O melhor sobre o futebol de seleções não está necessariamente em todos e, provavelmente, sequer esteja na maioria dos jogos de uma Copa do Mundo: o melhor são as histórias de vida. A @ESPNBrasil, meu canal predileto de esportes desde que ainda era TVA Esportes, é minha rede de jornalismo esportivo (não apenas futebolista) predileta, pois valoriza os direitos humanos e faz denúncias concretas, bem investigadas. Mesmo quando erra, não o faz por leviandade.

O Brasil de 2022 está mais do que facistizado e eu não acho que isso tenha volta: vermelho, PT ou, simplesmente, não ser bolsonarista, é como ser judeu, LGBTQiAPN+, cigano, etc. na Alemanha nazista. A esquerda democrática não possui índole armamentista nem brigona. Além disso, não tem mídia de massa e é minoria em quase todas as instâncias da sociedade: se reagir à violência que sofre, será sempre criminalizada e incentivará a falsa equivalência.

Não há a possibilidade de nenhuma rede social digital privada deixar de ser movida a lucro, nem de evitar enviesar o conteúdo em prol dos interesses socioeconômicos, culturais, políticos e simbólicos de seis donos, investidores e de grande parte de seus usuários.

https://twitter.com/maxaleite/status/1593947282222694400

Por outro lado, também há uma enormidade de contatos, de possibilidades de trabalho, de acesso a culturas distantes e bastante específicas, além de poder expor e denunciar crimes, abuso e arbitrariedade, mesmo que o interesse e a ação contra isso não atinja à maioria.

Desconheço uma pesquisa (ou, melhor, uma sequência periódica de pesquisas) que avalie o % da população por classe, renda, escolaridade, religião, etc. que aponte padrões ou mudanças ao longo do tempo em termos de insistir ou desistir de aprofundar-se, de buscar referências, etc. Portanto, desconheço dados suficientemente críveis acerca dessa dinâmica socioeconômica, cultural e simbólica. Todavia, arrisco dizer que a diferença entre gênios e burros; entre esforçados e indolentes; entre humildes e arrogantes; entre detalhistas e simplistas não muda muito.

@cacazinnha @rll_22 @CMP081 @felipecb_ @SeuOurives @Hospicio3color @LetoCarrion @GremioEGames Aprendi várias coisas hoje sobre o trabalho dentro do @Gremio, que derrubam várias de nossas crenças (e da imprensa também)… SIGAM O FIO! :) Sobre "lapidar": hoje, os grandes craques (de seleção S17 e S20) são os raros jogadores muito acima da média. Esses dominam os fundamentos, tem + confiança e se desenvolvem melhor fisicamente. Todo o resto está muito abaixo. S/campos de várzea = - destreza e - motricidade.

Tantos anos dando murros em ponta de faca me ensinaram: posso, sim, voltar a ser um curador ou facilitador. Lançar perguntas. Propor dinâmicas. Bem melhor do que já fui. Mas sou anos-luz mais oficineiro e palestrante do que cientista. Sei como fazer ciência, mas não sou do meio. O tipo de interesse e do grau de dedicação que me fascina está muito mais em observar, conversar, aprender e divulgar e auxiliar do que em ser capaz de fazer algo novo. Não sou inteligente o suficiente pra fazer algo relevante.

O fim de Renato no @Gremio, no @Flamengo ou na @CBF_Futebol foi decretado aqui: Pedro Bouças com Jesualdo Ferreira - Bolas Paradas via @YouTube @Hospicio3color @CMP081 @Cesar_Morais_Jr @felipecb_ @ekunzler

Se não me engano, o ano era 2014. Eu ainda era considerado professor universitário. Fui designado para palestrar junto a uma celebridade midiática local para o CDL de um município pequeno, porém, próspero, cuja economia girava em torno de pequenas e médias indústrias calçadistas. A região é a do Vale do Rio dos Sinos, próxima à Grande Porto Alegre, no RS. Culturalmente, a maioria de seus habitantes é muito simples, trabalhadora, objetiva e ultraconservadora, com profundo medo e desconfiança de quem venha de fora (sobretudo se tiver a pele mais escura).