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O futebol sempre foi considerado um esporte masculino (e heterossexual, claro) que propicia aos meninos, desde muito pequenos, a construção e o fortalecimento da masculinidade socialmente aceita, da macheza.
Bolsonaro vestiu a camisa de quase todos os clubes do Brasil (dos grandes se salvou o São Paulo). Por qual motivo? Nas redes, torcedores comemoraram a honra de ter o presidente com as cores do seus clubes de coração. O ato, no entanto, não era genuíno.
O ano era 1999. Dimitar Berbatov tinha estreado como profissional um ano antes, mas já fazia muito sucesso. O jogador com passagens por Manchester United e Monaco iniciou sua carreira no CSKA Sofia, da Bulgária, e foi exatamente lá que essa história toda aconteceu. 
Logo após o fim da partida, os três jogadores ingleses receberam uma enxurrada de comentários que os discriminavam não por qualquer mérito profissional, mas sim por serem negros. 

O principal símbolo do clube, o Índio Condá*, já traz em si uma mensagem poderosa de coragem, luta, resistência. E foram dessas coisas que a Chape precisou ao longo do caminho árduo que é ter sucesso no futebol.
O futebol tem a ver com sonho, e talvez tenha sido por isso que o moleque mineiro de pele negra e sem dinheiro no bolso tenha insistido em continuar driblando e fazendo gols para além das ruas da capital, mesmo quando esfregavam na cara que aquilo não era pra pessoas como ele.
Masterclass em análise técnica e tática de futebol
Tive acesso ao caso do Behailu Fekadu enquanto fazia pesquisas sobre o futebol no continente africano. Em português não existe absolutamente nada e tive que traduzir muitas coisas do amárico, língua falada no país. Cada vez que lia, ficava mais interessada.
México

Começando pelo período pós-ditadura (a partir de março de 1985), o Brasil tinha uma economia completamente instável, altos índices de inflação, aparecimento de moedas, ou seja, um cenário péssimo para empresas, tanto estrangeiras quando nacionais, investirem em futebol. 
Formado por territórios da Áustria-Hungria e do Império Otomano, o país reunia alguns povos com etnias e religiões diferentes. Essa multiplicidade de culturas gerava conflitos que eram contornados pelo marechal Jozip Tito.
Sua história com Garrincha começou em 62, e foi a Copa do Mundo que os aproximou. Elza foi, junto com outros artistas, fazer um show na concentração da Seleção. Ele já era festejado no Brasil como um grandíssimo jogador. Ela ainda estava no início da carreira.
Em 1917, durante a I Guerra Mundial, um grupo de revolucionários insatisfeitos com as condições de vida no país comandado pelo czar (imperador) Nicolau II, iniciou movimentos grevistas e uma onda de protestos pelo país, obrigando Nicolau II a abdicar do trono. 
A taça era belíssima. A deusa grega Nice (Nike), que representava vitória e glória, estava presente no centro. Com 30 cm e 1,80 kg de ouro, a Jules Rimet foi criada na primeira Copa (1930). Para que pudesse ficar definitivamente com um país, a seleção deveria ser campeã 3 vezes.
Na Inglaterra chega, o índice cresce 26% em dias de jogos da Seleção e chega a incríveis 38% de aumento quando os Lions perdem. Esses números ilustram como o futebol está envolvido com as piores faces da masculinidade. Derrota de time não é desculpa para descontrole e violência!
O nome da competição mais importante do continente homenageia quem lutou pela emancipação dos países da América Latina, sendo os mais conhecidos Simón Bolívar e San Martín.
Segundo estudos, a população negra da Argentina é de, no máximo, 6% (pode ser de 21% em alguns locais específicos do interior), o que provoca algumas indagações, visto que o país foi explorado pela Espanha e chegou a ter cerca de 50% da população composta por negros escravizados.
A Fita Azul era entregue aos times que disputavam jogos contra equipes do exterior, no modelo de excursões, e voltavam sem ter perdido um jogo sequer. A Confederação Brasileira de Desportos - CBD (atual CBF) era responsável por entregar a fita, mas desistiu depois de um tempo.