Depois de quase uma década no cargo, após tentativas de diplomacia fotogênica e desculpas chorosas, Justin Trudeau está deixando o cargo de primeiro-ministro do Canadá, deixando para trás um legado tão divisivo quanto dramático. Para alguns, ele era o garoto-propaganda da liderança progressista, um líder que defendia a ação climática e a diversidade, ao mesmo tempo em que colocava o Canadá para sob os holofotes globais. Para outros, ele era um político polido demais, cujo mandato foi definido pela censura, má gestão econômica e uso do poder do Estado contra seus próprios cidadãos. Sua renúncia marca o fim de uma era – definida tanto pela retórica elevada quanto por políticas que deixaram uma marca profunda nas liberdades civis e na confiança pública.
Então, o que é o Canadá de Trudeau depois de quase dez anos? Uma terra de aspirações progressistas ou um exemplo de distopia?
Censura: numa versão autocrata amigável
Poucas coisas refletem melhor o mandato de Trudeau do que a guerra legislativa de seu governo contra a liberdade de expressão. Vamos começar com a dupla dinâmica do abuso digital:
Projeto de Lei C-10: “Regulando o não regulamentável”
A saga do Projeto de Lei C-10 começou inocentemente. O governo de Trudeau propagandeou o projeto de lei como sendo um esforço nobre para modernizar a Lei de Radiodifusão. Afinal, a lei não era atualizada desde 1991, quando locadoras de vídeo estavam prosperando e a internet era apenas o sonho de um nerd. O objetivo, disseram eles, era “nivelar o campo de jogo” entre as emissoras tradicionais e gigantes do streaming como Netflix e YouTube.
Parece justo, certo? Não tão rápido.
O diabo estava nos detalhes – ou na falta deles. O projeto de lei deu ao regulador de radiodifusão do Canadá, a Comissão Canadense de Rádio-televisão e Telecomunicações (CRTC), autoridade abrangente para policiar o conteúdo online. Originalmente, o conteúdo gerado pelo usuário, como vlogs, danças do TikTok ou filmes independentes, deveria ser isento. No entanto, no meio do processo legislativo, o governo de Trudeau removeu silenciosamente essas isenções. De repente, o vídeo do seu gato pode ser classificado como “conteúdo de transmissão“, dando aos burocratas o poder de decidir se ele atende aos padrões culturais canadenses.
Os críticos, incluindo juristas e grupos de direitos digitais, soaram o alarme. Eles argumentaram que a linguagem do projeto de lei era tão vaga que poderia permitir que o governo ditasse o que os canadenses viam, compartilham ou criam online. O espectro de algoritmos controlados pelo Estado escolhendo o que é promovido nas plataformas estava muito próximo da censura para ser tolerado.
Mas o governo descartou as preocupações, pintando os críticos como alarmistas. No Canadá de Trudeau, querer limites claros ao poder do governo aparentemente fez de você um teórico da conspiração.
Projeto de lei C-36: discurso de ódio ou assassino de debate?
Não contente em apenas supervisionar o que os canadenses poderiam criar, o governo de Trudeau deu um passo adiante com o Projeto de Lei C-36, uma suposta arma contra o discurso de ódio online. Se o Projeto de Lei C-10 era sobre o controle do meio, este projeto era sobre o controle da mensagem.
O que ele fez?
• Reintroduziu uma seção controversa da Lei de Direitos Humanos do Canadá, permitindo que as pessoas registrem queixas sobre discurso de ódio online.
• Permitiu que os tribunais impusessem multas pesadas e até prisão para os infratores.
• Deu ao governo o poder de penalizar preventivamente indivíduos suspeitos de potencialmente cometer discurso de ódio – uma espécie do sistema encontrado no filme Minority Report para crimes de pensamento.
O problema? A definição de “ódio” do projeto de lei era tão ampla que poderia criminalizar opiniões impopulares ou ofensivas. O projeto de lei não visava apenas incitações claras à violência; visava qualquer coisa considerada provável de expor os indivíduos ao “ódio ou desprezo”. Os críticos temiam que “ódio ou desprezo” pudesse significar qualquer coisa, desde dissidência política até críticas contundentes às políticas do governo.
Ainda mais alarmante era a perspectiva de uma “cultura de delatores”. O projeto de lei incentivou os cidadãos a denunciarem uns aos outros por suspeita de discurso de ódio, potencialmente transformando divergências em batalhas legais.
David Lametti, ministro da Justiça de Trudeau, defendeu o projeto de lei, alegando que ele atingiu o equilíbrio certo entre liberdade de expressão e proteção contra danos. Mas quando especialistas jurídicos e grupos de liberdades civis se uniram na oposição, ficou claro que o equilíbrio não era o forte do governo.
O congelamento de contas que repercutiu em todo o mundo
O Comboio da Liberdade – o momento em que a fama do Canadá passou de ser de protestos educados e da rede de fast-food Tim Horton para contas bancárias congeladas e repressão policial.
Em 2022, quando os caminhoneiros e seus apoiadores se dirigiram a capital Ottawa para protestar contra os decretos do COVID-19, Trudeau não os recebeu com diálogo ou mesmo com seu sorriso e aceno de marca registrada. Em vez disso, ele tirou a poeira da Lei de Emergências, algo que nenhum primeiro-ministro ousou tocar antes. Da noite para o dia, as instituições financeiras se tornaram os executores pessoais de Trudeau, congelando contas de manifestantes e de qualquer um que ousasse apoiá-los.
A vice-primeira-ministra Chrystia Freeland, a segunda em comando de Trudeau na época e uma conexão ambulante e falante do LinkedIn com as elites globais, avidamente fez o papel de policial má. Sob sua direção, a repressão financeira transformou o sistema bancário do Canadá em uma arma política. Não passou despercebido aos críticos que os laços estreitos de Freeland com financistas globais faziam a coisa toda parecer uma repressão internacional à dissidência.
E o precedente? A mensagem de Trudeau foi clara: discorde do governo e você pode perder o acesso às economias de sua vida. Foi uma aula magistral sobre como transformar sistemas financeiros em algemas, deixando as liberdades civis em frangalhos.
Subsidiando a obediência da mídia
Também na lista de corte estava a independência jornalística. O governo de Trudeau lançou uma legislação forçando os meios de comunicação a se registrarem em um órgão governamental para se qualificarem para financiamento. Superficialmente, isso foi propagandeado como uma tábua de salvação para o jornalismo em dificuldades. Porque nada é mais parecido com “liberdade de imprensa” do que repórteres dependentes de esmolas do governo, certo? É um movimento clássico: ofereça ajuda financeira com uma mão e segure a coleira com a outra.
Os críticos foram rápidos em apontar os perigos envolvidos nisso. Quando a mesma entidade que paga as contas também define as regras, a linha entre jornalismo e relações públicas do governo fica embaçada rapidamente. Trudeau, é claro, propagandeou isso como apoio à democracia, mas o resultado foi um cenário da mídia nervosamente de olho em seu próximo salário enquanto andava na ponta dos pés em torno das críticas a seu benfeitor.
Big Brother ganha uma conta no Twitter
Então veio a vigilância. Sob a supervisão de Trudeau, as agências de inteligência canadenses expandiram drasticamente seu monitoramento de mídia social. Inicialmente, isso foi enquadrado como uma ferramenta necessária contra o extremismo. Mas “extremismo”, assim como “desinformação”, é um termo flexível nas mãos daqueles que estão no poder. Ativistas e grupos de protesto – vozes tradicionalmente centrais no discurso democrático – de repente se viram sob o microscópio.
Imagine entrar no X para desabafar sobre uma nova política habitacional, apenas para perceber que seu tweet foi sinalizado por um algoritmo do governo. A mensagem era clara: a dissidência pode não ser ilegal, mas certamente era inconveniente.
Desinformação: a nova palavra da moda do governo
A pièce de résistance de Trudeau foi sua cruzada contra a “desinformação“. Essa palavra se tornou o canivete suíço das desculpas, usado para deslegitimar os críticos e encurralar a opinião pública. Você tem algum problema com as políticas governamentais? Desinformação. Questiona os pandêmicos decretos? Desinformação. Não ficou impressionado com a última foto de Trudeau? Você adivinhou – desinformação.
Para enfatizar o ponto, seu governo lançou uma série de campanhas de conscientização pública, ostensivamente para educar os canadenses sobre os perigos da desinformação online. Essas campanhas, repletas de condescendência paternalista, muitas vezes borravam a linha entre a verificação de fatos e a propaganda direta. O que estava nas entrelinhas era claro: a dissidência, mesmo que enraizada em preocupações genuínas, era uma ameaça à coesão nacional.
O novo normal do Canadá: o medo de falar livremente
O efeito cumulativo dessas políticas não foi sutil. Todos os dias, os canadenses começaram a se censurar, não por respeito aos outros, mas por medo de pisar nos pés burocráticos errados. Os criadores de conteúdo hesitaram em abordar tópicos divisivos. Os ativistas se perguntaram se seu próximo comício os colocaria em uma lista de observação do governo. O que antes era um mercado robusto de ideias começou a se assemelhar a uma prateleira escassamente abastecida.
E, no entanto, os defensores de Trudeau permanecem leais, argumentando que suas políticas foram tentativas nobres de proteger a sociedade. No entanto, como a história tem mostrado repetidamente, o caminho para a censura é pavimentado com a promessa de segurança, mas seu destino é uma sociedade com muito medo de se expressar.
O legado da expressão controlada
Então, qual é o veredicto? Trudeau é um guardião incompreendido da democracia ou é o lobo que rondava sob o disfarce de pastor? É difícil defender a inclusão e a diversidade quando menos vozes podem participar da conversa. O Canadá pode um dia se dar conta de todas as implicações dessas políticas, mas os danos já são visíveis.
E enquanto os canadenses andam na ponta dos pés quando navegam nas suas plataformas digitais, uma pergunta permanece: quão livre é uma democracia onde todos sussurram?
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Todo mundo que está animado com um milagre econômico da Argentina está baseando-se em todos os tipos de estatísticas do governo, exceto nas estatísticas mais importantes: medidas de oferta monetária e crescimento da dívida pública. Sob seu novo presidente supostamente rothbardiano de livre mercado, a oferta monetária da Argentina em 2024 aumentou a estas taxas surpreendentes:
• M0: 209%
• M1: 133%
• M2: 93%
• M3: 123%
Para colocar esses números em perspectiva, observe que eles superam as taxas durante os anos anteriores, durante os quais a Argentina ganhou sua reputação como um dos casos de cesta monetária fiduciária mais disfuncionais do mundo. Nos quatro anos de 2020-2023, as medidas de oferta monetária da Argentina cresceram a uma taxa composta de crescimento anual de:
• M0: 50%
• M1: 77%
• M2: 90%
• M3: 86%
Nos primeiros seis meses de Milei no cargo, a dívida pública cresceu de US$ 370 bilhões para US$ 442 bilhões, um aumento impressionante de 19,4%. Tomar emprestado US$ 72 bilhões em 6 meses pode fazer com que qualquer estatística econômica pareça boa, mas o problema, é claro, está nas consequências de longo prazo. É possível fazer com que os números de crescimento de curto prazo, pobreza, desemprego ou inflação pareçam bons imprimindo e tomando dinheiro emprestado, transferindo assim os custos de um esplendor de curto prazo para o futuro, onde são pagos com juros exorbitantes.
Aqueles de nós que pensavam que as coisas não poderiam piorar podem precisar reconsiderar. Lembre-se de que, em sua campanha eleitoral, Milei fez campanha especificamente com uma plataforma de abolição do banco central, até mesmo dizendo que isso era inegociável. No entanto, assim que ele assumiu o cargo, todo esse papo foi ignorado e substituído por histórias elaboradas sobre como fechar o banco central seria muito impopular politicamente. Nisso, Milei adotou totalmente a mesma retórica estatista que sempre é usada para justificar a inflação pelos governos: a dor de curto prazo de parar a inflação seria tão ruim que é melhor continuar no caminho da inflação e ignorar as consequências de longo prazo. A realidade é que o banco central argentino está falido, e quanto mais cedo essa realidade for reconhecida, mais rápido poderá ser superada. Tentar salvar o banco central só pode ser feito acumulando obrigações de dívida que tornarão os problemas futuros ainda piores. Nisso, Milei não é diferente de todos os seus antecessores que buscaram alívio de curto prazo às custas do futuro.
A maioria dos ocidentais não sabe nada sobre a Índia além de algumas ideias vagas sobre hinduísmo, ioga, gurus e talvez uma pitada de Bollywood. Para essas pessoas, este artigo será um despertar cruel.
Eu cresci em Bhopal, no centro da Índia. Desde que me conheço por gente, eu já estava trabalhando na gráfica do meu pai. Estudei engenharia na cidade vizinha Indore e fui para a Manchester Business School, na Grã-Bretanha, para fazer um MBA. Voltei para a Índia para abrir uma subsidiária de uma empresa britânica, que foi um grande sucesso. Quando eu morava em Delhi, escrevia para a grande mídia indiana. Viajei muito pela Índia e pelo mundo.
Eu havia retornado à Índia com a ideia de melhorá-la, mas depois de 11 anos, percebi que a Índia era um navio afundando, com corrupção cada vez mais desavergonhada, pessoas degradadas e uma sociedade que estava desmoronando. Eu nunca conheci um burocrata ou político honesto lá. Eu fiz um requerimento para emigrar para o Canadá e meu pedido foi aprovado em um tempo recorde de três semanas.
Hoje em dia dou consultoria para empresas do Leste Asiático e do Ocidente sobre investimentos na Índia. A maior parte do que eu digo a meus clientes soa exagerado, irreal e inacreditável. Depois de muitas águas roladas, drama e muito dinheiro perdido, eles começam a acreditar no que eu digo a eles. No entanto, esse aprendizado nunca é institucionalizado por causa da recusa em entender a Índia. Esta é uma faceta do politicamente correto, um veneno que corrói as entranhas dos valores ocidentais.
Quando eu era criança, crescendo na Índia, aprendi que “o poder determina o que é certo”. O poder era frequentemente abusado, com aqueles no controle agindo como se tivessem o direito dado por Deus de explorar e dominar os outros. A demonstração de autoridade pode ser tão extrema que questioná-la ou esperar que os que estão no poder cumpram seu dever pode levar a retaliação. As autoridades pareciam acreditar que seus cargos não eram para servir aos outros, mas para ganho pessoal.
As pessoas que mostraram respeito pareciam ter aceitado humildemente uma posição inferior e subserviente. Pessoas gentis tinham que esconder sua compaixão, pois ser legal era visto como uma fraqueza.
Na Índia, raramente vi alguém com autoridade tomar a iniciativa de resolver um problema pelo qual era responsável. Quando eu estava na universidade, um menino menor de idade que trabalhava na cozinha foi estuprado e sodomizado pelos zeladores. Eu relatei o caso, mas não apenas ninguém em posição de autoridade fez o que era certo, – algo totalmente ao alcance deles – como também as autoridades e colegas me ameaçaram com graves consequências se eu desse sequência ao caso. Desprovidos de empatia, eles também zombaram do menino e de mim.
Sim, há um elemento de sadismo aqui. Há algum grau de prazer que os indianos sentem na dor sofrida pelos outros. A atitude das autoridades foi como a do burocrata de Delhi que me disse que seu uísque Black Label tem um gosto muito melhor porque ele sabe que a maioria dos indianos não pode se dar ao luxo de bebê-lo.
Isso deixa os ocidentais confusos. Se eles tivessem poder, mesmo que fossem corruptos, em uma situação em que não havia nada a ganhar ou perder – nenhum suborno a receber, já que ambas as partes eram pobres e não havia nenhum risco de ofender alguém bem relacionado – eles fariam a coisa certa e registrariam o suposto estuprador. Esses indianos não fariam nada, nem mesmo levantariam um dedo, a menos que houvesse uma recompensa: dinheiro ou sexo. A apatia deles era infinita.
Fazer seu trabalho pode ser considerado afeminado por aqueles acima de você. Se você pode tirar o corpo fora, você é considerado macho. Nessa cultura, raramente há orgulho ou honra em fazer o que é certo. Se você chamar um encanador para reparos, ele achará que se sairá mal se não fazer alguma lambança. Ele pode deliberadamente fazer um trabalho de má qualidade, mesmo que fazê-lo bem não leve mais tempo. Uma complexa teia de arrogância, egoísmo, servilismo, casteísmo, tribalismo e pensamento mágico impulsiona esse comportamento. Ele mostra seu desprezo por você e leva a melhor sobre você deixando uma bagunça. Seu cliente, como o outro lado da mesma moeda, pode muito bem desprezar e explorar alguém que fez bem o seu trabalho.
Se você fizer um trabalho ruim, isso significa que você não será chamado de volta? Isso não importa para as pessoas que sequer possuem padrões e que não pensam no futuro. Há pouco feedback positivo para aqueles que querem fazer um serviço bem feito, ser justos ou fazer produtos melhores.
Equidade, justiça, confiança, empatia e imparcialidade são estranhas para muitos indianos. Eles têm dificuldade em dizer a diferença entre o certo e o errado. Eles são indiferentes, mesmo quando nenhum custo está associado a ser justo. Além disso, se eles pudessem fazer o bem sem nenhum custo pessoal, eles ainda prefeririam não fazê-lo, porque isso pode ser visto como um sinal de fraqueza.
Os indianos são doutrinados a serem submissos. A doutrinação é tão profunda que os indianos se dirigem àqueles que estão um pouco acima deles em autoridade como “senhor”. Eles tendem a ser servis, bajuladores e puxa-sacos. Isso não deve ser confundido com respeito, porque o respeito é estranho aos indianos. Quando eles o chamam de “senhor”, isso reflete a visão deles de você apenas como a figura mais forte na interação, consistente com a visão deles de que o poder determina o que é certo. Eles vão depreciá-lo no momento em que você estiver em uma posição mais fraca.
Ou você é superior ou inferior – portanto, ou você é abusador ou abusado. A igualdade é impossível. Um visitante aprende muito rapidamente que dizer “por favor” e “obrigado” é visto como um sinal de fraqueza e é reservado para aqueles que desejam se rebaixar.
Mao Zedong dizia que um milhão de agulhadas matariam até um elefante. Considero o que vou descrever a seguir como uma quase simbólica agulhada desferida contra o paquiderme estatal brasileiro.
Em janeiro de 2024 comprei uma jaqueta impermeável que vi anunciada no Instagram. Barata, de um site brasileiro, mas depois reparei que viria da China. Minha maior preocupação naquele momento era se a versão chinesa do tamanho caberia em mim.
Qual não foi minha surpresa, 3 meses depois, quando descobri que minha encomenda havia sido retida em Curitiba, e que se quisesse ver minha jaqueta com vida deveria pagar uma taxa de 60% de seu valor. Resignado, paguei a taxa, se não pagasse perderia mais.
Algumas semanas depois, recebi alguns amigos em casa para um churrasco, e durante a conversa veio a sugestão: “Você sabe que você pode processar a União se eles te taxam importações de menos de 50 USD né?”. Eu não sabia. Naquele mesmo dia escrevemos o documento, e enviei o processo pelo site do TRF3.
Eu já havia me esquecido que o processo ainda estava em curso, contente em ter protestado contra a injustiça da taxação, e gerado ao estado custos maiores do que ele havia obtido em dinheiro me taxando. Recebi então uma carta da justiça federal me informando que uma decisão relativa ao meu processo havia sido tomada.
Quando abri o site para consultar me deparei com o seguinte resultado:
Como os EUA e Israel destruíram a Síria e chamaram isso de paz 🧵👇 1/7
Há uma famosa frase de Tácito, historiador romano, que diz: “Devastar, massacrar, usurpar sob títulos falsos, eles chamam de império; e onde eles fazem um deserto, eles chamam de paz.”
Em nossa época, são Israel e os EUA que fazem um deserto e chamam isso de paz.
A história é simples. Em flagrante violação do direito internacional, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e seus ministros reivindicam o direito de governar mais de sete milhões de árabes palestinos. Quando a ocupação israelense de terras palestinas leva à resistência militante, Israel rotula a resistência de “terrorismo” e pede aos EUA que derrubem os governos do Oriente Médio que apoiam os “terroristas”. Os EUA, sob a influência do lobby de Israel, vão à guerra em nome de Israel.
2/7 A queda da Síria na semana passada é o culminar da campanha Israel-EUA contra a Síria, que remonta a 1996 com a chegada de Netanyahu ao cargo de primeiro-ministro. A guerra Israel-EUA contra a Síria aumentou em 2011 e 2012, quando Barack Obama secretamente encarregou a CIA de derrubar o governo sírio na Operação Timber Sycamore. Essa iniciativa finalmente se concretizou esta semana, depois de mais de 300.000 mortes na guerra síria desde 2011.
A queda da Síria ocorreu rapidamente por causa de mais de uma década de sanções econômicas sufocantes, os fardos da guerra, a apreensão do petróleo da Síria pelos EUA, as prioridades da Rússia em relação ao conflito na Ucrânia e, mais imediatamente, os ataques de Israel ao Hezbollah, que era o principal apoio militar ao governo sírio. Sem dúvida, Assad muitas vezes lidou mal com seus problemas e enfrentou um grave descontentamento interno, mas seu regime foi alvo por décadas pelos EUA e Israel.
Antes do início da campanha EUA-Israel para derrubar Assad em 2011, a Síria era um país funcional de renda média e em crescimento. Em janeiro de 2009,o Conselho Executivo do FMI disse o seguinte:
“Os Diretores Executivos saudaram o forte desempenho macroeconômico da Síria nos últimos anos, manifestado no rápido crescimento do PIB não petrolífero, no nível confortável das reservas estrangeiras e na dívida pública baixa e em declínio. Esse desempenho refletiu tanto a demanda regional robusta quanto os esforços de reforma das autoridades para mudar para uma economia mais baseada no mercado.”
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Desde 2011, a guerra perpétua entre Israel e os EUA contra a Síria, incluindo bombardeios, jihadistas, sanções econômicas, apreensão dos campos de petróleo da Síria pelos EUA e muito mais, afundou o povo sírio na miséria.
Nos dois dias imediatamente após o colapso do governo, Israel realizou cerca de 480 ataques em toda a Síria e destruiu completamente a frota síria em Latakia. Seguindo sua agenda expansionista, o primeiro-ministro Netanyahu reivindicou ilegalmente o controle sobre a zona tampão desmilitarizada nas Colinas de Golã e declarou que as Colinas de Golã farão parte do Estado de Israel “por toda a eternidade“.
A ambição de Netanyahu de transformar a região por meio da guerra, que remonta a quase três décadas, está se desenrolando diante de nossos olhos. Em uma coletiva de imprensa em 9 de dezembro, o primeiro-ministro israelense se gabou de uma “vitória absoluta”, justificando o genocídio em curso em Gaza e a escalada da violência em toda a região:
“Pergunto-lhes, pensem só, se tivéssemos acedido àqueles que nos disseram repetidas vezes: ‘A guerra deve ser interrompida’ – não teríamos entrado em Rafah, não teríamos tomado o Corredor da Filadélfia, não teríamos eliminado Sinwar, não teríamos surpreendido nossos inimigos no Líbano e no mundo inteiro em uma ousada operação-estratagema, não teríamos eliminado Nasrallah, não teríamos destruído a rede clandestina do Hezbollah e não teríamos exposto a fraqueza do Irã. As operações que realizamos desde o início da guerra estão desmantelando o eixo tijolo por tijolo.”
“Se considerarmos a proibição de drogas de um ponto de vista puramente econômico, o papel do governo é proteger um cartel” – Milton Friedman
Recentemente surgiu um debate que há muito tempo – se é que já houve – parecia inexistente: o da legalização das drogas. Nos últimos anos, nos Estados Unidos, mais de 15 estados legalizaram a maconha e mais de vinte a legalizaram para fins medicinais. Hoje, a maioria dos americanos apoia a legalização da maconha. Mas por que devemos apoiar a legalização e a liberalização das drogas? Aqui estão 10 razões:
1.- A guerra às drogas é financeiramente insustentável
Esse placar quantifica os gastos com a guerra às drogas nos EUA até agora este ano; especificamente mais de 40 bilhões de dólares anualmente. Não se deve esquecer que todas essas despesas onerosas são suportadas pelo contribuinte através de impostos.
2.- Permitiria aos tribunais lidar com os crimes reais
Refiro-me à verdadeira interferência contra a liberdade e a propriedade de terceiros, como roubo, fraude ou agressão física, pois o ato de consumir drogas não viola a liberdade ou a propriedade de terceiros. Muitas vezes reclamamos sobre o colapso da justiça. Não vamos contribuir para isso julgando crimes onde não existem.
A farsa COVID: 19 perguntas para as quais DEVEMOS obter respostas 🧶
É o seguinte – lembra quando os “especialistas” ficavam nos dizendo o que fazer durante a COVID? Acontece que eles disseram praticamente tudo errado. Tipo, absurdamente errado. Estamos falando de 19 coisas importantes que eles erraram completamente, desde como o vírus se espalha até se as máscaras realmente funcionam (alerta de spoiler: essas máscaras de pano eram basicamente acessórios de moda).
O Dr. Fauci é o santo padroeiro das políticas TERRÍVEIS do COVID. Ele estava errado em TANTOS PONTOS. É hora de esclarecer as coisas:
Ele acertou alguma coisa?
• Origem da doença – errado
• Transmissão – errado
• Disseminação assintomática – errado
• Teste de PCR – errado
• Taxa de mortalidade – errado
• Lockdown – errado
• Gatilhos da comunidade – errado
• Fechamento de empresas – errado
• Fechamento de escolas – errado
• Colocar os saudáveis em quarentena – errado
• Impacto sobre os jovens — errado
• Sobrecarga hospitalar – errado
• Barreiras de acrílico – errado
• Distanciamento social – errado
• Propagação ao ar livre – errado
• Máscaras – errado
• Impacto da variante — errado
• Imunidade natural – errado
• Eficácia da vacina – errado
• Lesão por vacina – errado
No ano passado, o Grupo de Norfolk acabou de publicar um documento bombástico expondo todos esses erros. E não é apenas uma crítica de fatos consumados – eles têm os recibos. Estudos reais mostrando como a imunidade natural era realmente legítima (enquanto Fauci fingia que ela não existia), dados provando que as escolas poderiam ter permanecido abertas (o que dizer da Suécia) e evidências de que talvez, apenas talvez, trancar pessoas saudáveis em suas casas não fosse a estratégia brilhante que eles afirmavam que era.
Veja bem, não estou aqui para dizer “eu avisei” (ok, talvez esteja), mas precisamos conversar sobre isso. Porque se não aprendermos com o quanto nossos “especialistas” erraram, estamos apenas permitindo que tudo se repita na próxima vez. E honestamente? Não acho que nenhum de nós possa lidar com outra rodada de teatro de acrílico e de pessoas usando duas máscaras.
Vamos detalhar exatamente como eles erraram e, mais importante, por que continuaram insistindo no erro mesmo quando as evidências diziam o contrário. Aperte o cinto – vamos explorar a maior farsa de saúde pública da história moderna.
Estas são as perguntas que NÓS queremos que sejam respondidas!
TRANSMISSÃO
1. Por que as autoridades insistiram em protocolos de transmissão de superfície quando as evidências mostraram principalmente disseminação respiratória?
2. Por que os hospitais não avaliaram os padrões de transmissão com antecedência para informar a política?
3. Por que o CDC não realizou estudos sobre padrões reais de transmissão em escolas e locais de trabalho?
4. Por que a transmissão ao ar livre foi superestimada, apesar das evidências mínimas?
5. Por que os estudos de transmissão não foram priorizados para orientar políticas baseadas em evidências?
DISSEMINAÇÃO ASINTOMÁTICA
1. Que evidências apoiaram a alegação de que a disseminação assintomática foi um dos principais impulsionadores?
2. Por que as autoridades de saúde enfatizaram a disseminação assintomática sem dados sólidos?
3. Por que os recursos desperdiçados testaram pessoas assintomáticas quando poderiam ter se concentrado em casos sintomáticos?
4. Como a ênfase na disseminação assintomática afetou a confiança do público quando as evidências não a apoiavam?
5. Quais dados realmente existiam sobre as verdadeiras taxas de transmissão assintomáticas (versus pré-sintomáticas)?