Para além do que o camarada trouxe, sempre gosto de apontar que o marxismo carece de apropriação das categorias especificamente estéticas, e acaba caindo em um sociologismo ou conteudismo.

Repare na maioria da crítica artística feita por marxistas: vazia de real estética.

https://twitter.com/mulirostefano/status/1684221948509794305

E daí você precisa relacionar a crítica da obra com um conteúdo estranho a ela: a sociologia, a política, a psicologia. Não é que esses elementos não estão presentes na obra de arte, mas como eles se relacionam com aquilo que deveria ser central: as categorias estéticas.

#Psicologia
Tipos de Vivência Emocional
Os Fundamentos da Psicologia Geral de S. L. Rubinstein

👇 Após elaborar, no último texto, as diferentes esferas emocionais implicadas na personalidade do sujeito (sensações elementares, sentimentos objetivos e sentimentos superiores), tratemos de explorar os diferentes tipos de vivências emocionais,

#SaudeMental
A. Pirella - Psiquiatria, repressão, luta de classes

Texto completo ao fim👇 Qual a relação entre a psiquiatria e a luta de classes? Aqui, A. Pirella destaca a psiquiatria como um estrato da pequena burguesia que, beneficiando-se da organização do aparato repressivo-autoritário do Estado, ainda que componha a classe trabalhadora,

#SaudeMental
Sobre o Suicídio, Setembro Amarelo e a individualização do sofrimento psíquico

👇 Há anos, a campanha do Setembro Amarelo advoga à favor da “conscientização” sobre o suicídio no Brasil. Organizado principalmente pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Para se falar de forma responsável e consequente sobre conscientização e prevenção ao suicídio é preciso ter no centro do debate as condições de vida materiais e objetivas da maioria da população: a classe trabalhadora. Por isso, o lema da campanha #setembroamarelo 2022 "A vida é a melhor escolha", precisa levar em consideração que só é possível escolher o cuidado, quando há de fato essa escolha.

#Psicologia
As Esferas Emocionais
Os Fundamentos da Psicologia Geral de S. L. Rubinstein

👇 Quando abordamos a questão dos processos e das vivências emocionais, é evidente que não podemos qualificar todas as suas manifestações de forma homogeneizada ou horizontalizada. Há vivências emocionais mais intensas, outras gerais e desvinculadas de objetos específicos, etc.

Hoje é dia do psicólogo e odeio essas datas, mas tava revendo um post antigo e achei que valia a pena trazer pra cá: Toda forma de atividade social possui uma função dentro da totalidade na qual está inserida, ainda que essa não possua consciência ou intencionalidade. Com a psicologia não seria diferente.

Estão abertas as inscrições do minicurso "Introdução aos escritos sobre realismo de György Lukács"!

Inscrições: linktr.ee/bruno.katharsis

Informações importantes sobre o minicurso abaixo 👇 Este minicurso será uma exposição de 2h mais debate sobre a história e o desenvolvimento teórico da concepção de realismo em Lukács. O objetivo é apresentar a concepção de arte em Lukács a partir de 1930.

Agora além de neurodivergente a gente tem psicodivergente. Boa segunda-feira à todos. Vamos lá, gente, o que é divergente? É algo. Que se afasta, se opõe a um referencial. Mas qual é esse referencial psicológico ou neurológico? Mais importante, ele existe efetivamente ou é um produto abstrato e ideológico?

Não sou de fazer post pro Kátharsis "no impulso", mas hoje não me aguentei. instagram.com/p/CWtzuPbBjkE/…

Ainda bem que meu plano da tarde é montar a cama da Marina, então me desejem sorte. @_inajana na atividade

Foda a gente passar 40min falando sobre o fazer ciência psicológica tendo como critério o movimento do real e daí abre o twitter pra ver a discussão em pauta do dia. Eu sigo a máxima marxiana de que a prática é o critério da verdade. O papel tudo aceita. Sem essa máxima, continuamos todos no Grande Hotel Abismo.

Vc nao irresponsavel falar mal de remédios psiquiatricos? Ja existem tantos tabus em relação, e se nao fosse por … — 1) eu não "falei mal" de remédios psiquiátricos, eu constatei um fato: a longo prazo não há comprovação de que el… curiouscat.qa/Horopito23/pos… Pra quem acha que eu "tiro do cu" a problematização das medicações psiquiátricas, naquele desabafo tem VÁRIAS referências. Mas vou aproveitar pra deixar aqui o canal do documentário que sairá em breve e que eu tive o prazer de ver recentemente:

youtube.com/channel/UCh-en…

Eu ODEIO mais que tudo ficar divulgando história de gente que atendo no CAPS. Acho essa exposição da miséria alheia bastante problemática. Mas queria fazer um comentário aqui sobre o porquê é importante defender a saúde mental pública, feita pelo SUS. Não é porque para a grande maioria da população, o SUS é a única forma de tratamento (o que já seria motivo suficiente). Mas também porque pelo SUS existe um tratamento de qualidade e integrado em uma rede (a RAPS) e que vai enxergar esse usuário como totalidade.

Lendo aqui as diretrizes que a Associação Brasileira de Psiquiatria lançou e, realmente, a gente tem que ser movido pela força do ódio. De cara a gente já olha pra esse tipo de merda e não tem outra reação além de rir. Desvalorização do psiquiatra, gente. Qualquer um que trabalhe ou utilize um serviço de saúde mental sabe que o psiquiatra continua no centro do serviço.

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As Comunidades Terapêuticas estão se tornando cada vez mais central na política de saúde mental brasileira. Na prática, o que isso trouxe foi um retrocesso na reforma psiquiátrica e um retorno a um modelo manicomial, religioso e moral de tratamento. Não dá pra estabelecer um "início" pro retrocesso na política de saúde mental, visto que os últimos 30 anos foram de constante luta. Apesar da Reforma Psiquiátrica ser consolidada na lei 10.216/2001, a lógica manicomial persiste, assim como os interesses privados de quem a apoia.

Em momentos de crise econômica ou política, o recurso a argumentos pseudocientíficos ganha intensidade como apologia do capitalismo, visando a manutenção do status quo. Isso não é uma prática nova, mas um projeto bem definido que o marxismo denominou de Decadência Ideológica. O termo é utilizado por diversos marxistas, diretamente ou não, para se referir a uma mudança de posição da classe em meados do século XIX, tendo início quando a burguesia passa a dominar o poder político.