Matéria interessante, que combina pesquisas de nutricionistas, químicos e cientistas agrários, sugerindo que há uma queda no valor nutricional dos vegetais, no que tange a micronutrientes, sobretudo minerais, como ferro, zinco e magnésio. Por que? +
chemistryworld.com/features/is-mo… Uma das razões aparentes é que, ao cultivar variedades modernas de vegetais, como o trigo, com alta produção de grãos, a maior produção de carboídratos pela planta acaba diluindo os micronutrientes minerais. A matéria é muito interessante do ponto de vista de metodologia +

Na pegada de pigmentos tóxicos, trouxe uma outra história pra contar em fio: A dos pigmentos verdes utilizados nos séculos XVIII e XIX, que continham arsênio. Na foto, temos o verde de Scheele, que é um arsenito de cobre (CuHAsO₃), que eu tenho no laboratório. Sigam o 🧵(1/12)

https://twitter.com/marcosaur3/status/1728535728492310809

Diferente dos antigos, nos séculos XVIII e XIX, a sociedade já não mais dependia de apenas minerais e rochas pra uso como pigmentos: já se sabia química o suficiente para preparar pigmentos sintéticos. Foi aí que surgiram os variados verdes baseados em cobre e arsênio (2/12)

Os egípcios, bem como outras civilizações antigas, usavam diversos pigmentos baseados em minerais que encontravam naturalmente. O interessante é que muitos desses minerais ontinham alguns elementos tóxicos, como o auripigmento (orpiment, em inglês), que é um sulfeto de arsênio! +

https://twitter.com/AlisonFisk/status/1727711060231143878

Esses minerais não eram usados apenas para pintura de monumentos e objetos, mas eram também usados em maquiagens da nobreza. E eles não morriam?
Não, porque apesar dos elementos tóxicos, a liberação desses elementos da matriz mineral era lenta. +

Alou galerous! Hoje, falaremos do elemento de número atômico 15, o fósforo, e começamos com o vídeo impactante de sua forma elementar branca inflamando espontaneamente com o ar. Segue o fio, o primeiro da série deste elemento tão magnífico e importante! (1/12) O fósforo é um ametal do grupo do nitrogênio, e, por ser muito reativo, não se apresenta naturalmente sem estar combinado a outros elementos. O elemento é um dos 20 mais abundantes na crosta terrestre, ocupando a 11ª posição, constituindo aproximadamente 0,1% da crosta (2/12)

Hoje, falaremos de um grande esquisitão da tabela periódica: o elemento de número atômico 43, o tecnécio. Na foto, podemos o elemento em seu estado metálico, uma raríssima visão até mesmo para químicos inorgânicos. Mas afinal, o ele tem de tão estranho? Segue o fio, galera (1/14) O tecnécio é um metal da família do manganês, e sua estranheza em particular se dá pelo fato de que é o mais leve dos elementos da tabela periódica a ter todos os seus isótopos radioativos: isto é, o elemento não é estável, e se converte em outros ao longo do tempo (2/14)

Hoje eu queria falar sobre uma questão muito atual no Brasil: o garimpo do ouro.
Quero deixar aqui esclarecimentos de porque o garimpo é um enorme problema ambiental, do ponto e vista químico e humanitário, sobretudo para os indígenas
📸: Chico Batata, Greenpeace, 2020 (1/13) O garimpo é uma atividade que envolve a busca por minerais preciosos na natureza. Mais comumente, ouro, platina e diamantes são os minerais buscados pela atividade, e daremos enfoque aqui ao garimpo do ouro. A questão problema é: como e em que escala é feito o garimpo (2/13)

Parece que, há dois dias, rolou um descarrilhamento de um trem tanque na cidade de East Palestine, em Ohio, nos EUA. O trem carregava uma substância química chamada cloreto de vinila (estrutura na imagem), e as autoridades decidiram queimar o conteúdo +
npr.org/2023/02/08/115… Dos 50 carros do trem em questão, 10 carregavam a substância. A queima dessa substância liberou no ar uma enorme quantidade de gás cloro (Cl₂), fosgênio (COCl₂), ácido clorídrico (HCl) e dióxido de carbono (CO₂), gases muito tóxicos, e uma ordem de evacuação foi emitida +

Hoje, falaremos sobre um elemento extremamente importate e comum em todas as esferas da nossa vida (quase qu literalmente). De número atômico 16, a estrela da vez é o enxofre, representado em sua forma elementar pelos belos cristais amarelos da foto. Segue o fio, galera! (1/15) O enxofre faz parte dos calcogênios, o décimo sexto grupo da tabela periódica. Seus principais estados de oxidação são -2, +4 e +6. O elemento é o 16º elemento mais abundante da crosta terrestre, e também o 16º em abundância nas águas do mar (2/15)

Hoje, farei uma thread um tanto diferente, sem relação direta com os elementos. Vamos falar sobre energia nuclear: como funciona, quais os prós e quais os contras. Nesta foto de abertura, vemos nosso complexo Nuclear de Angra, o primeiro do Brasil! Segue o fio, galera! (1/23) Vou me poupar de falar sobre como surgiu a energia nuclear. Para um histórico, verifiquem este link aqui da CNEN:
antigo.cnen.gov.br/images/cnen/do…
Vamos nos ater ao mais importante, que é: como funcionam os reatores nucleares de hoje em dia, que são reatores de fissão nuclear (2/23)

E se eu dissesse que na tabela periódica dos elementos, habita um goblin comedor de cobre? Representado em sua forma folclórica pela ilustração, nesta #QuímThreadBr, falaremos do elemento de número atômico 28, o níquel, nosso pequeno diabrete. Segue o fio, galera! (1/10) O níquel é um metal prateado, duro e dúctil. Reage facilmente com o oxigênio e a umidade do ar, formando óxidos verde acinzentados. É o 23º elemento em abundância na crosta terrestre, e seus estados principais de oxidação são +2 e +3 (2/10)