Vou contar um relato pessoal, nada demais, só uma questão meio filosófica mesmo. Recentemente eu fiz uma cirurgia, foi tudo bem, nenhuma sequela, estou plenamente satisfeito. E como qualquer cirurgia mais invasiva, você precisa ser anestesiado. Eu estava super nervoso e na mesa de cirurgia eu só conseguia olhar pro teto e ficar com o olhar fixo em um ponto.

Nos últimos dias, muita gente entrou em contato, por DM ou diretamente aqui nos posts, perguntando como entrar no mercado de VFX. 1/ Eu desconfio que boa parte do interesse tenha partido por conta de um post que eu fiz sobre um freela custar 400 dólares a diária, então eu vou falar disso mais pra frente também. 2/

Vamos lá pra uma thread estilo "choro e ranger de dentes". Ontem rolou uma discussão envolvendo o post de um artista chamado Andrew Hodgson, que é um excelente modelador, já trabalhou em inúmeros filmes e hoje está na área de concept art. Foi esse aqui:

https://twitter.com/AndrewHodgson3D/status/1655052880611799041

1/ Em uma tradução livre, ele fala sobre um estudante que disse que tentaria negociar durante uma entrevista de emprego a possibilidade de usar o Blender no lugar do Maya, para o cargo de artista jr. Ele então fala que um jr não tem esse poder de barganha e que muito… 2/

Então, dessa vez eu preferi fazer uma thread sobre um assunto que é bem comum entre artistas, principalmente quem tá começando, mas que pode ser uma maldição até pra quem já tá há muito tempo na pista 1/ a linha tênue entre ter alguém como inspiração e se comparar com alguém mais experiente que você. É comum, e em até certo ponto, saudável ter algum artista que você se inspire, seja pela execução técnica, sela pelo estilo. 2/

Faz algum tempo que eu não trago nada inspiracional ou informativo no meu perfil, e não é por falta de interesse, às vezes é falta de ideias mesmo. Então dessa vez eu vou trazer algo que me inspira, e que talvez possa inspirar vocês também

Essa palestra do Ian Hubert foi feita em 2019, mas ainda é atual pacaralho no que ele se propõe a mostrar. Muitas vezes nós ficamos super engessados na procura por uma solução específica de um problema, e se você trabalha com CGi isso é elevado ao cubo, pela gam de possibilidades

Muita gente vem falar comigo sobre portifólio, sobre ser difícil de arrumar um primeiro emprego na área de arte, e eu queria falar um pouco sobre isso hoje. 1/ De já eu adianto que talvez não seja o que você quer ler, ao mesmo tempo em que eu vou colocar algumas considerações que podem ajudar nesse processo. Em primeiro lugar, vamos deixar uma coisa clara: trabalho é trabalho. 2/

Pronto pra mais uma thread com opiniões que você não pediu? Então vamo. Recentemente falei sobre a importância de postar seus trabalhos no LinkedIn, e rolou essa interação. Também coloquei aqui um dos post-its que eu tenho no meu monitor. O que um tem a ver com o outro? 1/ Acho que uma das principais metas que nós temos é essa: trabalhar com aquilo que gostamos. E obviamente isso tem todo o sentido, afinal, se você precisa trabalhar todos os dias, de segunda a sexta (às vezes até mais que isso), que pelo menos seja com algo que você goste. 2/

Segunda feita é dia de perguntas e respostas! Sou VFX Director e supervisor de FX no estúdio globetrotter.studio. Tem alguma dúvida sobre o mercado de VFX e CGi? Toca pra cá e vamos resolver! Vamos testar isso aqui? Da pra fazer as perguntas anonimamente, então se esse é o problema, tá aí a solução :)

ngl.link/rafaelmoco

1/ Hoje eu tive uma conversa bem interessante sobre a forma com que a gente estuda arte, e como a gente toma certas atitudes que são ineficientes e que muitas vezes atrasam o nosso progresso. Um iniciante em um server que faço parte perguntou: Qual é a melhor forma de estudar? 2/ Foi incrível a forma quase unânime das respostas: fazendo projetos pequenos. E quando digo pequenos, são coisas que levem dois, três dias no máximo do seu tempo livre

Quanto maior for o seu projeto pessoal, maior a chance dele se tornar algo frustrante.