Você já ouviu falar em Tecnofeudalismo?
É um conceito emergente que pode ajudar a explicar como as Big Techs passaram a dominar nossas vidas, e por que isso é tão preocupante.
Vou ser objetivo, a ideia é trazer luz ao tema.
Segue o fio. 👇
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O que é o tecnofeudalismo?
É uma ideia que descreve uma nova forma de poder baseada no domínio tecnológico.
Nela, empresas como Google, Amazon, Meta ou X funcionam como “senhores feudais digitais”.
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E quem somos nós?
Vassalos modernos.
Usuários que dependem dessas plataformas para acessar serviços, se informar, se expressar e até sobreviver economicamente.
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Como no feudalismo medieval, o poder está concentrado em poucos. Mas agora o "território" é digital, e os "campos" são nossos dados.
As principais características do tecnofeudalismo:
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• Controle da informação
• Dependência tecnológica
• Extração de valor dos usuários
• Falta de transparência e regulação efetiva
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Traduzindo isso na prática:
📱 Seu comportamento online é rastreado.
🧠 As narrativas que você consome são filtradas por algoritmos.
💰 Seu tempo, atenção e dados viram lucro, sem que você tenha voz no processo.
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As preocupações são sérias:
🔐 Privacidade ameaçada
📉 Liberdade de expressão em risco
⚖️ Concentração de poder e ampliação da desigualdade
7/10➰ elsalmon.info/post/tecnofeud…
O tecnofeudalismo não é apenas um conceito acadêmico. Já afeta a política.
Hoje, ministros do STF alertam: figuras como Eduardo Bolsonaro estariam agindo como instrumentos das Big Techs.
8/10➰ g1.globo.com/politica/blog/…
A crítica aqui não é só a um político, mas a um novo tipo de relação de poder, onde empresas privadas influenciam decisões públicas e a democracia em si.
Em um mundo dominado por algoritmos e plataformas globais, quem controla a tecnologia pode controlar... tudo.
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A pergunta que fica: estamos preparados para lidar com esse novo feudalismo digital? Ou já nos tornamos súditos sem perceber?
E você, o que pensa sobre isso? Estamos vivendo um tecnofeudalismo?
Responda, compartilhe e vamos debater. 👇
10/10🪡 jornalambiente.com.br/tecnofeudalism…
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Eu gostaria de compartilhar um relato sobre um casal de amigos que são homossexuais e com o qual eu tive a oportunidade de debater sobre as regras da Igreja Católica.
Eles estavam formalizando sua relação e surgiu a questão sobre casamento.
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Ser ateu foi um processo, estudei muito os aspectos teológicos da religiões, principalmente as abraâmicas.
Até hoje continuo estudando...
Na nossa conversa, ele reclamavam de a Igreja Católica ser anacrônica, que as regras deveriam ser revistas.
Eu discordo disso, explico:
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Essa visão deles é comum, principalmente em pessoas que nasceram em famílias cristãs, elas se sentem segregadas e alienadas dos ritos e tradições.
Contudo o cristianismo é baseado principalmente nos ensinamentos do Novo Testamento.
Vou citar alguns textos abaixo:
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Muita gente compartilhou o estudo da FGV sobre o fim da escala 6x1. Mas vale uma reflexão: o estudo parte da premissa de que tudo permanece igual, inclusive a produtividade, mesmo com jornadas mais humanas.
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Economia não é uma ciência de soma zero. É uma ciência humana, que tenta antecipar comportamentos sociais, não apenas projetar tabelas.
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Assumir uma jornada 4x3 como padrão, sem considerar cenários mais factíveis como o 5x2, parece mais uma tentativa de inviabilizar o debate do que contribuir com ele.
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Hoje, 21 de abril, o Brasil relembra Tiradentes, mártir da Inconfidência Mineira, símbolo da luta pela liberdade e patrono cívico da nação. É feriado nacional em sua homenagem.
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Mas, neste mesmo dia, em 2025, o mundo volta seus olhos para outro nome que marcou sua era: o Papa Francisco, que faleceu nesta manhã, aos 88 anos.
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É curioso, e talvez até providencial, que esses dois personagens tão distintos se encontrem no calendário e na memória coletiva por meio da morte. Um, executado pela Coroa portuguesa por desejar um Brasil livre. Outro, encerrando sua jornada como líder espiritual de bilhões.
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Uma reflexão provocativa do amigo Andre.
Nenhuma democracia tem origem puramente democrática. Parece contraditório? Explico: a maioria dos sistemas democráticos surgiu de revoluções, crises ou negociações entre elites. O povo quase nunca foi o protagonista inicial. 1/7
A cidadania é muito mais do que direitos civis e liberdades individuais. Ser cidadão significa participar da vida política. Só que em muitos países, há quem tenha direitos básicos, mas sem poder real de decisão.
Sempre repito a frase:
"Democracia é percepção popular".
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Democracia e república não são sinônimos. A democracia diz respeito ao método de participação popular nas decisões políticas, enquanto a república é uma forma de governo que se opõe à monarquia, geralmente baseada em leis e em um sistema representativo.
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Familismo, pronatalismo, teologia do domínio e extrema direita:
Como essas ideias se conectam?
Quero fazer uma discussão sobre esse tema que vêm me preocupando muito.
Primeiro cabe uma explicação dos termos.
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Familismo:
É a visão de que a família tradicional deve ser a base da sociedade, acima de direitos individuais. Em política, isso se traduz em resistência ao feminismo, direitos LGBTQIA+ e políticas que ampliam autonomia individual.
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Pronatalismo:
É a defesa de políticas que incentivam o aumento da natalidade. Pode parecer uma preocupação demográfica legítima, mas em certos círculos é usado para reforçar a estrutura familiar tradicional e resistir a mudanças culturais.
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Democratas liberais são humanistas.
Nessa rede "insocial", por vezes, somos provocados em nossos valores e colocados como hipócritas ou mesmo questionados em nossa moral.
Aqui me refiro a minha defesa para um fim ao conflito na Ucrânia.
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A defesa da soberania de uma nação não é suficiente para justificar opressão, guerra ou a violação de direitos, os humanistas defenderão um acordo de paz, pois a preservação da vida e a busca por soluções pacíficas estão acima de noções de território ou poder político.
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Em algumas situações, se a soberania for essencial para a autodeterminação e a dignidade de um povo, um humanista não vai defender um acordo de paz a qualquer custo, ou seja, buscamos um equilíbrio em que a paz não signifique submissão ou injustiça para uma das partes.
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