Jornalista, pesquisador e saciólogo hoje no RJ. Confira meu cardgame Poranduba - Cartas de Cultura no Catarse! Campanha até 21/09!
Feb 13, 2021 • 4 tweets • 1 min read
Pondé pedindo cultura popular higienizada, perfumada e de preferência longe dele. Claro que os liberaloides conservadores aplaudem. O que é coletivo e mobilizador assusta quem vive pelas demandas egoístas do indivíduo. E isso vai da festa à greve, da catarse coletiva à revolução.
Ser ~atacado~ pelos liberaloides é engraçado demais. Haha eles nem disfarçam a burrice. Salvou meu dia v🤣🙏
Jan 7, 2021 • 5 tweets • 1 min read
Para quem está chegando, anotem no caderninho :)
- Folclore não é sinônimo de mentira
- Folclore não é saber menor, é outro tipo de saber
- Todo grupo humano produz e vive folclore (não só indígenas, não só interioranos).
- Quem vive folclore não chama de folclore. Isso é normal
- Folclore não está baseado em acreditar/desacreditar, mas em identidade e pertencimento (ex: não se "acredita" numa feijoada. Se come e se partilha).
- Origem em cultura é importante, mas o elemento cultural não é estático. Se transforma com as mudanças do social.
Nov 25, 2020 • 22 tweets • 6 min read
Mitos brasileiros versão gato:
1 - Saci
Mitos brasileiros versão gato:
2 - Lobisomem
Mar 7, 2020 • 24 tweets • 12 min read
Coisas que escuto demais: "Lobato infantilizou o saci", "Saci ~NO ORIGINAL~ é muito mais sombrio do que em Lobato", etc. Isso quando não vem alguém que realmente se perdeu dizer que o autor do Sítio "inventou o mito do saci". Acompanhe a thread para escapar dessa besteira.
De começo: É comum confundir o trabalho de ficção folclórica com de registro folclórico. Folclore é literatura oral, por isso sua forma é imprecisa, plural. Quando se faz literatura é preciso escolher uma versão, então sim, a ficção sempre será limitante. Mas Lobato fez os dois!
Apr 30, 2019 • 10 tweets • 4 min read
Muita gente descobrindo a existência de Santa Teresa d'Ávila graças a semelhança entre a relíquia de sua mão com a manopla do infinito. Bacana mesmo! Mas essa é uma ótima oportunidade para também saber mais sobre a sua vida e as relações entre sexualidade e igreja.
Teresa d'Ávila, nascida em 1515, foi uma das fundadoras da ordem das Carmelitas. Canonizada em 1622 foi considerada em 1970 a primeira doutora da igreja católica. Mas a bem da verdade, sua figura nem sempre foi bem vista dentro do clero.