Carapanã Profile picture
Cronista do Armagedom. Fui host do @viracasacas https://t.co/uCbpsEu5yI Deixei meus textos no Substack https://t.co/QiN8PN9y1H

Oct 1, 2018, 8 tweets

Vejam só, documentos e relatórios oficiais do Superior Tribunal Militar mostram que a extrema direita brasileira, diretamente de dentro de unidades Polícia Militar, executou 17 das 32 ações terroristas que serviram de justificativa pro AI-5.
apublica.org/2018/10/atenta…

Os atentados desses grupos de extrema direita começaram antes daqueles de grupos de esquerda. O grupo furtou dinamite e armas do quartel general da Força Pública (antiga PM) e passou quatro meses praticando explosões e até assaltos a banco.

O grupo atacava justamente alvos que, em tese, seriam alvos da esquerda: quartel do exército, prédio do DOPS, BOVESPA, prédios de alistamento da PM e varas criminais.

Aladino Félix, mentor dos atentados, recebia ordens de Brasília. Naquela época a Ditadura enfrentava a oposição da Frente Ampla que reunia políticos de vários espectros. Os integrantes do seu grupo confessaram que o objetivo era levar a ditadura a criar um estado de exceção.

Aladino Félix era comparsa do General Paulo Trajano. Ambos sustentava uma versão fantasiosa de que a Frente Ampla contra a Ditadura planejava "um golpe contra o General Costa e Silva" usando as polícias e brigadas de vários estados.

Tudo indica que além do General Paulo Trajano a alta cúpula da Ditadura e o Serviço Nacional de Inteligência sabiam dos planos.

Aladino Félix curtia umas ufologias esotéricas.

Processos foram abertos e, apesar das confissões, as penas foram mínimas. O General Paulo Trajano nunca foi investigado ou condenado.

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