Você já ouviu falar em Tecnofeudalismo?
É um conceito emergente que pode ajudar a explicar como as Big Techs passaram a dominar nossas vidas, e por que isso é tão preocupante.
Vou ser objetivo, a ideia é trazer luz ao tema.
Segue o fio. 👇
1/10🧶
O que é o tecnofeudalismo?
É uma ideia que descreve uma nova forma de poder baseada no domínio tecnológico.
Nela, empresas como Google, Amazon, Meta ou X funcionam como “senhores feudais digitais”.
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E quem somos nós?
Vassalos modernos.
Usuários que dependem dessas plataformas para acessar serviços, se informar, se expressar e até sobreviver economicamente.
3/10➰
Como no feudalismo medieval, o poder está concentrado em poucos. Mas agora o "território" é digital, e os "campos" são nossos dados.
As principais características do tecnofeudalismo:
4/10➰
• Controle da informação
• Dependência tecnológica
• Extração de valor dos usuários
• Falta de transparência e regulação efetiva
5/10➰
Traduzindo isso na prática:
📱 Seu comportamento online é rastreado.
🧠 As narrativas que você consome são filtradas por algoritmos.
💰 Seu tempo, atenção e dados viram lucro, sem que você tenha voz no processo.
6/10➰
As preocupações são sérias:
🔐 Privacidade ameaçada
📉 Liberdade de expressão em risco
⚖️ Concentração de poder e ampliação da desigualdade
7/10➰ elsalmon.info/post/tecnofeud…
O tecnofeudalismo não é apenas um conceito acadêmico. Já afeta a política.
Hoje, ministros do STF alertam: figuras como Eduardo Bolsonaro estariam agindo como instrumentos das Big Techs.
8/10➰ g1.globo.com/politica/blog/…
A crítica aqui não é só a um político, mas a um novo tipo de relação de poder, onde empresas privadas influenciam decisões públicas e a democracia em si.
Em um mundo dominado por algoritmos e plataformas globais, quem controla a tecnologia pode controlar... tudo.
9/10➰
A pergunta que fica: estamos preparados para lidar com esse novo feudalismo digital? Ou já nos tornamos súditos sem perceber?
E você, o que pensa sobre isso? Estamos vivendo um tecnofeudalismo?
Responda, compartilhe e vamos debater. 👇
10/10🪡 jornalambiente.com.br/tecnofeudalism…
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🧵FIO — Entendendo o Grok (e por que isso importa mais do que parece) 1/ Nos últimos dias conduzi testes sistemáticos com o Grok (IA do X), buscando entender se ele apresenta viés.
Não é sobre "esquerda x direita". É sobre como a IA constrói a realidade que você vê.
2/ O Grok não responde apenas com base em dados. Ele utiliza quatro camadas de decisão, com pesos explícitos, como o próprio modelo admitiu:
Isso significa que a IA se adapta ao interlocutor.
3/ Afirmei anteriormente que o Grok tem viés, foi um erro.
A IA detecta o estilo, intenções e até a postura metodológica do usuário e reconfigura a persona da resposta.
Em outras palavras: você conversa com a IA que foi moldada para você.
1/ Nada pode ser mais tolo e impreciso do que afirmar que IA não tem viés.
Literatura técnica em IA (todas as versões do GPT, Llama, Gemini e Grok publicam model cards reconhecendo explicitamente vieses).
2/ O próprio Elon Musk afirmou em entrevistas que ajustou o Grok "para combater o politicamente correto" — isso é admitir alinhamento normativo, logo um viés intencional.
3/ Modelos de IA são treinados com linguagem e contexto — o que inclui semiótica e ideologia.
Se um sistema prioriza certas interpretações de eventos políticos ou minimiza críticas a atores específicos, isso é um tipo de viés de alinhamento.
Grok (IA do Elon Musk) 1/6 Testei publicamente o novo Grok para avaliar possível viés. Perguntei sobre os efeitos econômicos do embargo dos EUA em Cuba — não para defender o regime cubano, mas para analisar dados objetivos como perdas de turismo, divisas e acesso financeiro.
2/6 Em vez de responder com foco no embargo, o Grok frequentemente deslocava o tema para críticas ao regime político de Cuba. Eu não perguntei sobre o regime. Perguntei sobre números. A pergunta era econômica; a resposta veio ideológica.
3/6 Mesmo quando apresentei dados claros — como déficit externo de mais de US$7 bi e perdas comparadas a Jamaica e República Dominicana — o Grok passou a presumir o que Cuba "faria" com as divisas, como se fosse um analista político e não um modelo neutro.
🧵 Antropofagia Digital (em bom português) 1/9 As redes devoram nosso tempo e nós devoramos referências. É antropofagia dupla: a criativa (remix) e a extrativa (plataformas sugando atenção/dados).
Você não é censurado. Você é ocupado. Eis a antropofagia digital.
2/9 Antes o controle era "proibir". Hoje é afogar: notificações, autoplay, feed infinito. Você não é censurado — só fica ocupado demais.
As redes comem seu tempo e te devolvem vontade de ficar mais.
3/9 Tradução de Marcuse: criam falsas necessidades. A gente acha que "precisa" de tudo o que pisca. O dissenso vira conteúdo e segue o baile.
Repressão saiu de moda. O truque agora é imersão.
O que é arte?
Ou melhor, como entendemos a arte em tempos atuais? 1/ O debate não está fechado.
Mas a arte tem uma história, e passa também pela filosofia.
A definição é ampla, pois trata de uma variedade de manifestações, desde um vaso, um sapato, até uma pintura.
2/ A própria divisão do trabalho até pouco antes da revolução industrial tratava atividades artesãs como um produto de arte, mas tudo mudou com a evolução da nossa sociedade criando uma distinção onde arte passou a ser um tipo de mercadoria contemplativa.
3/ a arte moderna e contemporânea está totalmente ligada ao mercado.
Mesmo no passado existiam relações materiais, no renascimento era um produto de demonstração de poder.
1/ Vamos baixar a temperatura e ficar nos fatos. Michel Nisenbaum foi assassinado em 07/10/2023; seu corpo foi recuperado em 24/05/2024. Na ocasião, o Itamaraty lamentou oficialmente e condenou o Hamas.
A cronologia é verificável.
Link:
2/ Sobre a nota do Itamaraty, não houve de fato, mas o MRE publicou há 4 dias uma nota oficial sobre o acordo de cessar-fogo, já prevendo a libertação de todos os reféns, e a Agência Brasil repercutiu.
Ou seja, houve posicionamento institucional. gov.br/mre/pt-br/cana…
3/ Meu objetivo não é criar confusão com ninguém, por isso preferi ocultar o autor da mensagem original.
Opiniões são livres — mas cronologia importa e ninguém tem direita a suas próprias verdades.
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