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Aug 22, 2023 27 tweets 10 min read Read on X
Há 232 anos, em 22/08/1791, negros escravizados e libertos iniciavam uma grande rebelião contra o domínio colonial francês em São Domingos, dando início à Revolução Haitiana. A insurreição resultou na independência do Haiti — primeiro país das Américas a abolir a escravidão

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A colonização do atual território do Haiti teve início em 1492, quando os espanhóis reivindicaram a posse da Ilha de São Domingos. Em 1697, com a assinatura do Tratado de Rijswijk, a Espanha cedeu para a França o domínio sobre a porção ocidental da ilha.

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Após exterminarem quase toda população nativa, os europeus começaram a levar africanos para serem usados como mão de obra escrava nas plantações. A principal atividade econômica no Haiti era a produção de açúcar, uma das mercadorias mais valorizadas no mercado internacional

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O Haiti logo se tornou a mais rentável da colônias francesas, produzindo 45% de todo o açúcar consumido no mundo — fato que lhe rendeu a alcunha de "Pérola das Antilhas". Mas essa abundância beneficiava apenas a metrópole europeia e uma minúscula elite de colonizadores.

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Os africanos escravizados, que compunham mais de 80% da população do Haiti, eram submetidos a um tratamento perverso e a uma exploração brutal, o que se refletia na alta taxa de letalidade — uma das maiores do continente.

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Entre escravagistas e escravizados, encontrava-se a chamada "elite crioula" — uma classe de negros e mestiços livres que prestavam serviços aos colonizadores ou que haviam prosperado através do comércio.

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A luta dos negros contra o sistema escravagista desembocou em uma série de revoltas ao longo do século XVIII, todas violentamente reprimidas. Fugindo da opressão nas fazendas, os negros fundaram as "aldeias maroons", ou palenques, semelhantes aos quilombos do Brasil.

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Esses agrupamentos se tornaram importantes focos de articulação da resistência e engendraram a ascensão de revolucionários como François Mackandal, guerreiro maroon que liderou uma grande sublevação de escravizados e que foi queimado vivo pelos franceses em 1758.

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A eclosão da Revolução Francesa em 1789 inflamou ainda mais a luta antiescravagista no Haiti. Após tomaram conhecimento da aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, mestiços livres defenderam que a colônia deveria adotar os mesmos princípios iluministas.

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A sugestão foi negada e desestimulada com o uso da violência. "Não trouxemos meio milhão de escravos da costa da África para transformá-los em cidadãos franceses", declarou o presidente da assembleia colonial. Mas a virulência dos colonizadores não intimidou os haitianos.

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Justificando estar respaldado pela Declaração dos Direitos Humanos, Vincent Ogé, um mestiço livre, formou uma milícia e iniciou uma revolta em Cap-Français. Ogé foi preso, torturado e assassinado em fevereiro de 1791, mas a semente da insurreição já começara a germinar.

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Em 14 de agosto do mesmo ano, o sacerdote vodu Dutty Boukman convocou os cativos das plantações para uma grande cerimônia em Bois Caïman e profetizou o início de um levante dos escravizados. Inflamados pela pregação, os haitianos começaram a se preparar para a insurreição.

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Em 22/08/1791, sob a liderança de Jeannot Bullet, Jean-François Papillon e Georges Biassou, negros escravizados e libertos iniciaram uma gigantesca rebelião, incendiando fazendas, destruindo engenhos e tomando as instalações da administração colonial.

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A adesão foi massiva e em pouco tempo os rebeldes já tinham o controle das províncias ao norte do Haiti. Em 1792, um terço da colônia já estava sob domínio dos revolucionários.
Os franceses elaboraram então uma estratégia para tentar conter e dividir o movimento.

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A Assembleia Francesa propôs que as liberdades e direitos civis assegurados aos cidadãos franceses fossem estendidos para todos os negros e mestiços livres da colônia — excluindo, contudo, os escravizados. Os revolucionários recusaram a proposta.

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A rebelião atraiu a cobiça da Inglaterra e da Espanha, que, tentadas pela fertilidade das terras haitianas, despacharam tropas na esperança de tomar a ilha. Mas os rebeldes sabiam que continuariam sendo escravizados com a eventual troca do poder colonial.

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Toussaint Louverture, filho de escravizados que se tornara líder dos revolucionários, procurou os franceses para fazer um acordo. Prometeu que ajudaria a expulsar as tropas britânicas e espanholas, contanto que os franceses se comprometessem a abolir a escravidão no Haiti.

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O líder jacobino Léger-Félicité Sonthonax concordou com a condição. As tropas de Louverture conseguiram expulsar os ingleses e espanhóis e Sonthonax manteve sua palavra. Assim, em 1794, o Haiti se tornou o primeiro território das Américas a abolir a escravidão.

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Louverture lideraria outra expedição rumo aos domínios espanhóis na Ilha de São Domingos, libertando os escravizados no território da atual República Dominicana.
O acordo com os franceses, todavia, seria anulado durante o período do Diretório.

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Em 1799, Napoleão Bonaparte ascendeu ao poder na França com um golpe de Estado e reverteu a abolição da escravatura, além de ordenar a prisão de Toussaint Louverture.
Os haitianos se recusaram a retornar ao status de escravizados.

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Sob a liderança de Jean-Jacques Dessalines, Alexandre Pétion e Henri Christophe, os revolucionários organizaram uma aguerrida resistência e expulsaram os colonizadores. As tropas francesas foram definitivamente derrotadas na Batalha de Vertières, em novembro de 1803.

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Em 01/01/1804, Dessalines declarou a independência do Haiti. Surgia assim o primeiro Estado independente do Caribe e da América Latina, a primeira república negra do mundo e o único país da história a se tornar independente por meio de uma rebelião de escravizados.

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A Revolução Haitiana teve enorme impacto, desafiando os fundamentos da escravidão e as estruturas do sistema colonial. A insurreição influenciou diversos movimentos pela liberdade e inspirou outros levantes de escravizados, incluindo a Revolta dos Malês no Brasil.

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Os haitianos, entretanto, pagaram um preço alto por buscarem a liberdade — mais elevado do que os milhões de francos repassados à França ao longo de 80 anos como "indenização".
A nação de negros livres causava espanto e medo em um continente dominado pela escravidão.

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O país foi isolado diplomaticamente e sofreu um severo boicote econômico. Receoso da influência subversiva que o Haiti poderia exercer sobre os escravizados, o presidente dos Estados Unidos, Thomas Jefferson, recusou-se a reconhecer a independência da nação caribenha.

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O Congresso dos Estados Unidos proibiu o comércio com a ilha e determinou a criação de um embargo econômico contra o Haiti que durou quase um século. Ao término do embargo, o Haiti ainda sofreria uma prolongada ocupação militar comandada pelo exército estadunidense.

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As sucessivas intervenções, boicotes e sanções insuflaram a instabilidade política e agravaram os problemas socioeconômicos do país, levando o Haiti a se tornar uma das nações mais pobres das Américas.

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Jul 2
Há 202 anos, em 2 de julho de 1823, as tropas portuguesas eram derrotadas em Salvador e a Independência da Bahia era proclamada. O triunfo foi fundamental para consolidar a emancipação política do Brasil. Contamos essa história hoje no @operamundi

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operamundi.uol.com.br/pensar-a-histo…
A independência brasileira foi o capítulo final do processo de emancipação iniciado após a transferência da corte portuguesa para o Rio. A invasão de Portugal pelas tropas de Napoleão forçou D. João VI a transferir a administração do império português para o Brasil.

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Esse processo culminou com a elevação do Brasil ao status de Reino Unido a Portugal. Com a eclosão da Revolução Liberal do Porto e o retorno de João VI a Lisboa, o Brasil vislumbrou o risco de perder sua relativa autonomia.

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Jun 24
Há 24 anos, falecia o geógrafo Milton Santos. Um dos maiores intelectuais do Brasil no século 20, ele foi um dos fundadores da geografia crítica e desenvolveu diversos trabalhos pioneiros nesse campo do saber. Contamos sua história no @operamundi

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operamundi.uol.com.br/pensar-a-histo…
Filho de Adalgisa Umbelina e Francisco Irineu, Milton Santos nasceu em 3 de maio de 1926, na cidade de Brotas de Macaúbas, na região da Chapada Diamantina. Foi alfabetizado por seus pais, ambos professores, e aprendeu em casa noções básicas de álgebra e francês.

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Aos 10 anos, Milton se mudou para Salvador e ingressou como aluno interno no Instituto Baiano de Ensino. Influenciado pelo professor Oswaldo Imbassay, interessou-se desde cedo pela geografia. Aos 15 anos já atuava como monitor da matéria, auxiliando os colegas mais novos.

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Jun 23
Há 113 anos, nascia Alan Turing. Ele é o pai da ciência da computação e ajudou a quebrar a criptografia nazista na 2ª Guerra. E mesmo sendo um herói, foi perseguido por sua homossexualidade e submetido à castração química. Leia mais no @operamundi

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operamundi.uol.com.br/pensar-a-histo…
Alan Mathison Turing nasceu em 23 de junho de 1912 em Londres, no Reino Unido. Ele era o filho caçula de Julius Mathison Turing, um funcionário do Serviço Civil Indiano, e de Ethel Sara Stoney, descendente de uma família da pequena nobreza britânica.

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Desde cedo, Turing demonstrou enorme curiosidade científica e um talento precoce para a resolução de problemas. Aos 13 anos, ele ingressou na Sherborne School, um prestigioso internato de Dorset. Foi lá que, 3 anos depois, ele conheceu Christopher Morcom, seu primeiro amor.

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Jun 21
De tempos em tempos, um país se torna alvo da campanha de satanização movida pela imprensa e pelas potências ocidentais, a fim de justificar guerras e intervenções. O alvo da vez é o Irã. Vamos então aprender um pouco sobre esse país que você está sendo instado a odiar.

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Localizado no Sudoeste Asiático (ou Oriente Médio), o Irã é o 18º maior país do mundo (pouco maior do que o Peru) e o 17º mais populoso (um pouco mais que Alemanha). É um país de alto desenvolvimento humano, com um IDH de 0,799 — maior do que Brasil (0,786) e China (0,797).

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A população iraniana é marcada pela diversidade étnica. Ao contrário do que é frequentemente propalado pela imprensa, o Irã não é uma nação árabe. A maior parte dos iranianos são persas. O país também abriga grupos significativos de azeris, guiláquis, curdos, judeus, etc.

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Jun 19
Os 48 senadores que votaram para derrubar o veto do Lula sobre as medidas que irão encarecer nossa conta de luz:

Alan Rick (UNIÃO, AC)
Alessandro Vieira (MDB, SE)
Ana Paula Lobato (PDT, MA)
Angelo Coronel (PSD, BA)
Astronauta Marcos Pontes (PL, SP)
Augusta Brito (PT, CE)
Beto Faro (PT, PA)
Carlos Viana (PODEMOS, MG)
Confúcio Moura (MDB, RO)
Daniella Ribeiro (PP, PB)
Eduardo Braga (MDB, AM)
Eduardo Gomes (PL, TO)
Eliziane Gama (PSD, MA)
Fabiano Contarato (PT, ES)
Fernando Farias (MDB, AL)
Giordano (MDB, SP)
Hamilton Mourão (REPUBLICANOS, RS)
Humberto Costa (PT, PE)
Ivete da Silveira (MDB, SC)
Izalci Lucas (PL, DF)
Jader Barbalho (MDB, PA)
Jaime Bagattoli (PL, RO)
Jaques Wagner (PT, BA)
Jorge Kajuru (PSB, GO)
Jussara Lima (PSD, PI)
Laércio Oliveira (PP, SE)
Luis Carlos Heinze (PP, RS)
Mara Gabrilli (PSD, SP)
Marcelo Castro (MDB, PI)
Marcio Bittar (UNIÃO, AC)
Marcos Rogério (PL, RO)
Margareth Buzetti (PSD, MT)
Omar Aziz (PSD, AM)
Otto Alencar (PSD, BA)
Renan Calheiros (MDB, AL)
Rodrigo Pacheco (PSD, MG)
Rogerio Marinho (PL, RN)
Rogério Carvalho (PT, SE)
Romário (PL, RJ)
Soraya Thronicke (PODEMOS, MS)
Sérgio Petecão (PSD, AC)
Teresa Leitão (PT, PE)
Vanderlan Cardoso (PSD, GO)
Veneziano Vital do Rêgo (MDB, PB)
Weverton (PDT, MA)
Wilder Morais (PL, GO)
Zenaide Maia (PSD, RN)
Zequinha Marinho (PODEMOS, PA)
Os 347 deputados que votaram para derrubar o veto do Lula sobre as medidas que irão encarecer nossa conta de luz:

AJ Albuquerque (PP - CE)
Acácio Favacho (MDB - AP)
Adail Filho (REPUBLICANOS - AM)
Adilson Barroso (PL - SP)
Adolfo Viana (PSDB - BA)
Adriano do Baldy (PP - GO)
Afonso Motta (PDT - RS)
Aguinaldo Ribeiro (PP - PB)
Airton Faleiro (PT - PA)
Alberto Fraga (PL - DF)
Alceu Moreira (MDB - RS)
Alencar Santana (PT - SP)
Alexandre Lindenmeyer (PT - RS)
Alfredinho (PT - SP)
Alice Portugal (PCdoB - BA)
Altineu Côrtes (PL - RJ)
Aluisio Mendes (REPUBLICANOS - MA)
Amom Mandel (CIDADANIA - AM)
Ana Paula Leão (PP - MG)
Ana Paula Lima (PT - SC)
Ana Pimentel (PT - MG)
Andreia Siqueira (MDB - PA)
André Fernandes (PL - CE)
André Ferreira (PL - PE)
André Figueiredo (PDT - CE)
André Janones (AVANTE - MG)
Antonio Andrade (REPUBLICANOS - TO)
Antonio Carlos Rodrigues (PL - SP)
Antônia Lúcia (REPUBLICANOS - AC)
Antônio Doido (MDB - PA)
Arlindo Chinaglia (PT - SP)
Átila Lira (PP - PI)
Augusto Coutinho (REPUBLICANOS - PE)
Augusto Puppio (MDB - AP)
Aureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE - RJ)
Aécio Neves (PSDB - MG)
Baleia Rossi (MDB - SP)
Bandeira de Mello (PSB - RJ)
Bebeto (PP - RJ)
Benedita da Silva (PT - RJ)
Benes Leocádio (UNIÃO - RN)
Beto Pereira (PSDB - MS)
Bia Kicis (PL - DF)
Bibo Nunes (PL - RS)
Bohn Gass (PT - RS)
Bruno Farias (AVANTE - MG)
Bruno Ganem (PODEMOS - SP)
Caio Vianna (PSD - RJ)
Camila Jara (PT - MS)
Capitão Alberto Neto (PL - AM)
Capitão Alden (PL - BA)
Capitão Augusto (PL - SP)
Carlos Henrique Gaguim (UNIÃO - TO)
Carlos Sampaio (PSD - SP)
Carlos Veras (PT - PE)
Carlos Zarattini (PT - SP)
Carol Dartora (PT - PR)
Castro Neto (PSD - PI)
Celso Russomanno (REPUBLICANOS - SP)
Cezinha de Madureira (PSD - SP)
Clarissa Tércio (PP - PE)
Claudio Cajado (PP - BA)
Coronel Armando (PL - SC)
Coronel Fernanda (PL - MT)
Da Vitoria (PP - ES)
Daiana Santos (PCdoB - RS)
Dal Barreto (UNIÃO - BA)
Damião Feliciano (UNIÃO - PB)
Dandara (PT - MG)
Dani Cunha (UNIÃO - RJ)
Daniel Agrobom (PL - GO)
Daniel Almeida (PCdoB - BA)
Daniel Barbosa (PP - AL)
Daniel Trzeciak (PSDB - RS)
Daniela Reinehr (PL - SC)
Daniela do Waguinho (UNIÃO - RJ)
Danrlei de Deus Hinterholz (PSD - RS)
David Soares (UNIÃO - SP)
Dayany Bittencourt (UNIÃO - CE)
Defensor Stélio Dener (REPUBLICANOS - RR)
Delegada Adriana Accorsi (PT - GO)
Delegada Ione (AVANTE - MG)
Delegada Katarina (PSD - SE)
Delegado Bruno Lima (PP - SP)
Delegado Marcelo Freitas (UNIÃO - MG)
Delegado Matheus Laiola (UNIÃO - PR)
Delegado Ramagem (PL - RJ)
Denise Pessôa (PT - RS)
Diego Andrade (PSD - MG)
Diego Coronel (PSD - BA)
Diego Garcia (REPUBLICANOS - PR)
Dilceu Sperafico (PP - PR)
Dilvanda Faro (PT - PA)
Dimas Fabiano (PP - MG)
Dimas Gadelha (PT - RJ)
Domingos Neto (PSD - CE)
Domingos Sávio (PL - MG)
Dorinaldo Malafaia (PDT - AP)
Douglas Viegas (UNIÃO - SP)
Dr. Francisco (PT - PI)
Dr. Ismael Alexandrino (PSD - GO)
Dr. Victor Linhalis (PODEMOS - ES)
Dr. Zacharias Calil (UNIÃO - GO)
Dra. Alessandra Haber (MDB - PA)
Duda Ramos (MDB - RR)
Eduardo Velloso (UNIÃO - AC)
Eli Borges (PL - TO)
Elmar Nascimento (UNIÃO - BA)
Ely Santos (REPUBLICANOS - SP)
Emanuel Pinheiro Neto (MDB - MT)
Emidinho Madeira (PL - MG)
Enfermeira Ana Paula (PODEMOS - CE)
Eros Biondini (PL - MG)
Fabio Schiochet (UNIÃO - SC)
Fausto Pinato (PP - SP)
Felipe Carreras (PSB - PE)
Fernando Mineiro (PT - RN)
Fernando Monteiro (REPUBLICANOS - PE)
Filipe Martins (PL - TO)
Florentino Neto (PT - PI)
Flávio Nogueira (PT - PI)
Franciane Bayer (REPUBLICANOS - RS)
Fred Linhares (REPUBLICANOS - DF)
Fábio Macedo (PODEMOS - MA)
Fábio Teruel (MDB - SP)
Gabriel Mota (REPUBLICANOS - RR)
Gabriel Nunes (PSD - BA)
General Pazuello (PL - RJ)
Geovania de Sá (PSDB - SC)
Geraldo Mendes (UNIÃO - PR)
Geraldo Resende (PSDB - MS)
Giacobo (PL - PR)
Gilberto Abramo (REPUBLICANOS - MG)
Gilson Daniel (PODEMOS - ES)
Gilvan Maximo (REPUBLICANOS - DF)
Giovani Cherini (PL - RS)
Gisela Simona (UNIÃO - MT)
Guilherme Uchoa (PSB - PE)
Gustinho Ribeiro (REPUBLICANOS - SE)

(Continua)
Heitor Schuch (PSB - RS)
Helder Salomão (PT - ES)
Helio Lopes (PL - RJ)
Henderson Pinto (MDB - PA)
Hercílio Coelho Diniz (MDB - MG)
Hildo Rocha (MDB - MA)
Icaro de Valmir (PL - SE)
Igor Timo (PSD - MG)
Ismael (PSD - SC)
Isnaldo Bulhões Jr. (MDB - AL)
Ivoneide Caetano (PT - BA)
Iza Arruda (MDB - PE)
Jack Rocha (PT - ES)
Jadyel Alencar (REPUBLICANOS - PI)
Jandira Feghali (PCdoB - RJ)
Jeferson Rodrigues (REPUBLICANOS - GO)
Jefferson Campos (PL - SP)
Joaquim Passarinho (PL - PA)
Jonas Donizette (PSB - SP)
Jorge Braz (REPUBLICANOS - RJ)
Jorge Solla (PT - BA)
Josenildo (PDT - AP)
Josias Gomes (PT - BA)
Josivaldo Jp (PSD - MA)
José Airton Félix Cirilo (PT - CE)
José Guimarães (PT - CE)
José Medeiros (PL - MT)
José Nelto (UNIÃO - GO)
José Rocha (UNIÃO - BA)
João Carlos Bacelar (PL - BA)
João Cury (MDB - SP)
João Daniel (PT - SE)
João Leão (PP - BA)
João Maia (PP - RN)
Juarez Costa (MDB - MT)
Juliana Cardoso (PT - SP)
Julio Arcoverde (PP - PI)
Julio Cesar Ribeiro (REPUBLICANOS - DF)
Julio Lopes (PP - RJ)
Juninho do Pneu (UNIÃO - RJ)
Junior Lourenço (PL - MA)
Juscelino Filho (UNIÃO - MA)
Júnior Mano (PSB - CE)
Keniston Braga (MDB - PA)
Kiko Celeguim (PT - SP)
Lafayette de Andrada (REPUBLICANOS - MG)
Laura Carneiro (PSD - RJ)
Lebrão (UNIÃO - RO)
Lenir de Assis (PT - PR)
Leo Prates (PDT - BA)
Leonardo Monteiro (PT - MG)
Leônidas Cristino (PDT - CE)
Lincoln Portela (PL - MG)
Lindbergh Farias (PT - RJ)
Lucas Redecker (PSDB - RS)
Luciano Alves (PSD - PR)
Luciano Amaral (PSD - AL)
Luciano Bivar (UNIÃO - PE)
Luciano Ducci (PSB - PR)
Luciano Vieira (REPUBLICANOS - RJ)
Luis Carlos Gomes (REPUBLICANOS - RJ)
Luis Tibé (AVANTE - MG)
Luisa Canziani (PSD - PR)
Luiz Carlos Hauly (PODEMOS - PR)
Luiz Carlos Motta (PL - SP)
Luiz Couto (PT - PB)
Luiz Fernando Faria (PSD - MG)
Luiz Gastão (PSD - CE)
Luizianne Lins (PT - CE)
Lázaro Botelho (PP - TO)
Lêda Borges (PSDB - GO)
Lídice da Mata (PSB - BA)
Magda Mofatto (PRD - GO)
Marangoni (UNIÃO - SP)
Marcelo Crivella (REPUBLICANOS - RJ)
Marcio Alvino (PL - SP)
Marcon (PT - RS)
Marcos Aurélio Sampaio (PSD - PI)
Marcos Pereira (REPUBLICANOS - SP)
Marcos Soares (UNIÃO - RJ)
Marcos Tavares (PDT - RJ)
Maria Arraes (SOLIDARIEDADE - PE)
Maria Rosas (REPUBLICANOS - SP)
Maria do Rosário (PT - RS)
Marussa Boldrin (MDB - GO)
Mauricio Neves (PP - SP)
Mauricio do Vôlei (PL - MG)
Mauro Benevides Filho (PDT - CE)
Maurício Carvalho (UNIÃO - RO)
Max Lemos (SOLIDARIEDADE - RJ)
Meire Serafim (UNIÃO - AC)
Mendonça Filho (UNIÃO - PE)
Merlong Solano (PT - PI)
Miguel Lombardi (PL - SP)
Miguel Ângelo (PT - MG)
Misael Varella (PSD - MG)
Moses Rodrigues (UNIÃO - CE)
Murillo Gouvea (UNIÃO - RJ)
Murilo Galdino (REPUBLICANOS - PB)
Márcio Honaiser (PDT - MA)
Márcio Jerry (PCdoB - MA)
Márcio Marinho (REPUBLICANOS - BA)
Mário Heringer (PDT - MG)
Mário Negromonte Jr. (PP - BA)
Natália Bonavides (PT - RN)
Nelinho Freitas (MDB - CE)
Nelson Barbudo (PL - MT)
Nely Aquino (PODEMOS - MG)
Neto Carletto (AVANTE - BA)
Newton Cardoso Jr (MDB - MG)
Nilto Tatto (PT - SP)
Nitinho (PSD - SE)
Odair Cunha (PT - MG)
Olival Marques (MDB - PA)
Orlando Silva (PCdoB - SP)
Osmar Terra (MDB - RS)
Otto Alencar Filho (PSD - BA)
Padre João (PT - MG)
Pastor Claudio Mariano (UNIÃO - PA)
Pastor Gil (PL - MA)
Pastor Sargento Isidório (AVANTE - BA)
Patrus Ananias (PT - MG)
Pauderney Avelino (UNIÃO - AM)
Paulo Abi-Ackel (PSDB - MG)
Paulo Alexandre Barbosa (PSDB - SP)
Paulo Azi (UNIÃO - BA)
Paulo Folletto (PSB - ES)
Paulo Freire Costa (PL - SP)
Paulo Guedes (PT - MG)
Paulo Litro (PSD - PR)
Paulo Magalhães (PSD - BA)
Paulão (PT - AL)
Pedro Aihara (PRD - MG)
Pedro Campos (PSB - PE)
Pedro Lucas Fernandes (UNIÃO - MA)
Pedro Paulo (PSD - RJ)
Pedro Uczai (PT - SC)
Pinheirinho (PP - MG)
Pr. Marco Feliciano (PL - SP)
Professor Alcides (PL - GO)

(Continua)
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Jun 16
Há 49 anos, as forças policiais da África do Sul assassinavam centenas de crianças e adolescentes durante o Massacre de Soweto — uma das piores atrocidades cometidas pelo regime do apartheid. Contamos essa história hoje no @operamundi

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Desde 1948, o governo da minoria branca havia estabelecido na África do Sul o regime do apartheid, institucionalizando a segregação racial e relegando a maioria negra à condição de cidadãos de segunda classe, destituídos de direitos políticos.

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A resistência negra se consolidou em torno de organizações como o Congresso Nacional Africano e líderes como Nelson Mandela, mas a severa repressão do regime sul-africano nos anos 60 levaria à desarticulação da maioria dos grupos,...

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