Uma das coisas que o pessoal levogiro não entende e sempre fica irritado é o apoio do povão aos Dextrógiros. Tim Maia cunhou a frase “só no Brasil puta se apaixona, traficante se vicia e pobre é de Direita”. Na verdade, ele falou uma imensa asneira: pobre não é de Direita. Pobre não é de Esquerda ou de Centro. Pobre é pobre e tenta sobreviver.

E pessoal parece não aceitar isso.

O não aceitar não significa que irá desaparecer se todo mundo cerrar firme os olhos, bater os sapatinhos e dizer “não há lugar como nosso antro político”. Acham que pobre tem que implorar perdão e derramar profundos agradecimentos pelo que a Esquerda faz por eles.
O problema é que a Esquerda não faz nada. Obviamente, os levogiros dirão que a Esquerda faz muito, mas é como professor de Sociologia, que só sabe dizer que Sociologia é importante, sendo que Sociologia só produz professores de sociologia que dizem que Sociologia é importante. Levógiro diz que Esquerda é importante mas ela só produz levogiros que dizem que a Esquerda é importante, sendo que a Esquerda deveria se opor ao que a Direita faz, só que acabam que ambos têm a mesma agenda: se perpetuarem no poder, um dizendo que é contra o outro.

Levógiros defendem que todo mundo tem que pagar imposto sindical. O imposto sindical é para financiar sindicatos. Sindicatos existem para dizer que sindicatos são importantes. No final, o trabalhador tem desconto no salário, não vê no período do dissídio um aumento decente e os levogiros acham que todo mundo tem que lamber a bunda dos sindicatos, pois, eles que lutam contra o patrão.

Sindicato dos professores é presidido por dono de colégio. O restante, você deduz.

Vou explicar por que Direita e Esquerda odeiam qualquer conversa sobre o aborto

https://twitter.com/ceticismo/status/1801379160394502285

Em Cuba, o aborto é permitido até as 10 primeiras semanas de gravidez. Na China., o aborto é legalizado, mas com ressalvas. Não pode ser seletivo. A questão é que a China PRECISA ter o aborto por causa da sua superpopulação. Na Índia, é permitido a interrupção da gravidez até 24 semanas de gestação, devendo incluir, também, mulheres solteiras e vítimas de estupro conjugal.

Mas e o Brasil?