Meu calendário completo de aulas & encontros de 2023

Não é brincadeira não, quem é minha mecenas ganha muita coisa!

Reparem como o livro-tema da aula avulsa mensal sempre dialoga com a Prisão sendo discutida naquele mês.

Além disso, 5 das obras foram escritas por mulheres.

/1 Janeiro 2023

Domingo, 8 Conversa de boteco

Quarta, 11 Mística, Grande Conversa Espanhola

Domingo, 22 Piquenique não-mono

Quarta, 25 aula, "Marília de Dirceu, de Gonzaga: o começo da literatura brasileira"

Domingo, 29 Conversa livre, Prisão Verdade

Um dia, vc terá morrido ontem. Seu corpo ainda vai estar (provavelmente) inteiro e sólido. As pessoas q te amam ainda vão estar chorando. E, por toda volta, a vida vai continuar igual, em tecnicolor e dolby surround, pessoas cozinhando, gozando, nascendo.

/1 Um dia, vc terá morrido dez anos atrás. As pessoas q te amaram (se lembrarem) vão dizer: “Quem diria, dez anos! Como pode ela nem ter visto Fulana ser eleita! O tempo passa!” E aí vão voltar a cuidar da vida e vão parar de pensar em você.

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A DESCOBERTA da América é um dos eventos mais importantes da aventura humana. (Infelizmente, não sabemos nem mesmo quando aconteceu: provavelmente 15 mil anos atrás, mas há controvérsias.)

/1 Já a CHEGADA das primeiras pessoas europeias poderia até ter sido importante, mas os acampamentos vikings no Canadá deixaram poucas consequências históricas.

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Está rolando polêmica sobre corrigir ou não o português de Carolina Maria de Jesus.

Eu traduzi a obra de um poeta escravizado cubano q aprendeu a ler e escrever p/conta própria e, portanto, cometia vários desvios da norma culta.

Como traduzir, editar publicar textos assim?

/1 O argumento p/corrigir é não colocar autor na posição condescendente de ser exótico p/consumo de uma elite compassiva — “olha q bonitinho como ele escreve errado”

Se tem editor p/corrigir erros de português nos manuscritos de Clarice antes de publicá-los, pq não de Carolina?

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Quem são as intolerantes?, um thread

Uma posição que tenho defendido:

Nós, da esquerda, deveríamos buscar um diálogo maior com quem está do outro lado do espectro político.

A resposta mais frequente que tenho recebido:

"Não podemos tolerar os intolerantes etc".

/1 Em outras palavras, eu prego diálogo c/outro lado e amigas entendem q estou pregando tolerância com intolerantes.

Mas só dá pra confundir ambas as coisas se consideramos que quem não está do nosso lado é porque, por definição, é intolerante e, logo, não deve ser tolerado.

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Não é uma foto: é um espelho

Alemanha nazista, verão de 1939 ou 1940. Um casal apaixonado, nas areias de uma praia, completamente absortos um no outro, concentrados em seu amor, entregues ao seu futuro cheio de possibilidades. Já eu, que não sou nazista (Deus me livre!), que sou muito melhor do que essas pessoas alemãs alienadas ou cúmplices, estou aqui, vivendo minha vida e trabalhando meu trabalho, ...

Um casal norte-americano acabou de se matar por não ter como pagar suas despesas médicas.

(Segue o fio.)

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piaui.folha.uol.com.br/sem-sus-sem-sa… E fiquei aqui pensando: lá, eles têm uma expressão chamada “first world problems”, ou “problemas de primeiro mundo”, que é quando o maior problema da pessoa é que o seu iPhone caiu no chão, etc, ao invés de problemas de “verdade”.

Mas é engraçado.

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Como funciona o circuito fechado de retroalimentação de nosso comportamento de manada

Enquanto pessoas amigas se digladiam pró e contra a Reforma da Previdência, fiquei aqui pensando:

Afinal, qual é a MINHA opinião sobre a Reforma da Previdência? O mundo é complexo e não dá para nos informarmos adequadamente sobre tudo.

Então, escolhemos algumas pessoas para se informarem em nosso nome e tomarem decisões políticas baseadas nesse conhecimento.

porque não ouço podcasts
(um longo thread)

venho tentando exercer a atenção plena em todas as esferas da vida.

então, quando como, estou só comendo: não estou lendo, não estou vendo filme, não estou ouvindo música, não estou pensando na vida. minha atenção plena está na comida (naturalmente, viver com atenção plena é um projeto que nunca pode ser realizado, uma caminho para o qual não há chegada.)

uma das primeiras consequências é uma seletividade maior das minhas atividades: