Com a morte da Rita Lee, viralizou ontem um texto da Folha de S.Paulo com o título "Rita Lee, rebelde desde a infância, se deixou guiar por drogas e discos voadores". Um título péssimo e desrespeitoso. Muita coisa envolvida aí, vamos refletir um pouco sobre isso.
+ Quem assina a matéria é a repórter Laura Mattos. O texto em si está correto, e quem fez o título foi outra pessoa. Isso é muito comum em redações. Nem sempre é o repórter que escreve o título, mas o nome que está lá pra todo mundo ver é o do repórter, não do editor.
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O que me deixou fascinado no @rodaviva com o Luiz Fernando Guimarães foi a revelação de que ele recebe áudios enormes da Fernanda Montenegro no whatsapp. Lembrei de uma reportagem que fiz no JB há 20 anos sobre correspondências entre escritores. Tem uma questão aí.
+ A reportagem era sobre o fim da prática que se tornou quase um gênero literário: a troca de cartas entre autores. Como ninguém mais mandava cartas, em 2003 essa correspondência rolava via e-mail. E os e-mails se perdem, né, assim como as mensagens de whatsapp.
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Há exatos 17 anos, em 12 de fevereiro de 2005, uma freira de 73 anos, com seus cabelos brancos e a bíblia na mão, foi executada com 6 tiros numa estrada de terra a 53km da sede do município de Anapu, no Pará. Você conhece a história de Dorothy Stang? Segue o fio.
+ A missionária americana Dorothy Mae Stang chegou ao Brasil nos anos 60 e defendia os pequenos trabalhadores rurais da Amazônia. Pregava o desenvolvimento sustentável, e suas inúmeras ações sociais e ambientais incomodavam fazendeiros e latifundiários.
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Há 13 anos, num dia 13 de outubro, começava o Caso Eloá, um sequestro em Santo André-SP que terminou com o assassinato de Eloá Cristina, de 15 anos. Ao longo daquela semana, o jornalismo fez absolutamente tudo o que podia fazer de errado.

Segue o 🧶 Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Alves, de 22 anos, invadiu o apartamento da ex-namorada Eloá com uma arma. Eloá e a amiga Nayara foram mantidas como reféns. A condução equivocada da polícia permitiu que o sequestro se arrastasse por 4 dias, e a mídia fez um circo ao vivo.
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