Jornalista. Política e outros temas do Brasil, Argentina, América Latina e do mundo.
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No começo de 2011 surgiu o “kit gay”, inventado por líderes evangélicos (turma da Damares) e “denunciado” por Bolsonaro. O factoide deu início à ascensão midiática de Bolsonaro no momento de expansão forte do Facebook no Brasil. Foi quando ele começou a aparecer direto na Rede TV e CQC. Aí veio...
Cobertura do Clarín (direita, apoia Milei) mostra que a Argentina quase deu calote:
CAGÃO 2:
“o jogo não consiste mais em unir as pessoas em torno de um denominador comum, mas, ao contrário, em inflamar as paixões do maior número possível de grupelhos para, em seguida, adicioná-los, mesmo à revelia. Para conquistar uma maioria, eles não vão convergir para o centro, e sim unir-se aos extremos”. (Os engenheiros do caos)
O chefe de segurança do Milei, além de ter sido flagrado em ato de corrupção (pedindo propina), é condenado por agressão e ameaça, mas vai ARMADO a todos os atos do chefe. Mas essa é leve perto do resto.
2/5: A equipe de Milei fez questão de divulgar que a passagem foi paga com fundos próprios, através do cartão de crédito da irmã do presidente, Karina Milei - por sua vez, ministra nomeada graças a uma modificação na lei que proíbe o nepotismo na Argentina. A alteração da norma foi o primeiro ato do mandatário no poder. Nas redes, perguntaram se o salário de ministra de Karina Milei também era pago no cartão de crédito da família.
1. Maurício Macri: a lista de escândalos e crimes de Macri e família (o pai deu calote em Santa Catarina nos anos 90 num processo que superava US$ 200 milhões) é gigantesca, mas aqui deixo um simples exemplo do nível de bandidagem desse sujeito, que só está livre porque controla o Judiciário argentino. Quando foi presidente, Macri simplesmente decidiu “perdoar” 99% da dívida que a massa falida de uma empresa da família tinha com o Estado. Na época, a dívida em dólares era de US$ 4,5 bilhões. Após a péssima repercussão, Macri voltou atrás na medida.
a família Benegas Lynch, envolvida no negócio do dólar blue (paralelo) na Argentina, sofreu uma operação de busca e apreensão no seu banco CMF e nisso foram descobertos documentos que ligam a entidade financeira ao cartel de Sinaloa.
Por trás dessa rede da extrema-direita estão bilionários (no Brasil e no exterior) e fundos internacionais de promoção das teses fascistas e neoliberais, está também o dinheiro de muitas atividades ilícitas (milícias, contrabando de recursos extraídos na Amazônia, no Pantanal e outros biomas etc.) e várias atividades de fachada usadas para lavar dinheiro desses grupos que depenaram o Brasil entre 2016 e 2022.
Messi com Estela de Carlotto (retratada no filme "Argentina 1985"), dirigente das Avós da Praça de Maio e ícone da luta pelos direitos humanos na Argentina e no mundo. No caso, Messi apoiou a campanha pela busca dos netos desaparecidos na ditadura.
2. Adélio driblou mais de VINTE policiais federais e outros tantos seguranças particulares para se aproximar de Bolsonaro DUAS VEZES e desferir a facada na segunda oportunidade. 
Mais recente pesquisa (Cadem, 10/10):
Na Folha de São Paulo - que tem correspondente em Buenos Aires e vários jornalistas no país colaboram como free lancers - saiu um total de ZERO matérias sobre o caso. Segue o fio... + 
1. Em 2017, Macri simplesmente autorizou a redução de 98% da dívida de 70 BILHÕES de pesos (US$ 4,5 BILHÕES à época) da empresa do PRÓPRIO PAI com o Estado argentino (isto é, com a sociedade argentina).
1. "San Martín teve que ir morrer fora [da Argentina], mas eu quero morrer no meu país" (1996). 
