Beija-Flor: a escola das muitas Áfricas

Hoje é de final em Nilópolis, dessa agremiação que se tornou uma das mais famosas em trazer enredos de temáticas africanas no carnaval brasileiro. Relembre a importância de alguns deles. 🧶🧶


Em 1978, foi campeã com um enredo pioneiro ao se baseada no mitologia iorubá: “A Criação do Mundo na Tradição Nagô”, baseado no livro “Os Nagô e a morte: Pàde, Àsèsè e o culto Ègun na Bahia”, da antropóloga francesa Juana Elbein dos Santos.

Lançados oficialmente os 12 enredos do especial carioca pra 2024, dá pra afirmar com tranquilidade a altíssima qualidade da safra de narrativas, que vão para diferentes lugares, se completam e trazem sobretudo algo em comum na maioria delas: o delírio e fantástico. Quase cômico perceber que após safras tão fortes de enredos declaradamente políticos e sociais, que mudaram a história da festa e saíram vitoriosas. Agora, estamos indo para a vertente oposta. Narrativas que tocam o político de outras maneiras, que clamam pelo sonho e o mágico.

Enredo, alegoria e fantasias. Você sabe como esses quesitos se relacionam e podem ser analisados num desfile de escola de samba?

Entender que os desfiles são formados por uma "linguagem carnavalesca" é fundamental. Saiba mais 🧶 Um desfile de escola de samba tem uma linguagem, uma gramática visual estabelecida no imaginário comum. Há uma série de signos e símbolos que já são fundamentais na construção de um cortejo. São elementos desde os mais simbólicos até os quesitos julgados.

O samba também é modernista.

Em meio as celebrações da Semana de Arte Moderna de 22, vale a gente jogar luz para outros modernismos. Segue o fio Vários são os modernismos brasileiros. Em 1922, por exemplo, o grupo musical Oito Batutas fazia uma turnê em Paris. O grupo era uma síntese da potência moderna do Rio de Janeiro, representava o que havia de mais novo e legítimo na música brasileira.

Uma Rosa para a Imperatriz.

Um fio sobre os 18 carnavais de união entre a professora e a Rainha de Ramos, uma dos casamentos mais felizes e frutíferos da história da folia. 1992 - Não existe pecado abaixo do Equador (3º lugar)

Em comemoração aos 500 anos das Américas, uma leitura lúdica da visão de paraíso perdido dos colonizadores se inspirando em registros literários.

Choques culturais, diásporas, misturas, barcos: puro suco de melhor de Rosa.