Ozempic: muita gente usa, pouca gente admite. Eu usei. Estava com 135 Kg, glicemia alta, uma letargia sem tamanho. Procurei uma endocrinologista. Ela me explicou o funcionamento do remédio, aceitei. Com ele + exercícios e dieta não restritiva perdi 40 Kg. E aí começou a parte que eu não gosto, que é "talvez você tenha que tomar pro resto da vida". Procurei outra médica que falou basicamente a mesma coisa. "Só se você virasse atleta".

Não aceito. Remédio novo, nem existe estudo de longo prazo.

Tava vendo dia desses um YouTuber criticando "relatable comedy" (não sei como traduzir). É aquele "humor" tipo Chapolin Sincero: não tem piada, é só uma observação sobre qualquer coisa mundana, e as pessoas gostam apenas por se identificarem. Tipo isso: É um humor de premissas, que nunca chega à piada. Achei que fosse um fenômeno brasileiro, mas o YouTuber é gringo, e inclusive citou como exemplo uma página de memes igualzinha ao Chapolin Sincero, só que com Minions e legendas em inglês.

Finalmente comecei esse livrinho aqui de 1956. O que intrigava os autores: às vezes os defensores de uma ideia ou crença reagem de um jeito esquisito quando vem uma prova de que o que eles pensavam estava errado. Mesmo diante de provas irrefutáveis, eles se apegam ainda mais Mais que isso: eles passam a fazer mais proselitismo daquela crença, tentam converter mais gente.

No começo do livro ele conta várias histórias. Tem um cara, Sabbatai Zevi, que convenceu a os judeus de Esmirna de que ele era o Messias. A mensagem se espalhou pelo Oriente.

Tô lendo "Roberto Carlos Outra Vez, volume 1", o novo do Paulo Cesar de Araújo. Só vai ser lançado dia 15, mas como vamos gravar com ele, recebi o livro ainda com cheirinho de gráfica. O Paulo conta a história de uma mulher incrível. O nome dela é Helena dos Santos. Preta, favelada, empregada doméstica, ficou viúva muito jovem, com 5 filhos pra criar. Aí pediu a Deus que desse a ela uma profissão que permitisse criar os filhos, e começou a fazer "uns sambinhas", mesmo sem tocar instrumento nenhum.