Aparentemente COVID voltou a pauta. Então aqui vão alguns comentários

1- A transmissão pelo ar ocorre não só com a COVID mas com diversos outros vírus respiratórios. Caso tenha sintomas respiratórios, é importante tomar o máximo de cuidado para não transmitir para o seu entorno. Trabalhe de casa, se possível, prefira atividades ao ar livre e use uma máscara de boa qualidade, bem ajustada se tiver que frequentar espaços fechados e com muita gente.

2- Evitar a transmissão domiciliar é um grande desafio. O ideal é que se pratique o isolamento em um cômodo

Que em 2023 as expectativas se confirmem e a OMS possa declarar o fim da emergência de saúde pública devido a COVID-19.

Apesar de não haver consenso sobre a definição de fim de uma pandemia, parece claro que caminhamos firmemente nessa direção Isso também não significa que o vírus era desaparecer totalmente e que novos cenários de preocupação não possam acontecer, mas hoje estamos muito mais preparados.

Com exceção do início do ano, com a onda da Omicron, 2022 foi um ano muito mais tranquilo que 2021 e 2020

Algumas ponderações sobre testes rápidos

Eles são excelentes para detectar cargas virais mais altas, quando há maior risco de transmissão. Mas é preciso ter muito cuidado com a interpretação dos seus resultados e com relação a janela temporal da infecção. Quanto mais forte a linha, maior o risco de transmissão. Uma linha fraca indica uma carga viral menor mas um risco de transmissão ainda existente. O ideal é que o isolamento ocorra pelo menos até o momento em que a linha desapareça por completo

Trabalho bem interessante sobre a importância das máscaras em escolas. É um aviso importante, especialmente no cenário atual com aumento da transmissão e incertezas sobre uma futura onda

www1.folha.uol.com.br/equilibrioesau… Junto com a melhoria da ventilação em espaços internos e a priorização de espaços ao ar livre, essa medida reduz a circulação não só do SARS-CoV2, como também de diversos outros vírus respiratórios que se transmitem pelo ar.

Com o aumento de casos que estamos vendo e que merece atenção, acho importante relembrar algumas ferramentas individuais que temos e quais suas funções no controle da pandemia. Destaco:

1- Máscaras
2- Testes rápidos
3- Vacinas De forma bem resumida

- Máscaras PFF2 (junto com ventilação) ajudam a evitar que a gente se infecte
- Testes rápidos guiam o isolamento e ajudam a evitar que a gente transmita o vírus, caso esteja infectado
- Vacinas reduzem o risco de um caso grave caso a gente se infecte

Depois de um hiato de alguns meses, precisamos voltar a falar sobre COVID.

A pergunta que fica é: precisamos voltar a usar máscara? A resposta não é binária, tem algumas nuances, mas diria que em alguns cenários talvez seja prudente Primeiro um pouco de contexto. Há bons indícios que estamos no começo de uma nova subida importante de casos. Já vimos esse filme várias vezes. Surgimento de uma nova variante que possui alguma vantagem na transmissão com relação a variantes anteriores

Algo que vimos muito no curso da pandemia foi gente muito inteligente e capacitada abraçando teorias alternativas e que se provaram equivocadas. Com isso emprestaram seu nome e credibilidade pra movimentos que foram muito prejudiciais para o combate a pandemia Isso não é completamente incomum. Na história, muitos vencedores de prêmio Nobel terminaram a carreira afundados em teorias equivocadas e perigosas.

Quebrar consensos e revolucionar algum campo do conhecimento é algo recompensador intelectualmente

Muito animador ver as palavras otimistas do Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS sobre uma perspectiva de fim da pandemia.

Sei que foi muito difícil acreditar quando repetimos que as coisas iriam melhorar, mas felizmente estamos chegando cada vez mais perto desse cenário Antes de mais nada é importante dizer que a definição do que é o fim de uma pandemia é complexa, envolve aspectos médicos e sociais e ainda é tema de muito debate entre especialistas em diferentes areas.

A flexibilização de medidas preventivas contra a COVID é um processo que iria acontecer gradualmente. Hoje foi flexibilizada a obrigatoriedade do uso de máscaras em aviões e aeroportos. No entanto, caso você queira continuar se protegendo nesses ambientes, ficam algumas dicas A cabine do avião possui um sistema de filtração de ar bastante potente e eficiente. Isso ajuda a reduzir os riscos. No entanto esse sistema nem sempre está ligado o tempo todo. Especial cuidado nos períodos entre o embarque e a decolagem e entre o pouso e o desembarque

Faz um tempo que eu não posto por aqui mas finalmente a COVID chegou em nossa residência, há algumas semanas. Minha esposa testou positivo para COVID. Ela já está 100% recuperada

Vou compartilhar um pouco como foi e o que fizemos para tentar evitar a transmissão dentro de casa Nos testamos com frequência eu testei negativo todas as vezes e não tive nenhum sintoma. Antes de mais nada, reforço que o que eu estou compartilhando é apenas um relato pessoal e que diversos fatores podem ter contribuído para eu não positivar

Com o arrefecimento da pandemia no Brasil, a discussão sobre a flexibilização do uso de máscaras retornou.

Pessoalmente acho que em certos ambientes, como transporte público, ambientes hospitalares e casas de repouso, a flexibilização seria precipitada Também acho importante que se continue insistindo na importância de ventilar bem ambientes internos e, principalmente, priorizar ambientes ao ar livre. Lazer em espaços abertos, mesas na calçada, praias e parques seguem sendo opções muito mais seguras

Existem ferramentas que diminuem nosso risco de nos infectar.

Ambientes ao ar livre, distanciamento físico, máscara PFF2 e vacina. A vacina não zera mas reduz o risco de infecção.

Caso a infecção aconteça, existem ferramentas que ajudam a reduzir o risco de transmitirmos Autotestes que promovem a detecção precoce do vírus nos ajudam a entrar em isolamento rapidamente e quebrar cadeias de transmissão. Caso tenhamos que interagir com alguém mesmo estando infectado, temos as PFF2 bem ajustadas, que capturam as partículas contaminadas que emitimos

É muito dificil lidar com a quantidade de informação sobre a COVID. E elas quase nunca são exatamente positivas.

Esse sentimento de pessimismo é desanimador e a ideia de chutar o balde já que todos vão pegar mesmo e não há como fugir é tentadora.

Algumas reflexões sobre isso É muito difícil filtrar o que é realmente importante e o que pode ser uma chamada sensacionalista. Se o consumo de uma quantidade tão grande de informação não está fazendo bem para a sua saúde mental, dê uma segurada nisso

Estudo bem interessante que avaliou a redução na chance de testar positivo de acordo com a máscara usada, em cenários de mundo real, avaliando a efetividade de cada máscara.

O que foi constatado é que máscaras melhores reduzem mais o risco de se testar positivo

https://twitter.com/CDCgov/status/1489675180242870278

Importante ressaltar que o valor numerico de redução de risco apresentado se aplica ao contexto em que o estudo foi feito, sendo difícil generalizar. Aqui o mais importante é fazer uma avaliação relativa entre os diferentes modelos, mais do que olhar a porncetagem só

Assim como não existe sentença de infecção, não existe risco zero. Não existe um intervenção única que funciona como um escudo intransponível que te garante 100% de proteção o tempo todo.

É uma combinação de diversas camadas eficazes mais imperfeitas que reduzem os riscos A PFF2 quando bem ajustada reduz muito o seu risco de se infectar, mas não zera. É uma das intervenções mais importantes que temos, mas num cenário de transmissão descontrolada de uma variante mais transmissível o risco de infecção aumenta para todo mundo

Atenção gestor municipal!

O Consórcio Conectar disponibiliza itens essenciais ao atendimento na saúde com valores 40% mais baratos do que os praticados pelo mercado. Indicadas para o momento atual da pandemia, para garantia do cuidado e segurança das equipes de atendimento e linha de frente, as máscaras PFF2/ N95 têm custo unitário de R$ 0,82.

Participe do processo de compra coletiva junto a mais de 2 mil cidades de todo o país.

1. Máscaras PFF2 são caras?

É possível encontrá-las por mais ou menos 2 reais a unidade. Elas podem ser reutilizadas várias vezes (até mais de 10 vezes) desde que se mantenham íntegras e bem vedadas ao rosto. No entanto, num cenário de inflação e desemprego isso pode ser pesado Políticas públicas focalizadas de distribuição ampla de PFF2s aliadas a campanhas explicando quais os locais de maior risco que demandariam seu uso e como usá-las corretamente seriam fundamentais.
Se ela é acessível para você, busque fazer um upgrade para a PFF2

Máscaras, das que oferecem maior nível de proteção para as que oferecem menor nível de proteção

1. PFF2 com elástico na cabeça
2. PFF2 com elástico na orelha
3. KN95
4. Cirúrgica por baixo, de pano bem ajustada por cima
5. Máscara cirúrgica
6. Máscara de pano - Usar qualquer máscara é melhor do que não usar máscara

- Quanto menos vazamentos pelas laterais a máscara tiver, mais ela vai te proteger e proteger o as pessoas no seu entorno

- Quanto maior a capacidade da máscara de filtrar as partículas, mais proteção ela vai oferecer

Sobre manchetes e chamadas de matérias sobre máscaras:

É incorreto dizer que máscaras de pano não protegem. Não é binário. O nível de proteção é menor mas ainda assim são importantes. É melhor dizer que PFF2 fornecem maior nível de proteção e nesse atual fase, são preferíveis O risco está distribuído num continuo, assim como o nível de proteção oferecido por uma máscara. Ambas os aspectos devem ser avaliados na escolha da máscara ideal.

Máscaras PFF2 fornecem maior proteção individual e coletiva, quando utilizadas corretamente

Eu compreendo e me solidarizo com a frustração de tantos que tomaram todos os cuidados e conseguiram evitar o vírus nesses quase 2 anos de pandemia, mas que acabaram se infectando nessa nova onda.

Antes de mais nada, espero que todos fiquem bem o mais rápido possível Ainda estamos numa pandemia de um vírus que se transmite pelo ar de forma muito rápido. Podemos reduzir muito os riscos mas não zerá-los. Ou seja, infelizmente se infectar pode acabar acontecendo com qualquer um de nós.

Os mecanismos de transmissão do vírus e as medidas de prevenção seguem as mesmas, independente da variante. O factual é que a Ômicron se transmite muito mais rápido. O aumento no risco precisa ser acompanhado de um aumento nos cuidados, inclusive no uso de máscaras A máscara que fornece maior nível de proteção, individual e coletivo, é a PFF2 bem ajustada ao rosto, sem vazamantos pelas laterais. Num cenário de recrudescimento da pandemia, retomar o uso da PFF2, especialmente em locais de maior risco seria importante