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Filipe Campante Profile picture
Filipe Campante
@FilipeCampante
Bloomberg Distinguished Professor (SAIS & Carey Business School), Johns Hopkins University. Political economy, Brazil, and a little bit of futebol.
Dec 19, 2023 • 4 tweets • 1 min read
Just received the report from LSE Press on our macro textbook with @fedesturze and @AndresVelasco, and I'm floored. Nearly 39k downloads of the full book (and ~33k chapter downloads), plus almost 800 hard copies sold for actual $. That's impact! Not to mention that @altmetric as it as the #2 monograph with the highest impact from 2021, in all of the Internets... altmetric.com/blog/top-100-2…
Apr 20, 2023 • 12 tweets • 2 min read
Meu novo artigo no @NexoJornal é sobre como avaliar as muitas propostas de política industrial que já existem e continuarão surgindo. Pra separar o joio do trigo, é preciso focar em se a proposta envolve abrir ou fechar a economia. 1/12 nexojornal.com.br/colunistas/202… Por muito tempo, a vasta maioria dos economistas do chamado mainstream – o q significa, no mundo, a vasta maioria dos economistas – ou ignorou o tema, ou o abordou partindo de uma visão negativa. 2/12
Oct 30, 2022 • 4 tweets • 1 min read
Se houver um segundo mandato de Bolsonaro, a perspectiva de o Brasil virar uma autocracia eleitoral passa do possível pro provável. Está claro pra quem quiser ver. E antes q alguém venha dizer: não creio q vá ser uma autocracia pessoal do Bolsonaro. Mas a coalizão política em torno dele já sacou quais são as possibilidades. Da próxima vez vai ser alguém menos tosco do que ele.
Oct 7, 2022 • 5 tweets • 1 min read
Acho um fato que Bolsonaro, num segundo mandato, vai enquadrar o STF, e sob aplausos -- que o STF abusou, etc. Não restará nenhum contrapeso institucional -- Congresso, PGR, PF, CGU, todo mundo no esquema. Talvez a melhor analogia não seja a Hungria, pq o Brasil é um país bem mais descentralizado, presidencialista, partidos fracos, etc. Acho que vai ser mais pra um kirchnerismo de direita.
Oct 5, 2022 • 5 tweets • 1 min read
Sempre se achou q, ao contrário de Trump, Bolsonaro desapareceria, uma vez derrotado, por falta de partido. Eu msm já disse q o q salvaria o Brasil seria, paradoxalmente, a fraqueza dos partidos. Hj vejo que isso foi um equívoco: os partidos não são mais necessários como antes. O q cumpre hj o papel q outrora foi dos partidos são aglomerações ideológicas. São as igrejas evangélicas, a bancada do agro, etc. Têm a capilaridade, a capacidade de mobilização, e com coerência ideológica q os partidos brasileiros (com a exceção usual do PT) nunca tiveram.
Sep 30, 2022 • 9 tweets • 2 min read
O que tem me chamado a atenção nos argumentos contra o voto útil (e em favor de um 2o turno) é que todos parecem partir da premissa de que esta é uma eleição normal. Com todo respeito, discordo frontalmente da premissa. O argumento "cheque em branco" supõe que uma vitória no 1o turno conferiria uma força extra que permitiria a um eventual governo Lula fazer o que bem entendesse. Não vejo como.
Jun 23, 2022 • 14 tweets • 3 min read
Meu novo artigo no @NexoJornal é sobre a aberração do orçamento secreto. O que o torna tão destrutivo, uma verdadeira arma nuclear institucional, é a combinação de três elementos: volume, falta de transparência e arbitrariedade. 1/14
nexojornal.com.br/colunistas/202… O que faz do orçamento secreto (revelado pelo brilhante trabalho de jornalistas como @brenopires e @andreshalders) algo tão nocivo? Não é OK q o Legislativo decida sobre o orçamento? Não foi sempre assim com as emendas parlamentares? 2/14
Apr 27, 2022 • 7 tweets • 2 min read
Pode parecer estranho Bolsonaro anunciar tão claramente que vai tentar melar as eleições, mas é o padrão desse tipo de político. Já escrevi sobre isso no @NexoJornal. nexojornal.com.br/colunistas/202… Bolsonaros e Trumps se aproveitam de um bug no funcionamento da imprensa, e das instituições de controle em geral: o pressuposto de que malfeitos são tramados em segredo.
Nov 1, 2021 • 5 tweets • 2 min read
Excelente texto. Tenho visto até gente bem-intencionada basicamente argumentando que não é tão ruim, pq se tudo der certo o Auxílio Brasil vai ser muito parecido com o BF. Mas isso perde de vista dois pontos fundamentais. 1) A incerteza gerada por trocar o certo pelo duvidoso já é por si destrutiva. 2) Mais importante: significa trocar um equilíbrio onde o BF é política de Estado por um onde a rede de proteção social é um "traço mágico" clientelista.
Oct 15, 2021 • 12 tweets • 3 min read
Minha coluna desta semana no @NexoJornal é sobre como as mídias sociais, que há uma década ajudavam a derrubar regimes autoritários, vieram a trazer riscos para a democracia. 1/12
nexojornal.com.br/colunistas/202… Por que achamos que as redes sociais eram armas da democracia? A mídia tem um papel político fundamental: ela fornece a informação que permite aos cidadãos monitorarem o desempenho dos políticos. Daí ditadores sempre terem procurado censurar ou capturar a mídia. 2/12
Jul 22, 2021 • 10 tweets • 2 min read
Meu novo artigo no @NexoJornal é sobre como, agora que a covid-19 passou a ser doença evitável, a “pandemia dos não-vacinados” é resultado direto de disfunções institucionais várias pelo mundo afora. nexojornal.com.br/colunistas/202… 1/10 Com as milagrosas vacinas ora disponíveis, a única razão da persistência da pandemia é a lentidão da imunização. Parte do problema, como na África, vem diretamente da falta de recursos e solidariedade internacional. 2/10
Jul 22, 2021 • 5 tweets • 2 min read
Este artigo não poderia explicitar melhor a natureza da ameaça golpista, e como ela já rompeu a normalidade democrática. noticias.uol.com.br/colunas/thais-… Primeiro, a ameaça de violência generalizada, “grave conflito social”. Não é golpe, imagina!
Jul 22, 2021 • 6 tweets • 2 min read
Olha aí exatamente o q falei ontem: a tal proposta de semipresidencialismo é uma reação à ameaça de golpe bolsonarista com apoio militar. Podem dizer q “é blefe”, mas o blefe já está alterando o comportamento dos outros jogadores à mesa… Isso pq os militares sempre têm a carta da violência na mão. Ela não é suficiente pra ganhar o jogo, e eles no mais das vezes não vão necessariamente botá-la na mesa, mas os outros jogadores sabem que a mão dos militares nunca está vazia…
Apr 29, 2021 • 12 tweets • 3 min read
Meu novo artigo no @NexoJornal é sobre o “Bidenomics”. Muitos por aí estão se discutindo se faz sentido, mas faço outra pergunta: como foi que um político tão estereotipicamente moderado propôs um conjunto tão ambicioso de políticas? 1/13 nexojornal.com.br/colunistas/202… É consenso q as políticas sendo propostas por Biden são ambiciosas, no plano fiscal, do desenho do sistema de bem-estar social americano e do papel do Estado. Teriam sido descartadas como fora do espectro de possibilidades até há pouco. 2/13