Como as pessoas acham q é uma pessoa bipolar sem tratamento: te amo *5 min dps* te odeio
Como é realmente uma pessoa bipolar sem tratamento: gasta o salário todo em 1 dia, tem comportamento sexual de risco principalmente qd bebe, arruma briga com todo mundo inclusive na rua, +
Tem comportamentos compulsivos, não reconhece perigos iminentes pq acha q é o homem de ferro, não reconhece qd passa dos limites, fica problemático quando bebe muito, não sabe parar, tem problemas de concentração e disfunção executiva, no final de cada fase dessa entra em +
Episodio de depressão profunda, com imobilidade e mts vezes ideação suicida. Fica mal pra crlh e um dia acorda com um tesão absurdo, decide sair de rolê com metade do salário no bolso e baixa tolerância à críticas (se me atacar eu vou atacarrr).
Enfim. Varia um pouco mas é isso
Todo mundo conhece uma pessoa assim e acha q o problema dela é de caráter, qd é mulher chama de piranha pq em hipo/mania ela se olhou no espelho e pensou "gostosa a beça hein vou sair com o cu e mamilos de fora hj e esfregar na cara do mundo como eu sou gostosa"
Aí alguém vê e pergunta, tá indo aonde fia? E ela responde "aniversário da mia filha"
Se vc se identificou busque um profissional de saúde mental pra investigar e confirmar (ou não) o diagnóstico. É necessário medicação para ter equilíbrio, sair dessa montanha russa desgraçada e conseguir ser funcional nesse mundo de merda. Abraços
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Uma vez eu li "Sexo oral é um presente q se dá. É algo q vc não pode fazer por si mesmo, é necessário o outro." Daí eu trouxe isso pra vida. Quando eu vou mamar alguém, eu quero a pessoa confortável, nada de 69. Quero a pessoa apenas sentindo aquilo q eu tô tentando proporcionar.
Eu vou me encaixar entre as pernas da pessoa e vou começar o meu espetáculo. Todos os truques que eu conheço e me lembro eu vou colocar pra rolo, eu sei o q eu tô fazendo. Cada movimento é calculado e tem um objetivo. Até como fazer + saliva eu sei. Mas não é uma receita de bolo.
Eu vou adaptar a minha performance à anatomia, à resposta sensorial da pessoa e do próprio pau, às circunstâncias como um todo. Tudo tá sendo considerado quando estou dando o presente. É uma simbiose. Talvez por isso B. diga que é poético.
Enfim, iniciei em Umbanda Omolokô. Algo que eu queria tanto, me foi dado. Eu não conquistei, me foi dado. Eu não lutei pra conseguir, eu segui os passos que me mandaram seguir. Eu confiei, eu me entreguei. Eu os ouvi em sonhos, nos búzios, na beira do mar, ajoelhada a seus pés.
Não é uma conquista.
Quando eu entrei pra Umbanda eu o fiz pra aprender a dobrar meus joelhos. Já não era capaz de respeitar a autoridade de qualquer ser que andasse por essa terra fria. E eu precisava me perceber como a parte infinitesimal de algo muito maior. Assim eu fiz.
Ajoelhei e pedi que me aceitassem e eles me aceitaram. Ao invés da educação na chibata eles me deram educação no amor. Ontem Oxum acariciou meu peito como um mãe que consola uma filha que chora. Ontem Iansã mais uma vez limpou meu Ori pra dar paz pra minha mente.
A gata deita na cama, por cima das cobertas desarrumadas. Eu preciso deitar pra dormir. Remédios na mente, tela em escala de cinza, tudo certo. Eu mexo nas cobertas, a gata sai da cama, puta. Pego ela e deito com ela, ela sai, ainda puta. Eu desapego, ela volta.
Eu entro em neurose de ela estar mijando na cama e passo a mão pra ver se não tá molhado. Toco nas patas traseiras, ela fica puta mais uma vez, e faz o q? Desce. Caralho q gata difícil. Passado uns minutos, ela volta mais calma. Deita e permite q eu toque, mas sem agarramento.
Lembrei da vez q eu fui comprar bglh na boca pra mim e pro meu namorado na época, o traficante tava noiadaço, era uma boca MT visada e tinha MT gnt pra atender. Ele virou pra mim e perguntou "ô piranha, é o q q vc quer?"
Eu achei graça e pensei "como q ele sabe q eu sou piranha hehehehe"
Cheguei em casa, contei pro meu namorado na época e ele SURTOU achando q eu tava traindo ele com o traficante, pq o traficante me chamou de piranha.
Não namorem paranóicos.
(anos depois eu me relacionei com um traficante de la, e até hj me pergunto se poderia ter sido ele msm, tem chances. O bofe foi preso uns meses depois, pegou papo de um ano, saiu e não quis mais saber de boca, gente finíssima, beijo Jota!)
Ok. Vamos fazer então. Quando eu estava grávida, aterrorizada, em cada um dos momentos da gravidez, a minha rede estava comigo. Minha rede até Ayô morrer estava fragmentada. Eu, em contato com cada um da rede em contato apenas comigo e salvo algumas excessões, com (+)
Outros afetos que eram compartilhados por mais de uma pessoa no rolê.
Quando minha filha morreu e eu estava de resguardo com uma cirurgia na barriga pra cuidar, quem ficou comigo foi A MINHA REDE.
Quando precisou enterrar a minha filha e eu estava internada, foi a minha (+)
Rede juntamente com a minha família de origem que organizou tudo. Quando eu cheguei em casa, era a minha rede e minha mãe cuidando de tudo. Minha rede presencial hoje é composta de 9 pessoas incluindo eu mesma, mais 2 crianças. Além disso, tem as pontas da rede q estão distantes.