"Foto" da produção industrial veio boa, no teto das expectativas, com destaque para extrativa, mas boas notícias em alguns setores da industria nobre, a de transformação👇 (1/4)
agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-notici… Se considerarmos essa foto como capítulo + recente de um seriado, no entanto, fica dificil dizer q este valeria as horas na frente da tela: pelo índice da média trimestral estamos apenas ligeiramente acima do pré pandemia e quase 20% abaixo do pico, em ... maio de 2011!👇(2/4)

Fiozinho sobre complexidade econômica e inovação tecnológica🧵

O conhecido índice de complexidade econômica (ECI) () oferece um excepcional sumário da sofisticação produtiva dos países - e de seu potencial de crescimento econômico, alternativo... pt.wikipedia.org/wiki/%C3%8Dndi…
...às fórmulas típicas da ortodoxia e do mercado financeiro, baseado em extrapolações e hipóteses comportamentais q mais parecem Psicologia de baixa qualidade.

Mas o ECI tb tem seus problemas.

Em 2020👇, o Prof Keun Lee sugeriu que a abordagem dos sistemas de inovação...

Vai um fiozão sobre politicas orientadas por missão e uma promissora aposta para o futuro: a fusão nuclear.

O "retorno das políticas industriais" se dá sob domínio de duas expressões: a desglobalização (reshoring) e políticas orientadas por missões (MOIP).🧶

[1/25] O Brasil tem uma longa tradição na 1ª, já que boa parte de suas políticas industriais do passado (q evidentemente teriam de ser adaptadas para novas tecnologias) foram baseadas em internalização de setores inteiros, cada vez + exigentes em capital e/ou em tecnologia própria.
[2]

Há uma forte coincidência entre o grau de complexidade e o de sofisticação tecnológica dos produtos.

Vão 15 posts 🧶 De cabeça, o coeficiente de determinação entre os dois anda na casa do 0,8- 0,9.

Isso sugere uma interface importante para as políticas industrial e de CT&I – e, assim, para nos tirar do inacabável atoleiro em que nos encontramos há 40 anos.

(2/15)

Fio me arriscando em politica internacional, a propósito da guerra em curso. (vão uns 12 posts além desse) 👇 Um fato essencial para compreender a ordem internacional e "o que pode e o que não pode" é que há acordos e tratados, mas essencialmente é um mundo de natureza, "pré hobbesiano" (ao contrário dos estados-nação "para dentro"). (1)

@leosiqueirabr Oi, Leonardo, td bem? Um colega do Ministério da Economia me chamou atenção para esse teu(s) post(s). Tb sou economista, e comecei a trabalhar com economia da defesa há uns 2 anos. Bom ver mais gente se interessando pelo campo.

Tem coisas fascinantes, apesar ... (1) @leosiqueirabr 2/ ...de não ser muito conhecido, que vão desde a aplicação de axiomas não convencionais, t dos jogos, testes de causalidade com diferentes estruturas de causalidade, e diversas análises sobre determinantes do nível de gasto, tamanho dos efetivos, relação gasto vs PIB etc etc

Domingão de chuva e me animei a fazer um fiozão sobre lições das políticas industriais de 2008 a 2015 a partir dos dados de pessoal empregado em PD&E nas empresas brasileiras.
Vão 35 posts [1/35] Ao longo deste ano e no início do próximo inevitavelmente o país debaterá – com mais ou menos qualidade, mas inevitavelmente – temas como teto de gastos, autonomia do banco central, auxílios assistenciais e alocação setorial dos gastos, entre outros. [2/35]

Estimulado por mais um excelente tuíte do sempre provocativo @FelipeMQuintas resolvi fazer um fio sobre a questão orçamentária da defesa (e os temas inevitavelmente relacionados de política internacional e autonomai tecnológica) no Brasil.

Vão uns 20 posts além deste [1/21] Há uma ampla gama de estudos brasileiros – em politica em história, em sociologia e RI – q aborda a “questão militar”, nascida logo após a Guerra do Paraguai.
A grande parte é descartável e de bxa qualidade, raramente indo além do especulativo ou da aglomeração de “casos”. [2/21]

Evolução da produtividade total de fatores (TFP) em algumas economias avançadas (Espanha é forçado, eu sei, mas...), a partir da base Conference Board, 1950 a 2015.

- a RMSE é uma medida de acurácia das estimativas
- fonte: intereconomics.eu/contents/year/…

[1/4] Embora outros fatores afetem a PTF, em períodos longos e tirando choques, mostra a capacidade de crescimento efetivo das economias.

O componente comum, sem peculiaridades nacionais, mostra um inequpivoco colapso a partir dos anos 70:
[2/5]

É excelente ter pessoas com a sofisticada formação do @lmonasterio interessadas em projetos militares de alta tecnologia.

Como parece que o tema é recorrente e de grande interesse para ele e seguidores, me esmero em um fio caprichado, mas longo

[1/22]

https://twitter.com/lmonasterio/status/1456938829445836804

Há consenso de q ao contrário de países como EUA, Rússia, UK, Turquia, Índia e outros o baixíssimo interesse de pessoas de fora do nicho acadêmico e/ou militar prejudica muito a avaliação das politicas de defesa no Brasil.
Analistas de pol públicas são mais q relevantes [2/22]

@jpkupfer123 @claudferraz @mjmendes65 Fiz um longo fio pra te responder sobre o IIo PND @jpkupfer123 (30 posts)

Começo com argumentos teóricos e termino com uma bonitina tabela.

Preferindo, vá direto para o fim (mas o ínicio é importante) @jpkupfer123 @claudferraz @mjmendes65 1.
Para quem trabalha com economia da inovação tecnológica como eu soa absurdo se dizer que o 2º PND acabou em pobreza. Há um amplo consenso na literatura especializada internacional de que o crescimento a longo prazo é liderado pela inovação ...

De acordo com o notável "The Politics of Innovation", de Mark Z Taylor, a "causa causae" da diferença de performance em inovação tecnológica dos países é algo que ele chama de "insegurança criativa" Taylor explica que aceleração da inovação tecnológica depende de um tipo de mobilização nacional que, infelizmente, está além da capacidade que os governos costumam dispor

Maior nome do Neorealismo, John Mearsheimer esteve em live com brasileiros esta semana.
Ele aceitou fazer projeções e falar do "caso brasileiro".
Segue fio(zão):

John Mearsheimer: The plague and the future of international politics via @YouTube Um país desprovido de visão estratégica como o Brasil precisa desesperadamente de John Mearsheimer (doravante JM) (1/24)

Antes do início da Pandemia, em 5 de dezembro de 2019, o Centre for Transformative Innovation em Melbourne reuniu David Mowery e Linda Weiss para um painel sobre inovação e indústria de defesa:



(1/12) Ambos reconheceram que nem toda inovação ocorrida após 1940 teve origem no chamado complexo industrial militar dos EUA: apenas as que importam

(2/12)

@Joao_P_Romero [1/21]
João, parabéns pela iniciativa.
Vou fazer uns contrapontos a seguir, a partir de uma conversa que tive com o @FaustoRevIndBR .
Vi q gente da qualidade do @PMorceiro já entrou com tudo, mas faço de conta q só conheço a tua "levantada de bola" @Joao_P_Romero @FaustoRevIndBR @PMorceiro [2/22]
A lista de itens liberados para importação pelo MEcon é uma boa pista. Está composta de 61 produtos, de 16 capítulos.
Como vc, entendo q o PCI desses produtos é bom guia de quão difícil é produzi-los – e tb de quão difícil seria adquiri-los no mercado internacional

Aí a boa reportagem da Sônia Bridi no Fantástico de ontem sobre a evolução lenta mas firme do Prosub, de longe nosso mais ousado programa tecnológico:
via @YouTube @YouTube Um dos pontos fortes da reportagem é, sem dramas, mostrar como os 4 últimos presidentes (Lula a Bolsonaro) apoiaram essa iniciativa liderada, claro, pela Marinha, ladeada pelo MCTIC