Há exatos 45 anos, em 11 de fevereiro de 1975, Margaret Thatcher conquistou a liderança do Partido Conservador. Sua trajetória não foi fácil. Ela foi bem-sucedida numa época em que política era atividade quase restrita aos homens. Liderar os tories era algo impensável.

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Existiam outros nomes fortes dentro do partido para substituir o então líder Edward Heath. A começar pelo amigo dela, Keith Joseph, que também era uma de suas referências intelectuais, e Edward du Cann. Mas, na política, também deve haver o casamento da fortuna com a virtude.

Discurso de estadista de @BorisJohnson nesta noite de 31/01/2020, uma hora antes do Brexit. Ressaltou a força do povo e os ativos do país (tecnologia, ciência, universidades, forças armadas), celebrou a retomada da soberania e o respeito à vontade popular. facebook.com/borisjohnson/v… O primeiro-ministro também afirmou a importância de unir a nação e que o mais importante é que o Brexit não é o fim, mas o começo de uma nova era com muitas oportunidades.

Às 22h de Londres, 19h do Brasil, @BorisJohnson fará pronunciamento à nação, exatamente uma hora antes da saída do Reino Unido da União Europeia (23h). O discurso será transmitido em sua página no Facebook.

m.facebook.com/borisjohnson/ Conduzir o Brexit como primeiro-ministro é uma das grandes vitórias de Johnson, assim como foram assumir a liderança dos tories, aprovar o projeto de saída, vencer a eleição realizada em dezembro e ter maioria no Parlamento alinhada com seu governo.

A Câmara dos Lordes aprovou agora à noite o projeto de lei do Brexit que já havia sido aprovado pela Câmara dos Comuns. Agora, para o projeto virar lei, só falta a anuência da Rainha Elizabet II, o que deve acontecer até sexta. Até o dia 29, o Parlamento Europeu ratificará a lei. Com a aprovação pelo Parlamento britânico, o primeiro-ministro Boris Johnson poderá cumprir o acordo de saída formal do Reino Unido da União Europeia no dia 31 de janeiro. Mas o processo do Brexit deve demorar de um a cinco anos.

A Rainha Elizabeth II decidiu: Harry e Meghan não serão mais membros seniores da Família Real, não serão mais tratados por “Sua Alteza Real”, não mais representarão oficialmente a Rainha, não receberão mais nada do Fundo Soberano (apenas 5% da renda de Harry).

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Eles ainda terão que pagar 2,4 milhões de libras gastos na reforma da residência de Frogmore, no Castelo de Windsor. O custo da reforma foi muito criticado porque já se sabia que o casal passaria parte do ano nos EUA e no Canadá.

As contribuições de Roger Scruton para o pensamento conservador são várias. Eis algumas das principais:

1- Agregar/ordenar em sua própria obra a tradição conservadora britânica de autores que o antecederam e mesclar com autores não-conservadores que o influenciaram. 2- Pela diversidade dos temas que o interessavam, Scruton conseguiu mostrar que o conservadorismo não se reduz (e não deve ser reduzido) à sua dimensão política.

Resumo da ópera bufa do casal Harry/Meghan, que quer ser os Kardashian da Monarquia Britânica (thanks, @piersmorgan): pretende gozar os benefícios de ser da realeza (títulos, dinheiro, segurança), vivendo como parte do jet set, sem assumir os deveres e obrigações. Execrável. Pior: o casal traiu a Rainha Elizabeth II porque anunciou publicamente - sem conversa prévia - o projeto de renunciar à posição de “senior royal” sem abrir mão dos direitos e dos privilégios, porque querem fixar residência no Canadá e ganhar rios de dinheiro mantendo os títulos.

Após a vitória eleitoral arrasadora, Boris Johnson conseguiu ontem à noite a segunda grande vitória política: a Câmara dos Comuns aprovou o projeto de lei de saída do Reino Unido da União Europeia. Foram 330 votos favoráveis e 231 contrários, 99 votos a mais do que o necessário. Ontem mesmo o projeto de lei foi encaminhado para a Câmara dos Lordes, que só pode fazer alguns ajustes, mas não rejeitar o que foi aprovado na Câmara dos Comuns.

O discurso de @realDonaldTrump foi objetivo e contundente: seu governo não vai permitir que o Irã ameace, patrocine o terrorismo, desenvolva arma nuclear sem uma resposta à altura. O tempo da complacência da presidência Obama, segundo Trump, acabou. Diante da incapacidade militar do Irã para um confronto direto e da fake retaliation de ontem, o governo americano já deve estar ainda mais alerta no monitoramento e combate às atividades terroristas dos grupos conhecidos e de seus prepostos.

Mais uma vitória extraordinária de Boris Johnson e dos tories: a Câmara dos Comuns aprovou por 358 votos o acordo do Brexit e o cronograma de trabalho a partir de 6 de janeiro de 2020. É um passo importante para que a saída do Reino Unido da U. Europeia ocorra até 31 de janeiro. Quando da volta do recesso no dia 6, o projeto será analisado em comissões e depois enviado para a Câmara dos Lordes, que não poderá vetá-lo, apenas atrasar a votação e o envio para anuência da Rainha Elizabeth II.

Vitória esmagadora dos conservadores sobre os trabalhistas! Na eleição realizada ontem no Reino Unido, os tories conquistaram 364 cadeiras no Parlamento contra os 203 assentos conquistados pelos trabalhistas. Para obter maioria é necessário conquistar 326 assentos. Com robusta maioria, Boris Johnson permanecerá no cargo de primeiro-ministro para levar adiante o Brexit e desenvolver a sua agenda política definida no manifesto do partido lançado em novembro. Ele já foi, inclusive, visitar a rainha Elizabeth II para ser confirmado no cargo.

A se confirmar a pesquisa de boca-de-urna, os conservadores devem vencer as eleições no Reino Unido com 368 assentos no Parlamento, 42 a mais do que os 326 necessários para formar maioria. Será vitória robusta que pode confirmar a análise que venho fazendo sozinho desde o início. O resultado oficial deve sair às 7h da manhã de Londres, 4h da madrugada aqui no Brasil. Será uma noite longa, especialmente para o marxista Jeremy Corbyn. Amanhã, farei comentários.

Nigel Farage é, sem dúvida, o grande nome do Brexit. Por anos, defendeu solitariamente a saída no Parlamento europeu, sendo satirizado e hostilizado. Sua presença como deputado em Bruxelas era algo, aliás, extraordinariamente contraditório: um político que não conseguia espaço na política do seu país, mas que era eleito para o Parlamento que representava a instituição (U. Europeia) que ele rejeitava. Mas foi nesse lugar improvável que fez seu nome e construiu o apoio que culminou na aprovação do Brexit em 2016.

A estratégia do primeiro-ministro Boris Johnson foi bem-sucedida e o Parlamento aprovou a realização de eleições antecipadas no dia 12 de dezembro. Além disso, já voltaram para o Partido Conservador 10 dos 21 tories rebeldes que foram expulsos. Depois de elaborar uma proposta para o Brexit, conseguir a anuência da União Europeia e a extensão do prazo de saída (de 31 de outubro para 31 de janeiro de 2020), os adversários de Johnson no Parlamento não tinham mais em que se ancorar para continuar bloqueando o processo.

O líder do Partido Trabalhista Jeremy Corbyn cedeu e anunciou no Twitter que os labours votarão hoje a favor de eleições antecipadas, que devem ser realizadas em dezembro. Ontem, o Parlamento havia rejeitado o pedido feito pelo primeiro-ministro inglês Boris Johnson. Trata-se de importante vitória de Johnson, que já havia conseguido aprovação da União Europeia para seu acordo do Brexit e extensão do prazo de saída. Na política, às vezes ganhar tempo é essencial para conquistar objetivos.

Pela primeira vez desde o referendo em 2016 que aprovou a saída do Reino Unido da União Europeia, o Parlamento aprovou um acordo para o Brexit apresentado pelo primeiro-ministro com anuência de representantes da União Europeia. Theresa May tentou três vezes e fracassou. Vitória política importante para Boris Johnson, que, entretanto, diante da recusa compreensível dos parlamentares em aprovar a legislação dentro de um apertado cronograma de votação, decidiu retirar o acordo da pauta.

Por 322 a 306, o Parlamento britânico aprovou uma emenda à Lei Benn - emenda proposta pelo deputado conservador Sir Oliver Letwin - que obriga o governo de Boris Johnson a pedir à União Europeia a extensão do prazo de saída, mesmo com o acordo negociado. Foi uma reação à negociação de Johnson com representantes da União Europeia por parte de deputados de diferentes partidos que são contra a saída (os remainers).

Embora eu escreva enquanto rola a crucial sessão do Parlamento britânico, depois que a Suprema Corte considerou ilegal o adiamento da volta do recesso, alguns apontamentos sobre o que está acontecendo no Reino Unido: Ao decidir que o adiamento do retorno do recesso parlamentar foi ilegal, a Suprema Corte britânica adotou um lado político na discussão sobre o Brexit, e esse lado é contrário à proposta de saída (com ou sem acordo) prometida pelo primeiro-ministro Boris Jonhson.

Terminou agora a sessão do Parlamento britânico que, pela segunda vez, rejeitou o pedido do primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, de antecipar a eleição (snap election). Ele precisava de 434 votos favoráveis, mas só conseguiu 293 votos. 46 parlamentares votaram contra. Mas essa história começou na semana passada quando, ao contrário do que a grande imprensa internacional publicou, a democracia britânica mostrou que funciona mais do que nunca. Johnson agiu e teve a reação do Parlamento. Foi a lei da física aplicada à política.

1- A decisão do primeiro-ministro Boris Johnson e de sua equipe de pedir à Rainha Elizabeth II o adiamento da volta do recesso parlamentar foi uma jogada política brilhante, embora arriscadíssima. 2- Ao concordar com o pedido, a Rainha fez o que tradicionalmente tem feito: respeitar a decisão do primeiro-ministro. Não foi a primeira vez nem será a última.

A vitória de Boris Johnson, eleito líder do Partido Conservador e primeiro-ministro britânico, deve ser a retomada do conservadorismo do grande Disraeli, o one-nation toryism, que foi atualizado por Margaret Thatcher. Trata-se da defesa de princípios tradicionais da sociedade inglesa, do modelo político e das suas instituições, incluindo a Monarquia, combinada com o sentido de dever para ajudar quem precisa.