Querem expulsar os povos indígenas de suas terras! O plenário da Câmara pauta HOJE uma lei que vai destruir o processo de demarcação de terras indígenas. Precisamos reagir. Junte-se a nós no tuitaço contra o PL 490 e diga: #PL490NÃO
O Projeto de Lei 490/2007 permite que o governo tire de povos indígenas áreas oficializadas há décadas, escancara as Terras Indígenas a empreendimentos predatórios e inviabiliza as demarcações. #PL490NÃO
O Congresso Nacional vai votar hoje o PL 490. Ele ataca diretamente os direitos e a vida dos povos indígenas. Ele ataca o meio ambiente, invade territórios. É preciso dizer não.
Os deputados e deputadas que votarem a favor do PL 490 devem se lembrar que estão votando em um projeto de extermínio. Dos povos indígenas e do planeta.
Você sabia que temos hoje em pauta um PL que quer levar o marco temporal para o Congresso Nacional? É o PL 490. Precisamos dizer não a esse projeto que ataca territórios e a existência dos povos indígenas.
O projeto permite a supressão de direitos dos Povos Indígenas garantidos na Constituição, como a posse permanente de suas terras e o direito exclusivo sobre seus recursos naturais.
O PL 490 insere no Estatuto do Índio a tese do Marco Temporal. A tese reconhece o direito à terra somente de povos que ocupavam o território até a promulgação da Constituição de 88, ignorando processos de deslocamento e expulsão durante a Ditadura
A tese do “marco temporal” desconsidera deliberadamente o histórico de expulsões, remoções forçadas e violências cometidas contra essas populações, em especial durante a ditadura.
Já não bastasse as invasões, o garimpo e o desmatamento ilegais em suas terras, os povos indígenas agora precisam lutar pelo direito de manter as Terras Indígenas asseguradas!
A aprovação do PL 490, na prática, significa o fim dos direitos territoriais indígenas, fundamentais para vida e cultura dos 305 povos originários do Brasil.
É dever do Estado brasileiro garantir os direitos territoriais dos povos indígenas, previstos na Constituição como direitos originários. A Câmara dos Deputados não pode aprovar um projeto inconstitucional como o PL 490.
É dever de todo brasileiro lutar contra a aprovação do PL 490 que escancara terras indígenas a empreendimentos predatórios. É o futuro do nosso país que está em jogo!
Um projeto de lei que vai na contramão da proteção e segurança aos povos indígenas, o PL 490 vai abrir a porteira para o garimpo, o desmatamento e madeireiras sem controle. Não podemos permitir!
O direito de viver em suas Terras Indígenas é assegurado há décadas aos povos originários e mais uma vez a Câmara dos Deputados quer retroceder e mudar as leis para interesses predatórios.
A aprovação do PL 490 vai legitimar a violação de direitos fundamentais dos povos indígenas e abrir caminhos para agravar conflitos nos territórios. Entenda o que está em jogo: apiboficial.org/2021/06/28/not…
O PL 490 abre brecha para o fim da política de “não contato” com os indígenas isolados, pois prevê contato por suposto “interesse público”, que poderia ser intermediado por “empresas públicas ou privadas” contratadas pelo Estado.
Guardiões da #biodiversidade, os Povos indígenas são os grandes responsáveis por manter nosso ambiente sadio. DEFENDER seus territórios e salvaguardar o futuro do Brasil e a qualidade de vida das gerações futuras!
O projeto de lei 490 permite a implantação de hidrelétricas, mineração, estradas e arrendamentos, entre outros, eliminando a consulta livre prévia e informada às comunidades afetadas
Pedimos ao STF que diga NÃO de uma vez por todas a essa ameaça, uma proposta inconstitucional defendida pelos ruralistas segundo a qual indígenas só teriam direito às terras que estivessem sob sua posse na data de promulgação Constituição.
Os ruralistas criaram a tese do marco temporal como estratégia para barrar as demarcações. A manobra jurídica restringe o direito à terra apenas aos povos que estivessem sob o território no dia 5 de outubro de 1988, ou sob disputa física ou judicial comprovada. #MarcoTemporalNão
"Quando o paradeiro do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips ainda era uma incógnita, o presidente da Funai, Marcelo Augusto Xavier da Silva, difamou os dois profissionais."
Elas lembram que a postura de Marcelo Xavier não surpreende. "Desde antes de sua chegada à presidência da Funai, em julho de 2019, o delegado da Polícia Federal agia contra os direitos dos povos indígenas. No cargo, passou a sabotar o trabalho dos servidores da instituição".
Desde 2017, dezenas de comunicadores indígenas das áreas urbanas e comunidades da região trabalham em rede, a Rede Wayuri. 🎙️💚 Conheça no fio:
📸Juliana Radler/ISA
Nascida em 2017, a Rede Wayuri veio para fortalecer a autonomia dos povos do Rio Negro e combater a circulação de fake news. Direto dos territórios, comunicadores enviam notícias, entrevistam lideranças e registram eventos a partir de suas próprias vozes e narrativas.
Política, saúde, cultura, educação, juventude: se faz diferença para a vida dos indígenas do Rio Negro, é assunto da Rede Wayuri! Os comunicadores compartilham informações, tiram fotos, fazem vídeos e criam boletins de áudio e programas de rádio.
Vem de fio! 🧵 Investigações procuram confirmar uma denúncia de estupro e assassinato de uma criança e verificar as motivações da queima das casas da comunidade Aracaçá, uma das mais impactadas pelo garimpo na TI Yanomami. A Hutukara Associação Yanomami (HAY) acompanha o caso.
Mas não é de hoje que a Terra Yanomami está sendo violentada pelo garimpo ilegal! Imagens aéreas, novos dados e relatos de violência mostram que as ações do Estado têm sido insuficientes para conter a ofensiva do garimpo ilegal contra os indígenas.
A Terra Yanomami sofre a pior onda de invasão garimpeira em 30 anos. Segundo o @mapbiomas, de 2016 a 2020 a área de floresta destruída pelo garimpo cresceu 3.350%. De acordo com mapeamento da Hutukara, o desmatamento causado pela atividade aumentou 46% em 2021, em relação a 2020.
Bolsonaro quer acabar com a Amazônia de vez! O ataque final será aprovar no Senado o PL da Boiada, que acaba com o licenciamento ambiental, e o PL da Grilagem, que legaliza o roubo de terras. Não vamos permitir essa boiada! #PLdaBoiadaNão! #GrilagemNão!
Mais de 616 mil mortes no Brasil, 14,8 milhões de brasileiros desempregados e 55% da população passando fome. O @SenadoFederal deveria estar priorizando o combate à crise e não aprovar o pacote da destruição de Bolsonaro #PLdaBoiadaNão! #GrilagemNão!
Mesmo diante dos recordes de desmatamento na Amazônia, ruralistas e aliados de Bolsonaro pressionam para avançar com PLs terríveis ao meio ambiente e sem a devida participação da sociedade, cabe @rpsenador barrar esse retrocesso #PLdaBoiadaNão! #GrilagemNão!
Quer entender tudo sobre o #PL490NÃO, que está em votação na CCJ? Segue o 🧶! Quem defende o projeto ataca os direitos indígenas! Ele pode inviabilizar demarcações e permitir até a anulação de Terras Indígenas e sua degradação ambiental.
O #PL490 quer aplicar às demarcações o #MarcoTemporal, que só reconhece terras que estavam sob posse dos indígenas em 1988. Ruralistas e bolsonaristas dizem que o PL torna lei “aquilo que já foi decidido pelo STF”, mas não é verdade! #PL490NÃO
📸 Tiago Miotto/Cimi
O Supremo ainda não tem jurisprudência sobre o #MarcoTemporal. A decisão sobre a Terra Indígena Raposa Serra do Sol, “embora tenha a eficácia de coisa julgada material (...) não incide automaticamente às demais demarcações,” afirma Edson Fachin, ministro do @STF_oficial.