Missões: combater o preconceito linguístico e ensinar o padrão da língua, que todos têm o direito de conhecer. 💛🌻 Por @carolinajesper
Sep 12, 2023 • 4 tweets • 1 min read
A única coisa que me afeta na internet é quando alguém acha contraditório você ao mesmo tempo estudar linguística, tentar ajudar a frear o preconceito linguístico e ensinar a norma (com as devidas ressalvas sobre adequação). As realidades coexistem. Escolhi combinar os discursos
em vez de brincar de cabo de guerra. Tenho que fingir que não conheço causas e consequências do preconceito linguístico ou tenho que fingir não saber que o domínio das normas abre algumas portas? Soa simplório colocado assim, eu sei. Nem quero estender tanto o assunto nessa rede,
Jan 31, 2023 • 5 tweets • 1 min read
Existem “erros” piores que outros? Vou usar o caso do “menas” para dar minha opinião. Gramaticalmente, “menas” não é um absurdo, pois é resultado de uma flexão de gênero que seria feita com outros termos, mas não é aceita com advérbios. A pessoa que diz “menas” desconhece +
essa norma, mas conhece uma tendência da língua, que é colocar “a” em palavras relacionadas ao gênero feminino. A grande questão é que esse erro é estigmatizado e o estigma não tem a ver com a gravidade do desvio gramatical, digamos assim, mas com que GRUPOS usam essa construção.
Jan 15, 2019 • 36 tweets • 5 min read
1 curtida = 1 fato sobre interpretação de texto
1. Ler de maneira eficiente significa encontrar a medida certa entre saber ler as entrelinhas (fazer inferências) e não fazem extrapolações que desconsideram o que é possível afirmar com base no texto (e às vezes em conhecimento de mundo).