Ainda acho que o ponto fraco desse governo é a economia. Não à toa Paulo Guedes está sendo pouquíssimo utilizado na campanha. Quanto mais ele aparecer com seus planos de reduzir salário mínimo e gastos sociais, mais claro fica claro que o Auxílio Brasil é uma farsa eleitoreira 1/ A economia é também onde Lula tem mais a ganhar. Lula tem a seu favor a memória de tempos melhores, com controle inflacionário e geração de empregos. Tem também o que Guedes-Bolsonaro não têm: a credibilidade de sempre ter defendido a inclusão do pobre no Orçamento 2/

A PEC Emergencial é ruim por várias razões, mas não dá pra concluir que ela congela salários de servidores por 15 anos. Ela estabelece um gatilho de que quando as despesas obrigatórias chegarem a 95% das totais (o que se projeta que ocorra em 2025) os salários ficam congelados 1/ Isso não significa que esse gatilho será acionado novamente no ano seguinte, vai depender dos 95% serem atingidos novamente. Fora que o teto de gastos em si já pode ser revisto em 2017 (10 anos depois), o que mudaria o cenário do total de despesas e o acionamento do gatilho 2/

Estou com um problema sério no @bradesco e hoje resolvi fazer um fio, pois serve também de alerta pra vocês. Tive meu celular furtado em São Paulo e por alguma falha de segurança conseguiram transferir um valor altíssimo da minha conta — metade de tudo que eu tinha juntado Digo falha de segurança porque o aplicativo do banco exige senha e reconhecimento facial, além do cadastramento prévio das contas de destino para transferências acima do limite. Nunca passei minha senha pra ninguém e as contas de destino são desconhecidas.

Pessoal, faço um pequeno fio para esclarecer algo que muitos vêm me perguntando. Sim, trabalhei com @GuilhermeBoulos coordenando a elaboração de seu programa econômico em 2018. Não continuei na campanha naquele ano e nem fiz parte da equipe na campanha atual... 1/4 Minha experiência trabalhando com o Guilherme naqueles meses foi a melhor possível! Escrevi um tuíte ontem sobre sua capacidade de escuta, mas não é só isso. Guilherme me impressionou pelas ideias, carisma e capacidade de articulação e comunicação... 2/4

Diante do gráfico apresentado ontem no JN, me lembrei dessa excelente reportagem da Piauí sobre o perfil e as disparidades entre servidores baseada em relatório do Banco Mundial e no Atlas do Estado Brasileiro piaui.folha.uol.com.br/quem-ganha-mai… Dá pra fazer melhor, viu JN?

Memes à parte — sempre bem vindos —, não tem nenhuma grande caixa a preta a ser descoberta nessa história da nota de 200 reais. Já devia mesmo estar prevista como disse o BC e foi precipitada pelo aumento da demanda por papel moeda na pandemia 1/ Sobre o aumento da demanda por papel moeda, esse fio da @nathfinancas é perfeito 2/

https://twitter.com/nathfinancas/status/1288595902593224704

Tenho visto e ouvido comentários recorrentes na linha de “se for pra rever o teto de gastos tem que colocar outra coisa no lugar”. Claro! Esse é o típico espantalho criado para dar a ideia de que quem critica o teto é irresponsável. Segue o fio. Nessa entrevista em 2018, defendi “uma regra plurianual que limite o crescimento dos gastos ao que é compatível com a estabilização da razão dívida-PIB é muito mais eficaz” epoca.globo.com/laura-carvalho…

Tive a sorte de fazer a revisão técnica da tradução do livro do @PikettyLeMonde e assim de le-lo em primeira mão no fim do ano passado e início desse ano. Finalmente agora com o lançamento, faço esse fio pra chamar atenção pra alguns elementos Ao contrário de outros leitores que respeito, que se interessaram sobretudo pelas propostas do final do livro, gosto especialmente da parte inicial sobre as ideologias que justificaram as desigualdades em diferentes sociedades e momentos históricos.

Me dei de presente na quarentena essa relíquia: revista Time de 31/12/65 que estampou Keynes como homem do ano. Meu interesse puramente recreativo era na matéria principal, mas várias outras coisas na revista me chamaram a atenção. Segue o fio para algumas curiosidades históricas Começando pela matéria de capa. Os EUA estavam próximos ao pleno emprego depois de 6 anos de expansão econômica, com salários crescendo acima dos preços, firmas elevando seus lucros e governo aumentando a arrecadação o suficiente pra financiar os gastos com a guerra do Vietnam.

Pessoal, com base em um estudo feito para os EUA, utilizamos dados da Pesquisa Nacional de Saúde para investigar a distribuição dos fatores de risco para Covid-19 no Brasil. Publicamos as evidências preliminares nessa pequena nota (link). Segue o fio 1/

researchgate.net/publication/34… Em Nova York, não só a contaminação, mas também a severidade dos casos tem sido muito maior nos bairros de baixa renda. O estudo da @luizanassif e co-autores sugere uma explicação: a maior incidência de comorbidades entre os mais pobres. 2/ multiplier-effect.org/we-need-class-…

@mirelafetter Vou fazer um fio pra você. Primeiro, porque ao contrário da dívida equatoriana ou outros casos de auditoria e posterior renegociação dos juros e prazos de pagamento, a dívida pública brasileira hoje (ao contrário da que tínhamos no anos 80) é mobiliária e interna. 1/ @mirelafetter Ou seja, não devemos para um banco estrangeiro ou para o FMI. Emitimos títulos públicos em mercado. Esses títulos estão na mão de numerosos detentores, incluindo por exemplo fundos de pensão. Futuros aposentados da Petrobras, por exemplo. 2/

O misterioso caso das duas linhas da tabela que sumiram depois da divulgação dos erros. Onde estão as despesas obrigatórias, que aliás continuam sendo mencionadas no texto? (1/4) infomoney.com.br/colunistas/ale… Na verdade não se pode mais dizer que o aumento foi de 23 bi/ano entre 2007 e 2013 pois a série utilizada só começou em 2010 (e por isso tinha valor igual a zero antes), como apontado por Esther, @pedrolrossi e @GuilSMello na nota publicada ontem. (2/4) brasildebate.com.br/sobre-erros-e-…

Vou analisar a proposta de reforma com calma na semana que vem, quando chego dos EUA. Mas tenho algumas considerações iniciais 1/ A reforma é menos regressiva do que a do governo Temer, mas ainda atinge muito os mais pobres em dois eixos principais: as alterações no BPC e no tempo mínimo de contribuição (de 15 para 20 anos para homens e mulheres). 2/