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2/ Na simulação de 2º turno contra Bolsonaro, a vantagem de Lula diminuiu. O presidente aparece com 42%, contra 39% do ex-presidente, um empate técnico. Medir Bolsonaro, mesmo inelegível, ajuda a entender o teto de uma candidatura de oposição.
2/ As taxas de avaliação do governo registraram piora no último mês: saldo da avaliação foi de -4 (37% - 33%) para -7 (38% - 31%). O regular ficou em 28%.
2/ Entre julho e out/25, Lula passou de 32% para 39%, enquanto Tarcísio foi de 15% para 18%. Ciro Gomes se manteve nos 12%, Zema nos 4%, e Caiado oscilou de 5% para 4%.
2/ Chama especial atenção a recuperação do governo entre o eleitorado feminino, público que foi fundamental para a vitória de Lula em 2022…
2/ Nos cenários em que a direita radical lança Eduardo para competir com algum outro nome da direita, Lula passa a ter chances de vencer já no 1º turno. O atual presidente teria entre 40% e 43% das intenções de voto, percentual maior que a soma dos outros dois nomes:
2/ A avaliação do governo também se mostrou estável entre agosto e setembro:
2/ Houve uma piora generalizada no grau de confiança institucional dos brasileiros nos últimos 4 anos. A desconfiança na PM, nas forças armadas e no Congresso aumentou 10 pts nesse período. A desconfiança nos partidos aumentou 9 pts, no STF aumentou 7 pts e na imprensa 6 pts.
2/ Ao contrário do que o senso comum imagina, a população está bem informada sobre o assunto: 84% que responderam a pesquisa já sabiam da prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.
2/ Governadores que continuam bem avaliados conseguiram, na opinião dos eleitores de seus estados, um desempenho superior ao do presidente Lula no episódio do Tarifaço de Trump. São eles: Caiado, Ratinho Jr. e Tarcísio.
2/ Se de março para julho, Lula ganhou popularidade no Sudeste, neste último mês o governo recuperou popularidade no Nordeste: a aprovação foi de 53% para 60% (+7) e a desaprovação foi de 44% para 37% (-7).
2/ O que chama atenção é que a melhora na popularidade se deu principalmente fora das bases de apoio tradicionais do governo…
2/ Piorou a avaliação do governo Lula entre os Deputados Federais. Chegou a 46% a avaliação negativa (+4pp), enquanto apenas 27% dos parlamentares avaliam o governo como ótimo ou bom (-5pp).
2/ Em um segundo turno entre Lula e Michelle Bolsonaro, o atual presidente teria 43% e a ex-primeira dama 39%. Eles apareceriam tecnicamente empatados, se a eleição fosse hoje, no limite da margem de erro.
2/ Apesar da estabilidade nos números, muita coisa mudou no país nos últimos dois meses. O governo anunciou ou iniciou a implementação de um conjunto de propostas amplamente aprovadas pela sociedade - em média, 79% entre os que conhecem as medidas. No entanto, o desconhecimento ainda é elevado: cerca de 60% da população não ouviu falar das iniciativas.
2/ Quem paga o preço da imagem negativa do presidente americano é os EUA. De um ano pra cá, a opinião desfavorável sobre o país foi de 24% para 41%. Enquanto a opinião favorável caiu de 58% para 44%. É uma queda bastante expressiva.
2/ A oposição não conseguiu traduzir toda a insatisfação com o governo em voto de mudança.
2/ A queda na aprovação aparece de forma simétrica em todas as regiões do país. No Nordeste, principal reduto eleitoral de Lula, a vantagem que era de 35 pp caiu para 6 pp entre Dez/24 e Mar/25. No Sudeste, a desaprovação está 23 pp maior que a aprovação. No Sul, a diferença é de 30 pp.
2/ 2/ Em SP, o forte de Tarcísio está na atração de empresas; e sua fraqueza está na segurança.
2/ Embora o PIB tenha crescido 3,5% em 2024 (FGV), em todos os 8 estados pesquisados, a percepção da população é que a economia piorou. Em SP, por exemplo, 62% acham que a economia piorou no último ano. Na BA, esse percentual chegou as 50%.
2/ A explicação para o bom desempenho de Gusttavo Lima está no seu alto nível de conhecimento com imagem positiva. Ele é conhecido nacionalmente, próximo dos 80%, muito superior a outros políticos como Tarcisio, Zema e Caiado. Isso dá a ele uma vantagem competitiva já que pra ser votado, é preciso ser conhecido.