Eduardo Castro ✨️ Profile picture
May 28 11 tweets 3 min read Read on X
Você já ouviu falar em Tecnofeudalismo?
É um conceito emergente que pode ajudar a explicar como as Big Techs passaram a dominar nossas vidas, e por que isso é tão preocupante.
Vou ser objetivo, a ideia é trazer luz ao tema.
Segue o fio. 👇
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O que é o tecnofeudalismo?
É uma ideia que descreve uma nova forma de poder baseada no domínio tecnológico.
Nela, empresas como Google, Amazon, Meta ou X funcionam como “senhores feudais digitais”.
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E quem somos nós?
Vassalos modernos.
Usuários que dependem dessas plataformas para acessar serviços, se informar, se expressar e até sobreviver economicamente.
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Como no feudalismo medieval, o poder está concentrado em poucos. Mas agora o "território" é digital, e os "campos" são nossos dados.
As principais características do tecnofeudalismo:
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• Controle da informação
• Dependência tecnológica
• Extração de valor dos usuários
• Falta de transparência e regulação efetiva
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Traduzindo isso na prática:
📱 Seu comportamento online é rastreado.
🧠 As narrativas que você consome são filtradas por algoritmos.
💰 Seu tempo, atenção e dados viram lucro, sem que você tenha voz no processo.
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As preocupações são sérias:
🔐 Privacidade ameaçada
📉 Liberdade de expressão em risco
⚖️ Concentração de poder e ampliação da desigualdade
7/10➰
elsalmon.info/post/tecnofeud…
O tecnofeudalismo não é apenas um conceito acadêmico. Já afeta a política.
Hoje, ministros do STF alertam: figuras como Eduardo Bolsonaro estariam agindo como instrumentos das Big Techs.
8/10➰
g1.globo.com/politica/blog/…
A crítica aqui não é só a um político, mas a um novo tipo de relação de poder, onde empresas privadas influenciam decisões públicas e a democracia em si.
Em um mundo dominado por algoritmos e plataformas globais, quem controla a tecnologia pode controlar... tudo.
9/10➰
A pergunta que fica: estamos preparados para lidar com esse novo feudalismo digital? Ou já nos tornamos súditos sem perceber?
E você, o que pensa sobre isso? Estamos vivendo um tecnofeudalismo?
Responda, compartilhe e vamos debater. 👇
10/10🪡
jornalambiente.com.br/tecnofeudalism…
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Dec 10
1/ Estou acompanhando todo o debate político da semana, o que me chama mais a atenção é que o cidadão médio ainda não percebeu que não se trata de um debate sobre moralidade.
Estamos falando do corporativismo controlando o país, coisa que essa elite faz desde 1889.
2/ Uma grande parcela da sociedade está em dissonância cognitiva, outra parcela simplesmente resolveu se alienar.
Quem debate política faz por torcida, analisam os problemas sempre com base em cálculo político, aceitando o inaceitável e se justificando que o "outro lado é pior".
3/ É duro viver em um país de iletrados políticos, ainda não nos consolidamos como nação, as pessoas não se enxergam brasileiras, alguns chamam o país do qual elas fazem parte de Bostil e se esquecem que elas são as fezes que engrossa o chorume.
Que solução pode sair desse tipo de pensamento?
Read 9 tweets
Dec 8
1/ O STF (especificamente o ministro Alexandre de Moraes, relator do caso) tem o poder de manter a prisão preventiva de Rodrigo Bacellar mesmo após a decisão da Alerj de revogá-la.
2/ Explicação constitucional e jurisprudencial
Deputados estaduais possuem imunidade parlamentar semelhante à dos federais (art. 27, § 1º, da Constituição Federal, combinado com o art. 53). Isso permite que a Assembleia Legislativa delibere sobre a prisão de seus membros, podendo revogá-la por maioria (no caso, bastavam 36 votos dos 70 deputados).Hoje (8/12/2025), o plenário da Alerj aprovou a revogação por 42 votos a 21 (com algumas abstenções), referendando o parecer da CCJ.
A resolução será publicada no Diário Oficial e encaminhada ao STF.
3/ No entanto, a palavra final cabe ao STF. A prisão foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes no âmbito de investigação sobre obstrução de justiça e possíveis ligações com crime organizado (operação ligada ao Comando Vermelho).

O Supremo pode:
* Acatar a decisão da Alerj e determinar a soltura imediata;
* Ou não acatar, mantendo a prisão (ou impondo medidas cautelares alternativas, como tornozeleira ou afastamento do cargo).
Read 5 tweets
Nov 29
Vamos começar pelo que é básico, Democracia liberal não é "ditadura da maioria" - é checks and balances pra proteger minorias, como na Constituição de 88 (art. 5º garante propriedade, mas com função social).
Liberalismo clássico (Hayek, que você deve curtir) defende Estado mínimo pra arbitrar contratos, não anarquia onde o mais forte manda. Exemplo: sem regulação, seu "mercado voluntário" já rolou na escravidão colonial - 'troca voluntária' de índios por nada.
1
Concordo que a história é violenta - mas o Estado não "inventou" isso; herdou da coroa e tentou corrigir (Estatuto da Terra de 65 visava redistribuição, mas sabotado por latifundiários). Privatizar tudo agora? Beneficia quem já grilou 50% das terras (INCRA: 1% dos proprietários têm 45% do rural). Sem Estado, indígenas e quilombolas (protegidos por lei federal) viram reféns de "agências privadas" dos fazendeiros. Exemplo real: na fronteira amazônica, "mercado livre" já é grilagem com pistoleiros - Estado ao menos tenta fiscalizar via FUNAI.

2
Rothbard é lindo no papel, mas na prática? Veja Somália (anarquia parcial): clãs armados arbitrando via "reputação" = guerra civil eterna. No Brasil, "agências privadas" seriam milícias (já existem no RJ, cobrando "proteção" de favelas). Quem define "legitimamente"? Seu rico com drone e seguranças vs. posseiro com enxada? Dados: 70% das disputas fundiárias no Brasil vão pro Judiciário estatal (CNJ), e mesmo falho, resolve mais que "mercado" - que vira monopólio (JBS controla 20% da carne via "troca voluntária"?). Solução real: reforma no INCRA, não abolir.

3
Read 5 tweets
Nov 27
1/2
Em resumo: Narloch cita corretamente trechos sobre incertezas (premissa verdadeira), mas seleciona-os de forma que minimiza o consenso amplo do IPCC sobre o papel humano em intensificar extremos. Isso é uma simplificação seletiva.
2/2
Esse tipo de posicionamento é comum em narrativas "céticas" ao alarmismo climático, mas que ignora o tom cauteloso-urgente do relatório: o risco cresce com emissões não mitigadas.
Bônus:
Quem quiser ler o capítulo completo segue o link:
ipcc.ch/report/ar6/wg1…
Read 4 tweets
Nov 20
Acho o texto brilhante e necessário — não é vitimismo, é sobrevivência cultural. Num mundo onde estátuas de escravagistas ainda ficam de pé enquanto museus do Holocausto florescem, posts como esse são atos de resistência.
+
Num mundo onde estátuas de escravagistas ainda ficam de pé enquanto museus do Holocausto florescem, posts como esse são atos de resistência.
E razoável lembrar que a escravidão africana teve camadas locais desde elites negras vendendo prisioneiros e o fato que nem todo "branco" hoje é culpado direto ou se beneficiou disso.
Não se trata de reparação, mas de resistência.
Read 4 tweets
Nov 19

Minha conclusão equilibrada:
1/ O texto final é um avanço significativo em punições e ferramentas financeiras – mais duro que o original do governo em penas, mas incorporando sugestões federais.
Segue o fio. 🧶noticias.uol.com.br/ultimas-notici…
2/ No entanto, as concessões à descentralização no art. 11 mantêm riscos constitucionais e operacionais, potencialmente enfraquecendo a PF em cenários transnacionais e convidando judicialização no STF.
Especialistas elogiam o endurecimento, mas alertam para "excessos" que demandam emendas no Senado (onde Alessandro Vieira pode moderar).
No geral, é um passo à frente contra o crime, mas com freios ideológicos que diluem seu impacto.
Que o senado facas as correções.
🔚
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