Todos os dados a seguir são públicos, publicados e sobre eles não se exprimirá MENHUM juízo de valor. São “apenas” FATOS.
“E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (João)
- Vice-presidente (general do Exército, AMAN 1972-75);
+
4
- ministro Secretaria de Governo SEGOV (general do Exército na ATIVA, AMAN 1976-79);
- ministro Casa Civil (general do Exército na ATIVA, AMAN 1975-78);
- ministro GSI (general do Exército, AMAN 1966-69);
- ministro Saúde (general do Exército na ATIVA, AMAN 1981-84);
+
3
- ministro Defesa (general do Exército, AMAN 1977-80);
- ministro Minas e Energia (almirante da Marinha na ATIVA, EN 1976-79);
- porta-voz (general do Exército na ATIVA, AMAN 1978-81);
- ministro Secretaria-geral da presidência (general do Exército, AMAN 1971-74);
+
4
- ministro Secretaria-geral da presidência (general do Exército, AMAN 1976-79);
- ministro Secretaria de Assuntos Estratégicos (almirante da Marinha na ATIVA, EN 1981-84);
- ministro da Ciência e Tecnologia (tenente-coronel FAB, AFA 1981-84);
+
5
- ministro da Infra-estrutura (capitão do Exército, AMAN 1993-96 - atual Governador de São Paulo);
- ministro da Controladoria-Geral da União (capitão do Exército, AMAN 1993-96);
- Presidente dos Correios (general do Exército, AMAN 1973-76);
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6
- Presidente da Petrobras (general do Exército, AMAN 1969-72);
- Presidente de Itaipu (general do exército, AMAN 1969-72);
- APEX (almirante da Marinha, EN 1982-85);
- APEX Miami (general do Exército, AMAN 1974-77).
+
7
Foram apresentados acima “apenas” os titulares de Ministérios e de algumas empresas estatais.
11 dos 23 ministérios foram titulados por oficiais das Forças Armadas, alguns deles na ativa (indicados e/ou autorizados pelo Comando de suas Forças).
+
8
Todos esses oficiais formados nos anos 1970, 80 e 90 da Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN, q forma os oficiais combatentes do Exército), Escola Naval (EN, q forma os oficiais da armada da Marinha) e Academia da Força Aérea (AFA, q forma os oficiais da Aeronáutica).
+
9
Não se apresentou outros generais, almirantes, coronéis… q ocuparam, aos milhares (alguns talvez ainda ocupem), as secretarias-executivas, diretorias e outros cargos em Ministérios (mesmo os titulados por civis), autarquias, órgãos de governo e Estado e empresas estatais.
+
10
Comandava o Exército, de 2019-21, um general da Turma (Tu) AMAN do capitão presidente (AMAN 1974-77).
Comandava o Exército, de 2021-22, um general da Tu AMAN 1977-80.
Comandava o Exército, em 2021, outro general da Tu AMAN 1977-80.
É esse o breve esboço do “Gov Bolsonaro”
NENHUM
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Se essa capa de @Veja de 1985 se referisse ao Brasil de 1985, muito provavelmente:
- não teria havido, de 2019 a 2022, um governo de militares de altas patentes que celebram e idolatram o Golpe de 1964, a Ditadura (1964-1985) e, até, torturadores;
2
Se essa capa de @Veja de 1985 se referisse ao Brasil de 1985, muito provavelmente:
- Comandantes de Forças [Armadas] não expediram ordens do dia sobre o Golpe de 1964 e a Ditadura militar (1964-1985), muito menos chamando-os de “movimento” e “marco para a democracia”;
3
Se o filme 1985 se referisse ao Brasil de 1985, muito provavelmente:
- Comandantes das Forças não teriam expedido Nota “às Instituições e ao Povo Brasileiro” em 11/11/2022 autorizando manifestações de pautas golpistas em áreas militares defronte aos quartéis Brasil afora; e
Claro que a imagem das Forças Armadas - Exército, Marinha e Aeronáutica - perante a sociedade não se abala com o “caso das joias”, o “8 de janeiro”, a pandemia, o “orçamento secreto”, o governo Gen Mourão/Cap B_aro…
“Foram ‘apenas’ alguns CPF”.
Vejamos.. os fatos!
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2/10
Foram “apenas” uns poucos [milhares de] CPF de generais, almirantes, coronéis… [inclusive na ativa] que ocupavam poucos [milhares e fundamentais] cargos [políticos em cabeça, tronco, membros, entranhas e alma da máquina governamental do Estado].
+
3/10
Foram “apenas” 11 CPF de militares e ex-militares [inclusive 3 oficiais-generais que integraram os Altos Comandos de suas Forças] dentre os 13 indiciados no “caso das joias”, alguns deles na ATIVA!
Eu disse que somente poderia participar depois do lançamento do livro em que apresentaria minha análise sobre a recidiva do fenômeno do protagonismo político de cúpulas hierárquicas (altas patentes) das Forças Armadas.
Ligou outras vezes insistindo.
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3/5
O livro foi publicado (com texto de maio de 2020) em março de 2021.
Não ligou mais.
Não era “apenas” um “coronel anti-Bolsonaro”, mas um militar crítico de fenômeno muito mais profundo e histórico, no/do qual a eleição do capitão do Exército era “apenas” uma faceta.
A frase de luta levantada por parcela da esquerda diante/contra da disseminação das escolas cívico-militares em estados e municípios importantes está ERRADA em vários aspectos.
Segue o 🧵
1) as escolas-cívico militares (civis) NÃO SÃO nem serão QUARTÉIS.
+
2
2) os 15 colégios militares (administrados pelo Exército) SÃO QUARTÉIS do Exército, têm toda a organização em pessoal, material e infra-estrutura de um quartel, inclusive contingente de tropa (oficiais, sargentos, canos e soldados) exclusivo p/ segurança e serviços gerais.
+
3
3) escola cívico-militar opera inteiramente c/$ público do orçamento da EDUCAÇÃO, tendo como alvo a classe popular.
4) colégio militar opera c/$ público do orçamento de DEFESA complementado, em pequena parcela, por mensalidades PAGAS pelos pais/alunos (classe média).
O folder do deputado estadual (PL-MG) CORONEL HENRIQUE” (sic) caracteriza muito bem 2 das 7 categorias de análise q emprego p/explicar o “partido militar”:
- base eleitoral e militante; e
- pautas de interesse corporativo, específico e geral.
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2/5
No folder q marcava os mil dias do governo de milhares de oficiais do Exercito, o “CORONEL HENRIQUE” (sic) disseminava uma das pautas de interesse específico e geral do “partido militar”: a militarização da educação básica representada pelas escolas-cívico militares.
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3/5
Ele usava sua farda do Exército (que todos conhecem), sua patente (designação hierárquica) e a foto de uma criança com o uniforme do Colégio Militar (que não é nem de longe igual a uma escola cívico-militar) para se promover politicamente: atividade político-partidária.
Ainda tem muita gente [até na esquerda e no PT] q não entendeu a essência do fenômeno.
Nesses 4 prints estão escancarados alguns elementos da essência do fenômeno do qual o capitão do Exército presidente foi/é “apenas” aparência difusa.
O fenômeno tem agência (👇)
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2/4
Fenômeno do protagonismo político de altas patentes militares [em “sinergia” c/ setores do judiciário e outras elites] tem/usa estruturas, história, memória, base ideológica/eleitoral, quadros…PODER!
É bem mais RADICAL (sentido RAIZ) q o mero “bolsonarismo” q o oculta.
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3/4
O Instituto General Villas Bôas (sic) é autor do programa/plano político que está em execução em vários parlamentos e governos (SP em especial).
Não ache q a militarização da educação básica promovida pelo ex-capitão Trcs em SP é uma ideia …. dele.