A rãzinha-de-seropédica (Physalaemus soaresi) é uma das espécies de anfíbios do Brasil que está criticamente ameaçada de extinção.

Só que agora, se não fizermos nada, ela corre o risco de sumir de vez! Segue o fio para entender👇 Essa é uma espécie que ocorre no RJ, porém o desmatamento fez com que sua área fosse reduzida, até onde sabemos, a apenas um único ponto no município de Seropédica. E esse ponto é atravessado pelo Arco Metropolitano, uma importante estrada do RJ.

DESABAFO: fazer ciência no Brasil é difícil, tudo fica contra você

Pra quem não sabe, eu atualmente estou trabalhando com microinsetos. E no meu laboratório não tem pinça pra dissecá-los, então um pesquisador australiano me mandou uma de presente. A receita federal taxou em 114% Sabe, como você cobra imposto sobre presente? Eu não paguei por isso, ganhei justamente por não ter dinheiro pra comprar e o pesquisador ter visto potencial em mim. Pra mim isso é um absurdo. Até porque é algo com fim científico, você não deveria ter imposto sobre isso também.

Todo mundo está falando de como os nomes populares podem ser caóticos, mas sabiam que os científicos também não fogem muito disso?

Se liga nessa thread! Antes de tudo, vamos falar sobre o que é o nome científico. De forma bem resumida, esse é o nome que damos às espécies na hora de descrevê-las, com o objetivo que seja único e qualquer pessoa do mundo possa saber de qual organismo se trata ao lê-lo.

Ontem eu fiz uma trilha e encontrei vários bichos e outros seres muito legais. Segue o fio e vem ver o que eu achei! 🧶

Logo na entrada eu já me deparei com algo muito interessante: pode parecer um fungo, mas não é! Por mais incrível que pareça, se trata de uma ameba e essas coisas são uma única célula.

Quem nunca ficou com a pessoa errada numa festa? ☝️

Com os sapos é pior ainda! Volta e meia eles se confundem e acabam amplexando com outros machos, outras espécies, predadores, girinos, humanos, frutas, animais mortos e por aí vai. Quer saber por quê? Se liga nessa #BioThreadBR Antes de tudo, é legal explicar como funciona a reprodução deles. De maneira geral, os machos vocalizam pra atrair as fêmeas, aí depois eles fazem o amplexo, que é esse abraço, que as estimula a liberar os ovos, que são fertilizados com ele jogando o esperma por cima.

O bicho-piroca (Atretochoana eiselti) é um anfíbio impressionante. Não possui pulmões, pode medir mais de 1 metro, é cheio de dentes, vive na água e raramente é encontrado. Será sobre essa espécie de cecília que falarei na #BioThreadBR de hoje! Segue o fio: A A. eiselti é uma espécie de cecília da família Typhlonectidae, cujos integrantes são aquáticos e vivíparos, ou seja, dão a luz a filhotes já formados. Foi descrita por Edward Taylor em 1968 e é a única do gênero Atretochoana. Apesar da semelhança, não são cobras, e sim anfíbios

Muitas pessoas quando ouvem a palavra anfíbio pensam que ela é sinônimo de sapo, porém essa classe também abriga outros animais, muitas vezes pouco conhecidos, e é sobre isso que irei tratar na thread de hoje. Segue o fio:
commons.wikimedia.org/wiki/File:Hyno… Atualmente existem 8125 espécies de anfíbios vivas no mundo, divididas em 3 ordens: Anura, que são os sapos, com 7172 espécies, Caudata, que são as salamandras, com 739 espécies, e Gymnophiona, os gimnofionos, com 214 espécies.
amphibiaweb.org/taxonomy/AWtax…