolongada dos ductos biliares.

- Exposição prolongada a toxinas ou certos medicamentos.

Sintomas:

Nas fases iniciais, a cirrose pode ser assintomática. À medida que progride, os sintomas podem incluir:

- Fadiga e fraqueza.
- Perda de apetite e perda de peso.
- Náuseas e vômitos.
- Dor ou sensação de desconforto na parte superior direita do abdômen.
- Icterícia (pele e olhos amarelados).
- Ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal).
- Varizes esofágicas que podem causar sangramentos.
- Encefalopatia hepática (confusão mental, alterações de personalidade, coma em casos graves).
- Coceira na pele.
- Hematomas ou sangramentos fáceis devido à coagulopatia.

A cirrose é uma condição séria e requer acompanhamento médico para gerenciamento e tratamento dos sintomas, prevenção de complicações e, se possível, tratamento da causa subjacente.Image
Para o tratamento alternativo da cirrose hepática, algumas opções que frequentemente são consideradas incluem:

- Suplementos Nutricionais:

- Vitamina E: Pode ajudar a reduzir a fibrose hepática.

- Silimarina (do cardo de leite): Conhecida por suas propriedades antioxidantes e hepatoprotetoras.

- Óleo de peixe: Rico em ômega-3, pode reduzir a inflamação.

- Ervas e Plantas Medicinais:

- Dente-de-leão: Usado tradicionalmente para apoiar a função hepática.

- Curcuma: Possui propriedades anti-inflamatórias que podem beneficiar o fígado.

- Mudanças no Estilo de Vida:

- Dieta: Uma dieta rica em vegetais, frutas e proteínas magras, evitando álcool e gorduras saturadas.

- Exercício Físico: Promove a saúde geral e pode ajudar na redução de gordura no fígado.

- Práticas de Desintoxicação Natural:

- Jejum Intermitente: Algumas pesquisas mostram que pode ajudar na regeneração hepática.

- Hidroterapia do cólon: Embora controversa, alguns acreditam que ajuda na desintoxicação do fígado.

Importante:

- É recomendável consultar um médico antes de iniciar qualquer tratamento alternativo, especialmente com cirrose hepática, que pode ser uma condição grave e requer monitoramento médico.

Se você está considerando essas opções, seria interessante discutir com seu médico ou um especialista em hepatologia para garantir a segurança e eficácia no seu caso específico.Image
A nutrição desempenha um papel crucial no tratamento da cirrose hepática. Aqui estão alguns pontos importantes a considerar:

Calorias e Proteínas:

- Calorias: Pacientes com cirrose podem precisar de mais calorias devido ao aumento do gasto energético. Uma dieta com calorias adequadas é vital para manter o peso e a massa muscular.

- Proteínas: A ingestão de proteínas deve ser equilibrada. Em pacientes com encefalopatia hepática, pode ser necessário reduzir a proteína temporariamente, mas geralmente é importante manter uma quantidade adequada para evitar a perda muscular. Fontes de proteína vegetal podem ser preferíveis devido ao menor teor de amônia.

Micronutrientes:

- Vitamina E: Pode ajudar na redução da fibrose hepática.

- Vitamina D: Muitos pacientes com cirrose têm deficiência de vitamina D.

- Zinco: Pode ajudar a melhorar a função imunológica e a cicatrização de feridas.

- B-Complex: Especialmente B1 (tiamina), que pode estar deficiente em alcoólatras com cirrose.

Restrições Dietéticas

- Açúcar: Restrição de açúcar é fundamental para controlar a ascite e o edema.

- Álcool: Totalmente contraindicado, já que o álcool pode piorar a cirrose e levar a complicações.

Gorduras

- Gorduras Saturadas: Devem ser limitadas para evitar sobrecarga do fígado.

- Gorduras Saudáveis: Ômega-3 pode ter benefícios anti-inflamatórios.

Hidratação

- Monitorar a ingestão de líquidos, especialmente se houver retenção de líquidos.

Fibras

- Adequar a ingestão de fibras pode ajudar a prevenir a constipação, que pode ser um problema em pacientes com cirrose.

Dieta Específica

- Dieta Mediterrânea: Rica em vegetais, frutas, peixes, grãos integrais e azeite de oliva, pode ser benéfica para a saúde hepática.

- Evitar Alimentos Processados: Reduzir alimentos com alto teor de sódio e conservantes.

Lembrando sempre que qualquer plano nutricional deve ser individualizado e sob supervisão médica para garantir segurança e eficácia, especialmente em um caso complexo como a cirrose hepática.Image
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Jan 12
Artrose:

Artrose, também conhecida como osteoartrite, é uma doença degenerativa das articulações.

Ela ocorre quando a cartilagem que amortece os ossos dentro das articulações se desgasta, levando ao atrito entre os ossos, inflamação e dor.

Causas:

- Idade:
A artrose é mais comum em pessoas idosas devido ao desgaste natural das articulações.

- Genética:
Existem fatores hereditários que podem predispor algumas pessoas à artrose.

- Obesidade:
O excesso de peso aumenta a carga sobre as articulações, especialmente nos joelhos e quadris.

- Lesões:
Traumas ou lesões esportivas podem danificar a cartilagem e aumentar o risco de artrose.

- Ocupação:
Trabalhos que envolvem movimentos repetitivos ou que exigem muito das articulações podem contribuir para o desenvolvimento da doença.

- Outras doenças:
Condições como artrite reumatoide podem levar a mudanças nas articulações que predisponham à artrose.

Sintomas:

- Dor:
Geralmente piora com o movimento e melhora com o repouso, mas pode tornar-se constante com o avanço da doença.

- Rigidez:
Principalmente após períodos de inatividade, como ao acordar de manhã.

- Perda de flexibilidade:
As articulações podem ficar menos móveis.

- Sons na articulação:
Crepitação ou estalos ao mover a articulação.

- Inchaço:
Inflamação ao redor da articulação afetada.

- Sensação de que a articulação está "travando" ou "dando choque”.Image
Aqui estão algumas mudanças no estilo de vida que podem ajudar a combater a artrose:

Perda de Peso:
- Reduzir o peso corporal diminui a pressão sobre as articulações, especialmente nas que suportam peso como joelhos e quadris.

Exercício Físico Regular:

- Atividade de baixo impacto:
Natação, caminhada, ciclismo ou yoga podem fortalecer os músculos ao redor das articulações sem sobrecarregá-las.

- Exercícios de fortalecimento:
Melhorar a força muscular ajuda a estabilizar e proteger as articulações.

- Flexibilidade e alongamento:
Para manter ou melhorar a amplitude de movimento das articulações.

Proteção das Articulações:
- Evitar movimentos repetitivos ou atividades de alto impacto que possam agravar os sintomas.
- Usar dispositivos de apoio, como joelheiras ou muletas, se necessário.

Dieta Saudável:

- Alimentos ricos em antioxidantes e anti-inflamatórios (como frutas, vegetais, peixes ricos em ômega-3) podem ajudar a reduzir a inflamação.

- Manter uma dieta equilibrada para controlar ou evitar o ganho de peso.

Gestão do Estresse:
- Técnicas de respiração profunda ou outras práticas de relaxamento, pois o estresse pode exacerbar os sintomas da artrose.

Sono Adequado:
- Um bom descanso pode ajudar a reduzir a dor e a inflamação.

Postura e Ergonomia:
- Manter uma boa postura e ajustar o ambiente de trabalho para minimizar o estresse nas articulações.

Uso de Calçados Adequados:
- Escolher calçados que ofereçam bom suporte e amortecimento pode reduzir a pressão nas articulações dos pés, tornozelos e joelhos.

Hidratação:
- Manter-se bem hidratado para ajudar na saúde das articulações.

Evitar Fumo e Consumo de Álcool:
- Ambos podem contribuir para inflamação e piora dos sintomas da artrose.Image
Aqui estão alguns tratamentos alternativos que as pessoas com artrose podem considerar, embora seja importante lembrar que a eficácia desses métodos pode variar e nem todos têm suporte científico robusto:

Suplementação:

1. Glucosamina e Condroitina:
Estes são componentes naturais da cartilagem.
Alguns estudos sugerem que podem ajudar a aliviar os sintomas da artrose, mas os resultados são mistos.

2. Ômega-3:
Encontrados em peixes como salmão, sardinhas, ou em suplementos, podem ter efeitos anti-inflamatórios.

3. Curcumina (Curcuma):
O composto ativo no açafrão-da-terra, conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias.

Terapias Físicas:

Massagem:
Pode proporcionar alívio temporário da dor e melhorar a mobilidade.

Hidroterapia:
Exercícios na água podem reduzir o estresse nas articulações, ajudar na força muscular e na flexibilidade.

Técnicas de Relaxamento e Terapias Mentais:

1. Meditação e Mindfulness:
Pode ajudar na gestão da dor crônica, reduzindo a percepção da dor através da redução do estresse.

2. Biofeedback:
Ensina a controlar respostas fisiológicas, como a tensão muscular, que podem contribuir para a dor.

Outros Métodos:

Moxabustão:
Uma técnica tradicional chinesa que envolve a queima de ervas próximas à pele para promover a cura.

Aromaterapia:
Usar óleos essenciais pode proporcionar um efeito calmante e anti-inflamatório, embora a evidência seja mais anedótica.

Eletroterapia:
Inclui TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) que pode ajudar a controlar a dor.

Considerações:

- Consultar Profissionais:
Antes de iniciar qualquer tratamento alternativo, é recomendável consultar um médico ou um especialista em reumatologia.
Eles podem ajudar a determinar se esses tratamentos são seguros para você, especialmente se você estiver tomando outros medicamentos.

Lembre-se, a eficácia desses tratamentos pode depender da severidade da artrose, da fisiologia individual, e de como eles são integrados ao plano de tratamento geral.Image
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Jan 11
O que é Alergia:

Alergia é uma resposta exagerada do sistema imunológico a substâncias geralmente inofensivas, conhecidas como alérgenos.

Quando uma pessoa alérgica entra em contato com esses alérgenos, seu corpo reage de forma a tentar protegê-la, o que resulta em sintomas variados.

Causas:

As alergias podem ser desencadeadas por uma ampla gama de alérgenos, incluindo:

- Pólen:
Causa rinites alérgicas, especialmente na primavera.

- Ácaros:
Comuns em casas, especialmente em colchões e almofadas.

- Animais:
Pêlos, saliva ou caspa de animais podem provocar reações.

- Alimentos:
Como amendoim, leite, ovos, peixes, mariscos e glúten.

- Medicamentos:
Reações a antibióticos, analgésicos e outros.

- Picadas de insetos:
Abelhas, vespas, entre outros.

- Substâncias químicas:
Como látex ou certos produtos de limpeza.

- Mofo:
Fungos em ambientes úmidos.

Sintomas:

Os sintomas de uma alergia variam dependendo do tipo de alérgeno e da parte do corpo afetada:

- Respiratórios:

- Nariz entupido ou escorrendo.
- Esfregação constante do nariz (sinal de alergia).
- Coceira nos olhos, nariz ou garganta.
- Tosse, chiado no peito ou dificuldade para respirar (asma alérgica).

- Cutâneos:

- Urticária (placas vermelhas e coceira).
- Eczema (pele seca, vermelha e com coceira).

- Digestivos:
(em alergias alimentares):

- Náusea, vômito.
- Diarreia, dor abdominal.

- Sistêmicos (em casos graves como anafilaxia):
- Inchaço da garganta, dificultando a respiração.
- Baixa pressão sanguínea, tontura.
- Perda de consciência.

É importante notar que os sintomas podem variar de leve a grave, e em alguns casos, podem exigir tratamento imediato.

Se você suspeita que tem uma alergia, é aconselhável procurar um médico para diagnóstico e manejo adequado.Image
Existem vários tipos de alérgenos que podem desencadear reações alérgicas. Aqui estão os principais:

1. Alérgenos Inalantes:

- Pólen:
De árvores, gramíneas e ervas daninhas, especialmente prevalente durante a primavera.

- Ácaros da poeira:
Microscópicos organismos que vivem em tecidos como colchões, almofadas e carpetes.

- Mofo:
Fungos que crescem em ambientes úmidos como banheiros e caves.

- Caspa de animais:
Pele morta, saliva e urina de animais como cães e gatos.

2. Alérgenos Alimentares:

- Proteínas do leite de vaca
- Ovos
- Amendoim
- Frutos secos
- Peixes e mariscos
- Soja
- Trigo (glúten pode causar reações em pessoas com alergia ao trigo ou doença celíaca)

3. Alérgenos de Contato:

- Látex:
Encontrado em luvas, balões e certos produtos médicos.

- Produtos químicos:
Como níquel em joias, conservantes em cosméticos ou detergentes.

4. Alérgenos Injetáveis:

- Veneno de insetos:
Picadas de abelhas, vespas, formigas de fogo, entre outros.

5. Alérgenos Medicamentosos:

- Antibióticos (especialmente penicilina)

- Anti-inflamatórios não esteroides
(AINEs como o ibuprofeno)

- Analgésicos (como a morfina)

- Outros medicamentos que podem causar reações alérgicas em algumas pessoas.

6. Alérgenos Ocupacionais:

- Poeiras de madeira

- Produtos químicos usados na indústria

- Proteínas de animais: em laboratórios ou fazendas

A reação alérgica depende da sensibilidade individual e da exposição ao alérgeno.

É importante lembrar que o que causa alergia em uma pessoa pode não afetar outra.

Se você suspeita que tem uma alergia, um teste alérgico pode ajudar a identificar exatamente quais alérgenos você deve evitar.Image
Alergias cruzadas, também conhecidas como reações alérgicas cruzadas, ocorrem quando o sistema imunológico reage a proteínas similares presentes em diferentes substâncias.

Isso significa que uma pessoa alérgica a um alérgeno pode reagir a outro alérgeno que possui proteínas estruturalmente semelhantes.

Aqui estão alguns exemplos comuns de alergias cruzadas:

1. Alergia a Pólen e Alimentos (Síndrome de Alergia Oral):

- Bétula:
Pessoas alérgicas ao pólen de bétula podem reagir a maçãs, peras, pêssegos, amêndoas, avelãs, cenouras, e aipo devido a proteínas semelhantes.

- Ambrósia:
Pode haver reações cruzadas com melão, bananas, e abóbora.

2. Alergias a Frutos do Mar:

- Pessoas alérgicas a um tipo de crustáceo (como camarão) podem ser alérgicas a outros (caranguejo, lagosta) devido à proteína tropomiosina.

3. Alergias a Frutas e Vegetais:

- Látex-fruta:
Alergia ao látex pode estar associada a reações alérgicas a frutas como banana, kiwi, abacate, e castanha de caju.

4. Alergias a Frutos Secos:
- Indivíduos alérgicos a um tipo de noz podem reagir a outros tipos devido à semelhança entre as proteínas.

5. Alergias a Leguminosas:
- Alergia a soja pode estar ligada a reações a outras leguminosas como feijão, lentilha, e ervilha.

6. Alergias a Grãos:
- Alergia ao trigo pode ser associada a reações a outros cereais como cevada, centeio, ou aveia, especialmente se houver sensibilidade à gliadina ou outras proteínas do glúten.

7. Alergias a Polens e Especiarias:
- Pessoas alérgicas a pólen de gramíneas podem reagir a especiarias como pimenta do reino, cominho ou coentro.

8. Alergias a Insetos e Alimentos:
- Sensibilidade ao veneno de vespas ou abelhas pode estar relacionada a reações a carne de aves ou de mamíferos, devido à presença de alfa-galactose (carboidrato presente também no veneno de insetos).

As reações cruzadas ocorrem porque o sistema imunológico identifica as proteínas semelhantes como alérgenos, mesmo que sejam de fontes diferentes.

É importante que pessoas com alergias conhecidas sejam cautelosas com alimentos ou substâncias que possam compartilhar essas proteínas.

Testes de alergia específicos podem ajudar a identificar essas reações cruzadas, e a consulta com um alergologista é fundamental para um diagnóstico e manejo adequados.Image
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