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Sobre o urânio brasileiro no Irã: os jornais estão dizendo o que o GOVERNO LULA mandou.

Acerca do navio que atracou no RJ e do sumiço das ampolas em Resende, de fato ninguém possui PROVAS, mas…
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1. Em maio de 2006, a revista IstoÉ revelou com exclusividade uma operação até então tratada como sigilosa pelos órgãos de segurança nacionais: a extração e o contrabando clandestino de urânio e tório no Amapá, estado no extremo norte do Brasil.
2. A investigação, conduzida pela Polícia Federal com apoio da Divisão Antiterrorismo e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), desmantelou parte de uma máfia com ramificações internacionais, que extraía ilegalmente minerais radioativos e os negociava com destino à Rússia, Coreia do Norte e possivelmente ao Oriente Médio, inclusive com suspeitas de financiamento ao grupo terrorista Hamas.
3. A investigação, conduzida pela Polícia Federal com apoio da Divisão Antiterrorismo e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), desmantelou parte de uma máfia com ramificações internacionais, que extraía ilegalmente minerais radioativos e os negociava com destino à Rússia, Coreia do Norte e possivelmente ao Oriente Médio, inclusive com suspeitas de financiamento ao grupo terrorista Hamas.
4. O caso teve início em julho de 2004, com a apreensão de 18 sacas de mineral granulado escuro na caçamba de uma caminhonete no interior do Amapá.
5. Exames laboratoriais da CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) confirmaram que se tratava de composto com alto teor de urânio e tório. A partir desse episódio, a PF passou a monitorar três grupos organizados com base em Macapá.
6. As gravações telefônicas e documentos obtidos revelaram uma estrutura criminosa sofisticada, com testas de ferro, geólogos, empresários, políticos e até membros do Ministério Público Federal envolvidos.
7. Segundo a investigação, o grupo central era liderado por João Luís Pulgatti, dono de empresas de fachada usadas para simular prospecção de ouro. Na prática, porém, Pulgatti explorava torianita — minério com até 80g de urânio e 750g de tório por quilo — e comercializava o produto em dólar, sob nomes-código como “pedra” ou “material pesado”.
8. Um dos principais financiadores do esquema era o irlandês-canadense John Young, que injetou recursos em troca do direito de adquirir áreas de exploração. Em agosto de 2005, um geólogo ligado a Young foi enviado para verificar jazidas com 50 mil toneladas de minério radioativo.
9. As escutas indicavam também a atuação de outro empresário, Robson André de Abreu, dono de mineradoras e restaurantes em Macapá. Um terceiro grupo, liderado por um indivíduo identificado apenas como “Nogueira”, completava a rede de contrabandistas.
10. Além da atividade mineradora clandestina, os relatórios da PF apontam que o grupo operava rotas de envio do material por barco, via Oiapoque até a Guiana Francesa, e depois por navios cargueiros para países da Europa, Ásia e África.
11. Há menções diretas a negociações com russos, norte-coreanos e conexões com o Oriente Médio. Um dos nomes citados era Haytham Abdul Rahman Khalaf, libanês investigado por ligação com o Hamas.
12. Havia negociações de carregamentos de até dez toneladas — ou seja, milhões de dólares movimentados à margem da fiscalização nacional. Parte do estoque, segundo a PF, teria sido levada ao interior de São Paulo.
13. A trama envolvia ainda servidores públicos e políticos. A Polícia Federal nomeou a investigação de “Operação Ouro Negro”. O nome faz referência à coloração do minério e ao valor estratégico do material, cuja exploração é monopólio da União, segundo a Constituição Federal.
14. As consequências do caso foram abafadas institucionalmente. Nenhum político de destaque foi processado, e o escândalo não gerou mudanças estruturais no controle de material nuclear no país.
15. Até hoje, o caso não foi levado à ONU ou à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), apesar das possíveis violações do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), ao qual o Brasil é signatário.
16. O urânio extraído ilegalmente no Brasil foi parar nas mãos da Coreia do Norte ou de organizações como o Hamas, e o episódio entra para a história como um dos maiores escândalos de segurança nacional do século XXI.
17. O silêncio das autoridades e o desaparecimento político da investigação mostram, mais uma vez, a dificuldade do Brasil em lidar com crimes que envolvem poder, terrorismo e material estratégico.
18. Por fim, não é de hoje que isso ocorre.

O PT nunca parou de apoiar o HAMAS.

FIM

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Jun 20
🧵A VERDADEIRA ABIN PARALELA

A PF nas mãos do STF: a verdade sobre a DIP, Moraes, Fábio Shor e Ricardo Saadi

1.Você sabia que as investigações mais sensíveis da Polícia Federal não passam pelas superintendências estaduais?

Elas vão direto para uma divisão secreta em Brasília: a DIP/PF — Divisão de Inteligência Policial. E só quem manda ali é o STF.
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2.Toda vez que Alexandre de Moraes quer abrir um inquérito sigiloso, não é a PF do seu estado que age.

Ele ordena diretamente à DIP, que cumpre suas demandas fora dos canais convencionais.

E há um nome-chave nessa engrenagem: Fábio Shor.

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3.Fábio Shor, delegado da PF, é o homem de confiança de Moraes dentro da DIP.

Ele aparece em vários procedimentos como executor direto das ordens do ministro — inclusive em ações de censura, prisões políticas e inquéritos secretos.

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Jun 19
Esse documento de 1981 revela que membros da família de @davialcolumbre já eram citados em relatórios de contrabando de ouro durante o regime militar, o que, embora não envolva diretamente Davi (que tinha apenas 4 anos à época), lança luz sobre o contexto familiar e econômico que sustentou o crescimento político de Alcolumbre.Image
O irmão de Davi Alcolumbre, Josiel Alcolumbre, esteve envolvido em escândalos e alvo de investigações por corrupção, fraude em licitações e desvio de recursos públicos no estado do Amapá.

🚨 Escândalos e Investigações Envolvendo Josiel Alcolumbre:

1. Operação “Vértice” – Polícia Federal (2020)

• Envolvidos: Josiel Alcolumbre e servidores do governo do Amapá.
• Acusação: Desvio de mais de R$ 1,4 milhão em recursos públicos da área da saúde durante a pandemia de Covid-19.
• Objeto: Contratos superfaturados para aquisição de equipamentos médicos e hospitalares.

🔍 A PF identificou que empresas ligadas a Josiel foram beneficiadas em contratos direcionados, com indícios de fraude em licitação, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
2. Operação “Minamata” (2021)

Relação: Apontou esquemas de falsificação de laudos de contaminação por mercúrio em garimpos ilegais na região Norte, envolvendo empresas próximas a políticos locais, inclusive da família Alcolumbre.

Ainda que o nome de Josiel não tenha sido formalmente indiciado, relatórios sigilosos da CGU e da PF associaram empresas com ligações familiares ao senador Davi e seu irmão Josiel ao financiamento indireto desses esquemas.
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Jun 16
Thread 🧵 sobre as relações Brasil-Irã no governo Lula: protagonistas de um diplomacia criminosa

1. Lula é CÚMPLICE dos crimes do regime iraniano. Acompanhe 👇🏼 Image
Image
2. Em 2010, Lula afirmou: “não é prudente encostar o Irã na parede… estabelecer negociações… o desenvolvimento da energia nuclear para fins pacíficos.” Tentava posicionar o Brasil como mediador “neutro” no Oriente Médio (Acordo de Teerã com Turquia, rejeitado por EUA e UE).
3. ⚠️ Uma diplomacia que relutou em apoiar sanções da ONU. O Brasil votou contra a Resolução 1929, que impunha restrições ao programa nuclear iraniano — pautando uma “neutralidade crítica” criticada pelos aliados ocidentais.
Read 11 tweets
Jun 16
🧵 THREAD | Porto de Mariel, Hezbollah e o financiamento brasileiro: o que MOSSAD e CIA sabiam?

🇧🇷 FORO DE SÃO PAULO SOB O COMANDO DE LULA
🇨🇺 CUBA E 🇮🇷 IRÃ

👇🏼
1. Em setembro de 2011, um memorando confidencial enviado a Hillary Clinton alertava: o Hezbollah estaria estabelecendo infraestrutura em Cuba, com apoio direto do regime castrista.

Quem revelou isso? Nada menos que o Mossad, a inteligência israelense.
2. O documento, enviado por Sidney Blumenthal, foi desclassificado em 2016 pelo Departamento de Estado. Ele alertava que:

➡️ Cuba estaria ajudando o Hezbollah a operar no hemisfério ocidental.
➡️ Irã, Venezuela e Cuba formavam um eixo estratégico de apoio logístico e ideológico.
Read 11 tweets
Jun 15
🧵 THREAD | A GRANDE SIMULAÇÃO: como a esquerda revolucionária se aliou aos bancos, tomou o Estado por dentro e vendeu isso como “pluralidade democrática”

🧶 Segue o fio:
1. Sarney, vindo do regime militar, legalizou o Partido Comunista em 1985.
Não por pressão externa, mas por convicção pessoal.
“Fui eu que fiz”, disse ele, anos depois.
Pouco depois, se reuniu com Deng Xiaoping (China) e Gorbachev (URSS).
👉 Iniciava-se o “pluralismo diplomático”.
2. Mas que pluralismo é esse que aceita ditaduras de partido único como iguais, enquanto silencia vozes conservadoras em seu próprio país?
A legalização do comunismo no Brasil foi menos uma abertura democrática — e mais uma normalização da revolução por dentro.
Read 12 tweets
Jun 6
🧵 THREAD | ALEXANDRE DE MORAES PODE SER ALVO DE PRISÃO INTERNACIONAL?

Sim. E o Brasil corre risco real de se queimar perante a INTERPOL e a comunidade internacional. Explico o cenário: 👇
1️⃣ Moraes está sendo processado nos EUA pelas empresas Rumble e Trump Media Group por violar a Primeira Emenda.
Ele é acusado de tentar censurar empresas e cidadãos americanos com ordens secretas, sem passar por canais legais internacionais.
2️⃣ O Departamento de Justiça dos EUA já disse, oficialmente:
🔹 As ordens de Moraes são ilegais nos EUA
🔹 Ele ignorou tratados internacionais
🔹 Nenhum juiz estrangeiro pode censurar americanos sem passar pela Justiça americana
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