1 - Recentemente, em reunião do CODE, um conselheiro questionou presidente sobre preço dos ingressos, alegando que já que receita orçada de matchday havia sido atingida antecipadamente, porque não baixar preço e permitir que mais pessoas pudessem ter acesso aos jogos do Flamengo. 2 - O presidente respondeu que, na sua visão, Flamengo deve sempre perseguir maior receita possível, independente de ter superado orçado. O raciocínio é perfeito, mas ignora um ponto crucial. Um clube de futebol é uma operação de exploração de propriedade intelectual, sua marca.

@pcfernandesjr @JPeraltaCRF @joaoholanda1000 @eulucas_crf @womonteiro Vamos por partes. March day é uma receita importante. É difícil desagregar da receita de ST, já que estão intimamente ligadas. Mas é possível dizer que respondem juntas por cerca de 15 a 20% da receita total do clube. + @pcfernandesjr @JPeraltaCRF @joaoholanda1000 @eulucas_crf @womonteiro Dito isso, um impacto no curto prazo sobre essa receita não inviabiliza o clube. Haja visto o que ocorreu durante a pandemia. Respondendo, na minha opinião pessoal há uma perda líquida para o negócio Flamengo gerada pela atual estratégia de precificação de ingressos. +

1 - Aproveitando a fritura de técnico da vez no Flamengo, gostaria de ser chato e insistir em um ponto em que batemos desde o PDG da eleição de 2021. A figura do Diretor Técnico (ou Esportivo), e como sua ausência coloca o técnico de campo em posição vulnerável. 2 - Antes de mais nada, por favor não confundam a figura do “diretor de futebol” que temos no Brasil, com o conceito europeu de Diretor Esportivo. Seria como comparar o nível de preparação média dos técnicos brasileiros e os das grandes ligas europeias. Só o nome se parece.

1 - Debate sobre SAF no Flamengo vem ganhando força, impulsionada por palestras internas. Acho importante discutir alternativas de captação de investimento externo, em especial no momento em que entram vários investidores em outros clubes. A ordem do debate porém, está errada. 2 - Primeiro precisamos definir destino recurso captado. Flamengo ao contrário dos outros, não precisa vender equity para reestruturar seu passivo. Como também não faz sentido distribuir dividendos aos sócios, imagino que o recurso vá para investimento.

1 - Sobre o tema da vez, o novo perfil de torcedor nos jogos do Flamengo. Estamos desenvolvendo um novo estudo sobre o tema estádio/público/precificação. Vai demorar um pouco ainda, mas gostaria de antecipar alguns pontos básicos. 2 - Primeiro, é impossível um clube ser bem sucedido em campo e não atrair mais torcedores casuais. Acontece aqui, acontece no Palmeiras, no Bayern, no Barcelona. Quem lembra dos incidentes nos últimos anos com torcida de turistas no Camp Nou e Bernabeu?

1- imagine que vc é um banco e quer comprar um negócio na sua cidade. Mas sabe que se for lá negociar diretamente vai ter que pagar caríssimo, porque o dono não quer vender. Aí vc se aproxima da empresa e ganha sua confiança. Como faz isso? 2 - Diz ao dono que a empresa dele é fantástica. Vai dominar todo seu mercado. Mas para isso precisa investir em melhores máquinas, pessoas, matéria prima…Só que o dono não tem capital pra investir. “Não tem problema”, vc diz. Estou aqui para isso.

Grande quantidade de posts como esse já há algum tempo. Não acho possível uma política de internacionalização dd marca hoje na Europa e Ásia, mas na América do Sul é totalmente viável. Disputamos o mesmo campeonato continental.+

https://twitter.com/tahiioo/status/1567700735382495233

Existem mercados muito interessantes, como o chileno com 20 milhões de habitantes e alta renda per capita para padrões sul americanos. E a Colômbia com quase 60 milhões de habitantes. +

1 - Me perguntam aqui. A receita da venda de um atleta, em uma SAF, pode ser distribuída como dividendo por decisão do controlador? Se sim, precisa esperar o encerramento do exercício? Pode ser usada para abater investimentos previstos? 2 - Para a primeira pergunta a resposta, no mundo corporativo, é sim a princípio. A decisão do que fazer (investir, liquidar passivo, ou pagar dividendo) é do controlador desde que respeitando a legislação.

1 - Com relação ao artigo do @rodrigocapelo gostaria de tecer alguns comentários, porque acho que essa questão transcende o SPFC e afeta a todos os clubes associativos brasileiros.

https://twitter.com/rodrigocapelo/status/1566807174013243394

2 - O São Paulo FC saiu na frente dos outros clubes brasileiros na primeira década do século em termos de estrutura e organização de seu futebol. Não por acaso acumulou um tricampeonato brasileiro, e esteve perto de estabelecer um domínio duradouro no Brasil.

1 - Ao longo dos 120 anos de futebol rubro-negro, toda vez que o Flamengo se mobilizou para construir seu próprio estádio (e foram muitas vezes) curiosamente um mesmo enredo e personagens se repetiram. 2 - O primeiro personagem são os políticos preocupados com a "causa pública", como se o Flamengo não fosse uma causa que toca fundo o interesse de 50% da população carioca.

1 - A maioria aqui sabe que fui VP de Marketing do Flamengo por 4 anos. Peguei exatamente o momento da transição dos patrocinadores do Clube. Saída da Nike e ida pra Olympikus, e saída da Petrobras depois de mais de 20 anos, e busca de novos parceiros. 2 - Assim, eu costumava ir a SP conversar com possíveis novos patrocinadores. Em uma fase especialmente, toda semana. Quando fazia a tradicional apresentação de PPT e chegava no slide de tamanho de torcida, sempre a mesma reação.

1 - Mais uma palhinha documento sobre gaming e esport, que logo será disponibilizado. Muita gente ainda vê indústria de gaming como brincadeira. Pois bem, ela hoje já maior que a soma das indústrias de música e cinema, e inevitavelmente vai dominar a indústria do entretenimento. 2 - Mas como gaming se compara com futebol? Dando olhada na pirâmide de praticantes temos uma ideia. Público que joga recreativamente games já é dobro do recreativo do futebol. Nas competições amadoras são equivalentes, no profissional ainda não, em especial na grana gerada.

1- A perda da vaga pelo Flamengo no @CBLOL é um desastre comercial e de marketing. Comercial porque Clube perde posição privilegiada para monetizar novas propriedades e otimizar atuais com ações cruzadas. E tudo isso no pior timing possível com esports próximo de grande salto.

https://twitter.com/rafaelatomasi/status/1545809216547553282

2 - De marketing porque esports são a grande oportunidade de conexão com a geração Z e com públicos que normalmente não são impactados diretamente pelo futebol, como plataforma. O Flamengo está abandonado uma conexão importantíssima com seu público mais jovem.

1 - @_rodrigomattos_ Localização é fundamental não apenas em função da logística do torcedor comum, mas também do público dos camarotes e o público corporativo. Sim amigos, na medida do possível estádio deve ser convidativo para todos os públicos. Todos tem um papel desempenhar.

https://twitter.com/_rodrigomattos_/status/1545747845894082565

2 - Nesse aspecto a localização é fundamental. O público dos camarotes e os corporativos (empresas, patrocinadores, etc.) não irão se interessar em comparecer (e pagar alto por isso) se tiverem que enfrentar muitas dificuldades para chegar e sair.

1 - Essa polêmica do Textor com a torcida do Botafogo evidência um problema de entendimento do torcedor em relação à SAF, e de uma maneira mais ampla, à venda de seu clube para um dono privado. 2 - Frequentemente a justificativa principal é que tudo vai melhorar “porque a gestão será profissional”. E de fato será. Ninguém despeja um caminhão de dinheiro em um clube, empresa, ou no que for, sem colocar profissionais para trabalhar e defender seus interesses de dono.

1 - Sobre a polêmica da vez em relação ao clima do jogo de volta entre Flamengo e Atlético Mineiro, mais uma vez gostaria de não comentar sobre o fato em si, mas sobre questões que contribuem para a origem do problema. 2 - Uma das principais causas do problema é a ausência de uma política nacional uniforme de segurança nos estádios. No Rio há GEPE (grupamento especial policiamento nos estádios), em alguns outros estados não há órgão específico, tarefa fica cargo do policiamento de choque comum.

1 - O tema do estádio parece ter esquentado. O ocorrido na semana passada, evidenciou de forma bem clara argumento que sempre utilizei para ser contra a participação do Flamengo em uma concessão de longo prazo. Não existe segurança jurídica em casar com governo. Simples. 2 - E os exemplos são muitos em outras concessões públicas. Não se iludam, o Governo rasga contratos diante da mínima conveniência política. Já imaginaram como seria com o Flamengo concessionário?

1 - Amigos, queria ser chato, mais uma vez, e propor uma análise das causas do problema aparente da vez. Afinal de contas, se o Flamengo tem tanto dinheiro, porque o investimento na estrutura auxiliar do futebol (fisiologia, scouting, etc.) é tão deficiente? 2 - Durante minha campanha ano passado, fiz uma analogia desse problema rubro-negro, com um problema crônico do Brasil. A falta de vontade política para investir em saneamento básico.

1 – Agora recuperado da complexa noite de ontem no CODE. Não vou aqui postar um fio de indignação, porque já existem vários, e não há a necessidade de outro. Gostaria de ser mais objetivo, mais pragmático. Mas afinal, o que está acontecendo no Flamengo? 2 – A mensagem aparente de ontem é clara e objetiva. Tricolores, botafoguense e vascaínos que residem na Lagoa são benvindos no Flamengo. Rubro negros que residem no Piauí, no Amazonas, ou em Goiás, não. Na verdade isso tudo é um pouco mais complexo.

1 – Entendo perfeitamente que frustações do dia a dia com o Flamengo, nos levem a colocar todo nosso foco nos sintomas do problema. Mas se queremos buscar uma solução definitiva para esse problema, é preciso focar também na sua origem. 2 - Na verdade, derrotas, contusões, contratações equivocadas, deficiências no elenco, etc., não são o problema. Como a febre e a dor, que são os sintomas perceptíveis da verdadeira causa, a doença em si.

1 – Ultimamente tem havido no Flamengo uma discussão sobre a importância da profissionalização total do Departamento de Futebol. Nós do Flamengo Sem Fronteiras destacamos e detalhamos isso em nosso PDG, além de ser tema recorrente aqui em nossas postagens. 2 – Mas também em nosso PDG, destacamos a necessidade que essa mudança de gestão atinja a todos os departamentos. Para que isso seja possível, se faz necessária uma profunda mudança no formato e atribuições do Conselho Diretor.