Analisamos as imagens obtidas pela @CNNBrasil do ataque de 8 de janeiro:
Aqui foi o momento em que Gonçalves Dias chegou na antessala do gabinete da Presidência.
Horário: 16:29
Gabinete da presidência fica à esquerda do vídeo, saída é pela direita do vídeo (que leva, também, à escadaria).
Antes de Gonçalves Dias chegar, muitas coisas aconteceram com participação de militares do GSI. O que a CNN não deixa explícito é que tudo isso aqui aconteceu ANTES da chegada de Dias ao Palácio do Planalto. twitter.com/i/web/status/1…
Quem são esses militares que ajudaram os golpistas?
Quem é o militar que deu água para os golpistas?
Quem abriu a porta para os golpistas entrarem no gabinete da Presidência? As imagens não mostram.
Ao contrário, as imagens mostram alguns militares do GSI indicando a saída do TERCEIRO ANDAR, não do prédio em si e muito menos a entrada de um gabinete.
Gabinetes ficam à esquerda da imagem, saída do andar fica à direita.
O horário casa com a primeira tentativa da Cavalaria da PM de tentar entrar no Palácio do Planalto, tendo êxito somente entre 17h e 17h30.
(Fonte no último tweet)
Essas são as imagens do que ocorreu APÓS a chegada de Gonçalves Dias, ou seja, depois das 16h29, sem a participação do mesmo.
Segundo o GSI, eles estavam encaminhando os golpistas para o 2° andar do prédio para aguardar a Polícia Militar. De acordo com imagens, entre 16:30 e 16:50.
Conforme vimos, esse é o período em que a Cavalaria tenta adentrar o Palácio do Planalto, só tendo êxito perto das 17:30
De fato, alguns golpistas ficaram concentrados no 2° andar e saíram de lá presos.
Acreditamos que na ordem cronológica dos fatos é possível ver com maior clareza as ações do GSI.
- Já havia força policial presente no andar, ao menos poucos minutos após a primeira captura de imagem de Dias por lá;
- A hipótese levantada pela edição inicial - Dias teria visto militares do GSI ajudando golpistas - não se comprova com as imagens em nenhum dos 3 vídeos.
A base do governo no Congresso Nacional avisa: o governo pretende ter aliados na presidência e relatoria da CPMI dos Atos Golpistas. A posição majoritária do legislativo e o lugar de suspeição do requerente da Comissão são os argumentos utilizados.
É o fato:
André Fernandes (PL/CE) foi o autor do requerimento para a instalação da CPMI. O deputado é réu no STF devido a publicações convocando atos para o dia 08/01, assim como por debochar da depredação da sede da Corte.
Lindbergh Farias (PT/RJ), que se manifestou em nome da bancada governista no Congresso, afirmou que estão sendo estudados meios para que Fernandes não participe da CPMI ou para que, caso “participe”, seja como investigado.
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, defendeu hoje a redução da taxa de juros, hoje em 13,75%.
Com Campos Neto – presidente do Banco Central – na plateia, Pacheco lembrou que foi o senado que garantiu a independência do BC.
O presidente do Senado afirmou que "Se há algo que nos une é a impressão, o desejo, a obstinação de reduzir a taxa de juros", em franco recado a Campos Neto.
As falas ocorreram durante conferência do Grupo Lide, em Londres.
Caso a SELIC não caia, segundo Pacheco, não é possível “crescer o Brasil” com a atual taxa de juros. Salientou, nesse sentido, que “temos gerado bons frutos” – momento no qual citou a inflação contida, um “viés de queda” e o Real estável.
A @CNNBrasil negou edição no vídeo divulgado ontem - no qual se via o ex-ministro Gonçalves Dias no Planalto durante a invasão golpista.
Chama a atenção que o trecho que foi de fato inserido fora de horário na matéria não foi divulgado.
Analisamos:
Os dois vídeos divulgados registram espaços próximos ao Gabinete da Presidência da República e possuem continuidade temporal. São os fatos contidos:
Câmera 1 - 16:27~16:30
Diversos golpistas são vistos, inclusive na presença de um oficial do GSI. (...)
Na matéria veiculada foi destacada sua omissão quando um deles pega um extintor de incêndio. A última pessoa a sair desce as escadas correndo e somente então Gonçalves Dias aparece.
Levantamento sobre ataques na Vila Sônia e em Blumenau, mostra que ocorreu pico de ameaças dias após os ataques. A pesquisa foi feita pela Lupa em parceria com ECMI-FGV e FGV Direito Rio, baseado em mapeamento de palavras-chave em grupos de WhatsApp e Telegram.
Lupa conversou com especialistas e teve acesso ao relatório de autoria de Letícia Oliveira, Paola Costa e Tatiana Azevedo, membros do grupo que também participou do relatório entregue ao governo de transição em dezembro de 2022. a.storyblok.com/f/134103/x/2ff…
De acordo com Leticia Oliveira, conteúdos de ataques e ameaças ocorrem em comunidades online, pelo menos, desde 2011 e costumam ser publicados em espaços como Twitter e TikTok.