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Lançada oficialmente em 2018, representa uma inflexão histórica na política econômica externa da China. A CIIE tem como objetivo central abrir o mercado chinês ao mundo. Revela a preocupação em reequilibrar o comércio e abrir oportunidades lada os parceiros do Sul Global.
Não poucos tentaram "botar água no chopp" do encontro, alegando esvaziamento em razão da ausência de Xi. Isso significaria ignorar como a China vê o BRICS e como pensam os estrategistas chineses. Ademais, é confundir eventos pontuais com processos materiais profundos.
A Xiaomi, tradicionalmente conhecida por oferecer smartphones acessíveis com especificações surpreendentes, acaba de lançar um novo golpe no coração da hegemonia tecnológica dos EUA. Seu chip XRing superou em alguns aspectos o poderoso A18 Pro da Apple, até então o padrão ouro.
Antes de ter endurecido com a Huawei ao colocar na Lista de Entidades (2019), em 2017, a empresa foi impedida de fornecer equipamentos para redes de telecomunicações 5G dos EUA. Em 2018 foi acusada de roubo de propriedade intelectual de uma operadora estadunidense (AT&T).
A primeira rede de banda larga 10G no Condado de Sunan, na província de Hebei, foi produto da parceria da Huawei com a China Unicom. Foi testado velocidades de download de até 9.834 Mbps e redução significativa da latência.
A viagem de Xi inclui o Vietnã, Malásia e Camboja. Embora suspensa por 90 dias, cabe lembrar que esses países receberam um tarifaço de 46%, 24% e 49%, respectivamente. A eventual aplicação dessas tarifas criariam grandes problemas a estes países - e a China passa a ser a solução.
O assunto de fundo é o papel da China no projeto nacional brasileiro. Debate que não tem recebido a atenção necessária. Quase sempre tratado de forma preguiçosa, atribuindo à China ora papel de vilão ora de solução mágica para nosso futuro.
O que vimos ontem é o fim da guerra por procuração na Ucrânia, iniciada com o golpe de 2014. O que vimos é que Zelensky não cumpre nenhum papel mais. O acordo será selado entre Trump e Putin. E isso diz muito também sobre a reorientação da política externa dos EUA.
Mesmo diante de um esforço de guerra, de mais de 5 mil sanções impostas pelos EUA e seus aliados, bem como de todo um esforço para Moscou, os números revelam que não deu certo. Essa cisão impactou muitos mais as economias européias, e não só pelos hidrocarbonetos.
Primeiro, revela que a Europa, e muito menos a Ucrânia, nunca foram a razão do conflito para os EUA. Revela também a deflação do poder dos líderes europeus - e que não é de hj e cuja expressão foi justamente "embarcar" num conflito contrário aos seus interesses.
Os dados dão conta que a Guerra Comercial desencadeada por Trump em seu primeiro mandato não logrou os objetivos. A China continuou com superávits enormes no comércio com os EUA, enquanto ampliava sua inserção nos mercados do Sul Global. cartainternacional.abri.org.br/Carta/article/…
Indiferente aos desafios técnicos e regulatórios pela frente, trata-se de um modelo disruptivo. É uma IA muito mais barata e eficaz, montada com recursos módicos e com pouca capacidade de computação, comparativamente. Além disso, o Deepseek tem código aberto e é de graça.
Isso inclui a conservação e captação de energia e também a captação; a construção com materiais com isolamento térmico e que privilegie iluminação natural; ações para reutilização da água; entre outras. Uma visão moderna de sustentabilidade integra inovação e desenvolvimento.
Quando a China construiu o "Great Firewall da China", poucos perceberam que se tratava de soberania e ingresso em uma nova fronteira tecnológica da economia digital. Hoje a China está com um ecossistema digital estruturado em diversos pilares.
É inegável que trata-se de condições abjetas que devem ser objeto de condenação. Vamos analisar, contudo, o quadro mais amplo. Antes de tudo, vale sublinhar a competência do MPT que fiscalizou e interditou a obra.
O conceito de “desperdício zero” converge com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, criados em 2015. No 14° Plano Quinquenal ganhou impulsiona necessidade de uma política desperdício zero e eficiência econômica.
Em pouco mais de uma década, o consumo de energia da China passou de 4 mil terawatts-hora para mais de 9.2 mil. Como comparação, o 2° lugar consome 4 mil (EUA) e o Brasil, no 7°, consome 550. Ou seja, mais do que o tamanho, o incremento anual da China impõe desafios enormes.
Os gigantescos déficits refletem a perda de competitividade e a captura da economia dos EUA pelo rentismo. Por isso que a Guerra Comercial desencadeada no governo Trump foi um fracasso. Não reverteu os déficits com a China e acelerou o desenvolvimento tecnológico do país da Ásia.
Antes de qualquer coisa, a economia dos EUA tem perdido competitividade. Estamos diante de um déficit de quase 1.2 trilhão de dólares. O infográfico também informa que o dinamismo se deslocou para a Ásia Oriental, fonte dos principais déficits estadunidenses.
A África é particularmente vulnerável à degradação da terra e à desertificação, sobretudo do Sahel. A própria Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável definiu o tema como prioridade. E a China, com sua experiência doméstica, tem ajudado e muito.
Antes de qualquer coisa, óbvio que qualquer país deveria aumentar a complexidade de suas cadeias de valor. Aprofundar a industrialização e o desenvolvimento tecnológico deve ser meta de qualquer projeto de nação. Mas vejamos.