1/ O governo Lula não completou um mês e já sobreviveu à uma horda de bárbaros que atacou os símbolos do poder da República, interveio na segurança do Distrito Federal e trocou o comandante do Exército. 2/Em 25 dias, Lula enfrentou mais turbulência institucional do que em 2 mandatos. Mas se conseguir virar a página do golpismo _ o que Lula acha ter conseguido com a nomeação do general Tomáz Paiva _, Lula terá de enfrentar a sua nêmesis, a possibilidade de uma recessão+

1/Para entender os discursos de Lula sobre o BC é precisar aceitar a premissa: há um consenso que a taxa de juros reais de 8% é obstáculo instransponível para o sucesso do governo. Não há como Lula devolver “o Brasil do domingo dos pobres com picanha e cerveja” com essa Selic. 2/A pressão sobre o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, não pode ser entendida como um debate econômico. É político.+

1/Governar é escolher adversários. Depois de uma campanha demonizando Arthur Lira, Lula da Silva logo que eleito ordenou ao PT que apoiasse a reeleição do presidente da Câmara e disse publicamente que seu governo depende mais do Congresso do que o contrário+ 2/A mídia está sendo tratada com profissionalismo. As Forças Armadas, mesmo depois da postura ambígua na Intentona do 8 de janeiro, têm no ministro da Defesa um amigo dos militares. Adversários mesmo, Lula escolheu dois: Bolsonaro, por motivos óbvios, e o mercado financeiro+

Resumo: Datafolha permite a Lula jogar pelo empate no debate |via ⁦@JornalOGlobo⁩ oglobo.globo.com/blogs/pulso/po… 2/embora movimentem as emoções de dezenas de milhões de brasileiros, Bolsonaro e Lula estão disputando apenas o voto de 7%, aqueles que no Datafolha admitem serem volúveis.

61% dos bolsonaristas dizem não aceitar vitória de Lula, mostra Genial/Quaest; entre lulistas, 42% recusam reeleição de Bolsonaro oglobo.globo.com/blogs/pulso/po… 2/Caso Lula vença, quase a metade dos eleitores de Bolsonaro (46%) disseram à Genial/Quaest que, se pudessem, mudariam de país. Entre os eleitores de Lula, 38% escolheriam o autoexílio e 61% permaneceriam no país+

1/O anúncio de Lula de que, se eleito, não tentará a reeleição é um game changer. Pode mudar um tantinho o ânimo de alguns a ajudá-lo a ganhar, mas vai distensionar o ambiente na formação do governo, além de permitir que possíveis rivais de 2026 aceitem ser ministros 2/Política é expectativa. A eleição de hoje é a construção da próxima e todo político precisa de um projeto. Candidato a presidente pela sexta vez, presidente por 8 anos, Lula várias vezes foi acusado de impedir o surgimento de lideranças novas

1/Pressionado pelas pesquisas mostrando o encurtamento da vantagem, a campanha Lula mudou. Esqueça canibalismo, satanismo e guerra da fé. Agora é salto baixo, economia popular e apoios para além do PT. 2/Sai nesta semana um documento econômico, mas nada com o detalhamento sugerido pela Faria Lima. A intenção é ressaltar o que um governo pode fazer pelos pobres:
•o Auxílio Emergencial com R$ 150 extra por filho em idade escolar;
•Aumento do salário mínimo acima da inflação

1/recorte exclusivo da nova Genial/Quaest mostra oi tamanho do buraco que nos metemos. Para 37% dos eleitores de Bolsonaro, Votar em Lula é inaceitável. Para 34% dos eleitores de Lula, escolher Bolsonaro é inaceitável. 2/O que assistimos hoje é a identificação de cada um com o seu grupo ideológico cresce ao mesmo tempo que a rejeição a quem pensa diferente. O que antes era uma divergência, passa a ser o motivo de rompimento.

1/Foi uma blitzkrieg. Primeiro Zema, depois Castro, RodrigroGarcia e, ao final, o telefonema envergonhado de Moro. A teia que costura todos eles a Jair Bolsonaro é o antipetismo, a força de rejeição ao PT que foi um dos motores dos votos que cada um deles recebeu em 2018 e 2022 2/Derrotar Lula, hoje com 76 anos, pode significar um tiro fatal ao PT e abrir a políticos ambiciosos como Zema e Moro a possibilidade de um espaço no pós-bolsonarismo. Sem Lula, a oposição fica raquítica, como vimos quando ele estava preso.

1/Vamos começar pelos fatos:
O ex-presidente Lula teve 57,2 milhões de votos, a maior votação no 1.o turno na história. Ele deixou de ganhar a eleição por 1,86 milhão de votos. Bolsonaro teve 51,01 milhões de votos, 8 milhões a menos do que necessário para ganhar 2/É matemático ver que o trajeto de Lula no segundo é mais simples que o de Bolsonaro. Em uma comparação simplista, faltou a Lula uma Belo Horizonte para ganhar no primeiro turno. Para Bolsonaro, faltou uma São Paulo +

1/Os 5,23 pontos percentuais de vantagem de Lula sobre o Bolsonaro apontam para um 2.turno renhido. Nunca houve viradas nas 6 disputas presidenciais que foram para o 2.turno, mas a distância menor do que as projeções das empresas pesquisas impede uma afirmação categórica+ 2/Das 108 ocasiões desde 1998 que as disputas para governador foram para tira-teimas, o candidato que chegou na frente foi o vencedor em 77 vezes. Das 31 viradas, 17 ocorreram quando os dois candidatos terminaram a menos de 5 pontos percentuais dos votos um do outro.

1)Pesquisa @IPESPE1/Abrapel divulgada neste sábado 2) dos entrevistados, 77% foram impactados pelo debate da Tv Globo…

1/O debate desta noite pode decidir se a eleição termina no domingo ou vai até o dia 30. Segundo a pesquisa Genial/Quaest, 21% dos eleitores admitem mudar seu voto dependendo do desempenho do candidato. Com Lula na margem de erro dos 50% + 1, a noite é de decisão. 2/A influência do debate é maior entre os que se dizem indecisos e eleitores de Ciro/Tebet/Soraya. 38% dos dois grupos informaram que poderiam trocar o voto depois do embate na Globo.

1/A prova de que ninguém sabe quem Lula da Silva pretende indicar para o Ministério da Fazenda caso seja eleito está em uma conversa por streaming na semana passada do ex-ministro Luiz Dulci com economistas e intelectuais petistas 2/"Só se o Lula for doido que vai designar um Ministério da Fazenda um economista neoliberal, que pensa o contrário do que todos nós pensamos", disse Dulci, como contou a @juliaduailibi g1.globo.com/politica/blog/…

1/Pesquisas eleitorais apresentam resultados diferentes por vários motivos. Pode ser metodologia (entrevistas domiciliares ou nas ruas, por telefone com atendente ou com robô, por internet...), mas nesta campanha a maior diferença está na falta de um Censo 2/Como o Ministério da Economia decidiu cancelar o censo do ano passado, as empresas de pesquisa usam dados estimados para compor a amostra do eleitorado. Um exemplo é o segmento evangélico, que em alguns sondagens são 27% do eleitorado e noutras 35%.

Recorte da Genial/Quaest sobre o 7 de Setembro: Maioria diz que 7 de Setembro tumultua as eleições noticias.uol.com.br/eleicoes/2022/… via @UOLNoticias @UOL 2/ Para 56% dos brasileiros as manifestações de hoje tumultuam as eleições

1/Duas novas pesquisas, uma feita pressncialmente e outra por telefone, mostram a redução da vantagem de Lula para Bolsonaro 2/na @quaestpesquisa, a diferença caiu de 12 pp para 10 pp

1/As manifestações deste Dia da Independência são o Rubicão da campanha Bolsonaro. Se o presidente conseguir, como se espera, atrair centenas de milhares de eleitores às ruas, poderá dar a demonstração de força que não conseguiu nas pesquisas até agora. 2/Se a mobilização for um fracasso (o que parece improvável) ou radicalize ainda mais o discurso bolsonaristas (o que é bem possível) o efeito pode ser aumentar ainda mais a rejeição ao presidente.

1/Respondendo a uma bateria de perguntas da Genial/Quaest, evangélicos e católicos, homens e mulheres e mesmo eleitores de Bolsonaro concordam que as a liberação das armas criou mais riscos de morte e gerou mais insegurança+ 2/Oito de cada de dez brasileiros dizem se sentir mais inseguros sabendo que o vizinho tem arma em casa, 75% acham que pessoas armadas podem se envolver mais facilmente em tiroteios e sete de cada dez acreditam que a liberação das armas aumentou o risco para os jovens+

@poderdata_ @IPESPE1

⁦@traumann⁩: auxílio de R$ 600 não surte efeito e Bolsonaro segue atrás de Lula, diz Ipec |#OGlobonaseleições oglobo.globo.com/blogs/pulso/po… 2/Entre os que recebem algum tipo de benefício federal, Bolsonaro oscilou de 27% para 29%, dentro da margem de erro. Nesse segmento, Lula tem 52%, mesmo índice da pesquisa de duas semanas atrás